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O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) recusou, na última semana, a entrada, no território nacional, de 14 estrangeiros por não reunirem requisitos necessários para o efeito.
De acordo com a nota de imprensa partilhada esta quinta-feira, pelo SENAMI, 10 indivíduos (cinco nigerianos, um ruandês, um ganês, um indiano, um togolês e um beninense) foram interditos por não apresentarem o visto correspondente ao motivo da viagem (visto de trabalho); três por falta de clareza em relação ao local de hospedagem (dois nigerianos e um angolano); e um (somali) por posse de visto falso.
“A falta de visto de trabalho tem sido um dos principais motivos de recusa de entrada no país, sendo que, de 01 a 19 de Fevereiro corrente, dos 61 cidadãos estrangeiros recusados de entrar no país, 34 (56%) foram-no por falta de visto de trabalho”, refere o documento.
Ainda na semana de 13 a 19 de Dezembro, as autoridades migratórias registaram 17.154 viajantes, sendo 7.913 entradas e 9.241 saídas, contra 112.440 de igual período de 2020, o que representa uma redução em 85%.
Com a reabertura das fronteiras na África do Sul, o movimento migratório aumentou em 8%, pelo que o posto transfronteiriço de Ressano Garcia (província de Maputo), a maior fronteira terrestre do país, voltou a registar um fluxo considerável de passageiros, ao assinalar a passagem de 6.327 pessoas, seguido pelos postos de travessia de Machipanda (Manica) com 1.397 viajantes e de Mavalane (cidade de Maputo) com 1.533 indivíduos. (Marta Afonso)
