A Zâmbia e Moçambique expressaram preocupação com o aumento das ameaças do crime transnacional, como tráfico de drogas, contrabando de minérios e caça furtiva, entre outros, ao longo de sua fronteira comum.
Neste contexto, os dois países comprometeram-se a continuar com a implementação e exploração de novas áreas de cooperação, a fim de fortalecer as relações existentes e melhorar a segurança de seus cidadãos.
Num comunicado conjunto emitido após uma reunião de três dias realizada semana passada, a Comissão Mista Permanente refere que os dois países continuam a enfrentar ameaças de crimes transfronteiriços, como narcotráfico, contrabando de minérios, caça furtiva, entre outros.
A Comissão Permanente Mista destacou ainda a necessidade de as instituições de defesa e segurança dos dois países fortalecerem a cooperação nas áreas de treino e partilha de informações. Também notou progressos na reafirmação da fronteira e na criação de um posto fronteiriço de paragem única em Chanida e Cassacatiza.
No seu discurso, o Ministro zambiano da Defesa e Segurança Interna, Ambrose Lufuma, observou que as instituições de Defesa e Segurança da Zâmbia e Moçambique se comprometeram a enfrentar ameaças que continuam a minar a segurança dos dois países. Ele observou que os dois países devem fortalecer a união para atingir as metas estabelecidas.
A delegação moçambicana ao encontro foi chefiada pelo ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume.
As fronteiras da Zâmbia com Moçambique, Namíbia, Angola, Congo, Tanzânia e Malawi são porosas porque em alguns lugares é apenas uma linha traçada na areia. O regime colonial que traçou essas fronteiras não se preocupou em dividir famílias e tribos. (Carta)