O partido Frelimo diz que os moçambicanos votaram no seu partido como forma de reconhecer seus feitos durante o período da Covid-19 e do terrorismo.
“Os membros e militantes da Frelimo sempre estiveram presentes, procurando formas de ajudar as populações a superar aquele momento difícil. Quero recordar os momentos dramáticos da situação do terrorismo em zonas como Mocímboa da Praia, Palma e outros, onde depois dos ataques estávamos lá a consolar e apoiar a população. Tudo isto era uma forma de preparar as bases para que, chegada a altura de pedir o voto, a população nos pudesse ouvir”, disse o Secretário-Geral da Frelimo, Roque Silva, falando à imprensa pouco depois da divulgação dos resultados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
“Estamos conscientes de que o processo de confirmação dos resultados ainda não terminou, caberá ao Conselho Constitucional (CC) a proclamação dos resultados. Mas também temos consciência de que ainda há processos que correm nos tribunais e no Conselho Constitucional. A Frelimo continuará a aguardar com muita serenidade pelo desfecho desses processos”, frisou.
Segundo Roque Silva, a Frelimo neste momento é grata a todos os moçambicanos que depositaram o seu voto de confiança no partido. “O sucesso das eleições de 11 de Outubro é fruto do envolvimento de toda a sociedade moçambicana porque demonstra uma vez mais que Moçambique tem um povo comprometido com a democracia”.
Para Roque Silva, a vitória da Frelimo nestas eleições autárquicas começou a ser preparada em 2018. “Depois das eleições de 2018, o Presidente Filipe Jacinto Nyusi em balanço realizado no Comité Central disse que a campanha para as eleições de 2023 começou e fomos nos empenhando, trabalhando com as bases, com os órgãos do partido, participando de forma activa em momentos bons e difíceis da vida do nosso povo, em busca de consolidação de confiança deste mesmo povo”. De referir que a Frelimo foi proclamada pela CNE vencedora em 64 autarquias do país. (M.A)