O anúncio pelo Ministério Público da abertura de um processo contra o advogado Chivale é o exemplo dúbio de uma justiça supersónica. Na tenda da BO foram vertidas várias situações de eventual branqueamento de capitais, como é o caso do condomínio turco na Matola e de proprietários de casas de câmbios, mas nenhum processo autónomo foi anunciado. O Ministério Público devia evitar este registo persecutório, com cheiro a vingança contra um grupo que abraçara a narrativa de que o julgamento é político, vituperando a seu bel prazer contra a PGR, num jogo de gato e rato sem qualquer interesse para a justiça. Houve indícios de práticas criminais envolvendo muitas figuras. Então, que se actue contra todos.