Por motivos passionais, neste caso traição, supostamente perpetrada a "olho nu" pela esposa, um membro da Força Local, residente em Ancuabe-sede, alvejou mortalmente a parceira e, de seguida, tirou a sua própria vida com recurso a uma arma de fogo.
Para lograr os seus intentos, o elemento da Força Local teria ido às autoridades locais, no dia 28 de Dezembro, solicitar uma arma de fogo, para efeitos de patrulhamento, mas a mesma viria a ser usada para alvejar a esposa, docente na Escola primária completa de Ancuabe. Consumado o acto, tirou a sua própria vida, aliás, o mesmo membro vinha solicitando a arma de fogo nas duas últimas semanas.
Uma fonte familiar contactada ao telefone pela "Carta" disse que o casal vivia momentos de briga nos últimos tempos, sobretudo, quando a esposa, que respondia pelo nome de começou a frequentar à distância um curso no ensino superior numa das universidades na cidade de Pemba.
Contou ainda que a mãe da vítima também se enforcou, quando recebeu a notícia do baleamento da filha, pouco depois de ter sido levada ao centro de saúde local, onde viria a perder a vida.
A mesma fonte comentou que uma das razões que fez com que o elemento da força local recebesse a arma foi que o grupo do qual fazia parte se preparava para se juntar a outro de Nanjua e Meza para desmantelar uma suposta base terrorista na região de Nanduli, ainda no distrito de Ancuabe.
Nas redes sociais já circula uma nota de condolências pela morte da docente de N3, em exercício na escola primária completa de Ancuabe-sede, emitida pelo Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia.