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Cabo Delgado, rica em recursos naturais e potencialmente agrícola, tem apenas 13 por cento dos 3.700km quilómetros de estrada transitáveis. A situação é agravada pelas calamidades naturais e alegada falta de dinheiro para manutenção das vias de acesso que se estão a degradar cada dia que passa. A degradação é grave nos troços que ligam as sedes distritais as dos postos administrativos e, destes, às localidades, maior parte dos quais de terra batida.
A informação foi tornada pública na sexta-feira, por técnicos da Delegação da Administração de Estrada - ANE, no quadro da visita do presidente da Assembleia Provincial de Cabo Delgado, Francisco Loureiro. Com a época chuvosa que se avizinha, Cabo Delgado espera dois cenários, o de muita de chuva e o de pouca precipitação, o que pode agravar a transitabilidade nos próximos tempos.
No entanto, mesmo faltando quase três meses para o fim de 2022, a ANE arrisca-se a dizer que no presente ano serão reabilitados 400 quilómetros de estrada nas zonas críticas, no âmbito da segunda fase de reconstrução da província de Cabo Delgado.
Jeremias Mazoio, Delegado Provincial da ANE, disse que a estrada nacional número 1 vai beneficiar brevemente de sinalização, sendo que decorre neste momento o processo de assinatura de contrato com a empresa responsável pela obra. Trata-se de um trabalho que tem em vista melhorar a sinalização e facilitar a circulação na N1. (Carta)
