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quarta-feira, 02 janeiro 2019 11:10

Menos malária e diarreias em 2018

Os casos de doenças de origem hídrica – especificamente malária e diarreia – reduziram no país no ano findo, em comparação com 2017. A informação foi dada há dias Benigna Matsinhe, Directora Nacional de Saúde Pública, durante o Conselho Coordenador do Instituto Nacional Gestão de Calamidades. Ela disse que, desde o início do ano até ao dia 14 de Dezembro de 2018, foram notificados no país 7.024.815 casos de malária, dos quais resultaram 740 óbitos, contra as 7.180.033 ocorrências, que deram origem a 851 óbitos, registadas em 2017. Em termos percentuais, no referente à malária, verificou-se uma redução em 13% do número de mortes.

 

As províncias de Cabo Delgado, Zambézia, Inhambane e, sobretudo, Nampula são as que apresentaram um aumento no número de doentes. Na mesma ocasião, Benigna Matsinhe anunciou que até ao dia 14 de Dezembro de 2018, a situação epidemiológica, de uma forma geral, caracterizou-se por uma redução de casos de diarreias em 15%, tendo passado de 653.242.458 casos notificados – dos quais resultaram 198 óbitos –, em 2017, para 567.389 e 146 mortes, em 2018. No concernente a esta epidemia, as províncias de Cabo Delgada, Nampula, Niassa, Sofala, Tete e Zambeze lideram a lista de ocorrências assinaladas. (Evaristo Chilingue)  

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