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quinta-feira, 18 julho 2019 06:44

Um tomateiro chamado INE

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Jeová seja louvado!!! Mas que tomates, meu Deus do céu!!! Se não conhecêssemos o próprio agricultor, o Rosário, diríamos que são tomates de plástico. Mas, não! São de verdade mesmo. Nós conhecemos esses tomates. O Rosário nos habituou. 

 

Há uns gajos que pretendem manipular o genoma dos tomates do Rosário. Querem que o cota venda tomates geneticamente modificados. O velhote disse que nunca produziu alimentos transgénicos e não pode colocar no mercado tomates que não são da sua machamba. 

 

Aquilo chama-se não levar desaforo para casa. Aceitar os números da Cê-Ene-É/STAE é pôr em causa toda uma instituição tecnicamente competente como é o INE. Deixar as coisas assim como a FRELIMO quer, é dar tiro no próprio pé. É o mesmo que dizer que Rosário Fernandes e sua equipa não estão a fazer nada. É o mesmo que dizer que todo o  CENSO 2017 não valeu. Daí o Rosário Fernandes mostrar toda a sua machamba de tomates daquela maneira. É como quem diz, façam todas as m*rdas e falcatruas, mas não sujem o meu trabalho. Não ponham em causa a minha competência técnica. 

 

Uns tomates daqueles na Pê-Gê-Ere e outros no Cê-Cê seria suficiente para acabar com esse cancro de gatunagem e cara-de-pau que se institucionalizou aqui na banda. Já nem estaríamos a falar desses vícios cancerígenos a que estamos habituados. Bom senso e razoabilidade. Quando o diploma não interfere no bom funcionamento dos órgãos vitais do corpo humano. Quando o encéfalo e o intestino grosso convivem pacificamente. 

 

O tomateiro do INE é um verdadeiro campo de demonstração de resultados. Um espaço de aulas práticas de produção de tomates originais em grande escala. Um viveiro sem adubos químicos. Um campo de ensaio de virtudes.

 

Os sentinelas do sistema têm no INE o ponto de referência de que é possível viver sem confundir boca com c*. 

- Co'licença!

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