A partir da próxima semana, na segunda-feira, Moçambique vai assistir ao julgamento das “Dívidas Ocultas”, o maior escândalo de corrupção centrada nas finanças públicas, no pós-independência. Nomes sonantes da advocacia moçambicana vão desfilar. Houve algumas trocas de advogados por parte dos réus. Gregório Leão, o antigo Director Geral da secreta moçambicana (o SISE), mantém confiança nos serviços do famoso causídico Abdul Gani Hassan, mas António do Rosário preferiu trocá-lo por Alexandre Chivale.
A antiga secretária particular do Presidente Armando Guebuza, Inês Moiane e Ndambi Guebuza continuam a apostar em Chivale e Isálcio Mahanjane. Por vez, Ângela Leão (mulher de Gregório Leão) vai às barras com o apoio do Dr Damião Cumbana, e Cipriano Mutota, antigo quadro do SISE vai ser assistido por Rodrigo Rocha. O principal réu do caso, Teófilo Nhangumele, terá como seu defensor Lourenço Malia, assim como o amigo de Ndambi, Bruno Langa.
O antigo Conselheiro Político de Armando Guebuza, Renato Matusse, vai ser defendido por uma tríade de peso: uma velha raposa”, Teodoro Waty, e duas promessas em ascensão, Salvador Nkamati e Jaime Sunda. E o causídico Mahomed Bachir vai defender a irmã de Ângela Leão, Nbanda Heening. (Carta)