Com vista a promover laços empresariais entre Moçambique e a China, o Standard Bank vai organizar, na próxima terça-feira, dia 19 de Fevereiro, em Maputo, um workshop, através do qual se pretende demonstrar o relacionamento especial que o banco mantém com a comunidade chinesa no País. No evento, enquadrado nas celebrações do novo ano chinês – ano do porco -, que decorrem desde o dia 5 de Fevereiro, o Standard Bank vai apresentar soluções financeiras de que dispõe, visando ajudar aos clientes chineses na realização dos seus investimentos e negócios.
O Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) detém 20 por cento do Grupo Standard Bank, uma parceria que torna o investimento chinês em Moçambique mais cómodo e fácil, dada a experiência de ambas as instituições. Através desta parceria estratégica, o Standard Bank tem explorado oportunidades com vista a expandir a cooperação para novas áreas de negócio e ajudar a comunidade empresarial chinesa em Moçambique não somente para efeitos de socialização, como também para efectuar transacções e negócios de forma mais contínua. Na banca de retalho, o Standard Bank tem trabalhado por forma a trazer novas soluções para facilitar as remessas pessoais entre Moçambique e a China, o que vai permitir a realização de pagamentos internacionais online directos entre as pessoas e entre as empresas, num processo gerido por equipes de especialistas dedicados, melhorando, desta forma, a conveniência e reduzindo os custos para os clientes.
É neste contexto que o Standard Bank se tornou no primeiro banco comercial a efectuar a conversão de Meticais para Yuan (moeda chinesa), nos seus balcões de atendimento, em todo o País, o que tornou possível o pagamento de facturas de importação directa em moeda chinesa. Trata-se de inovações que concorrem para alavancar o investimento daquele país asiático em Moçambique, através do financiamento ou oferta de serviços bancários, que tornam as operações mais fáceis e seguras. Uma das vantagens oferecidas pelo Standard Bank é o facto de ter, na sua vasta equipa, especialistas em diversas áreas, tais como petróleo e gás, agricultura, infraestruturas, entre outras, que podem dar suporte aos investidores chineses.
Importa realçar que as trocas comerciais entre os dois países registaram um aumento significativo em Janeiro de 2017, atingindo os 168 milhões de dólares norte-americanos, valor que representa um crescimento de 2,24% em comparação com o que se verificou em igual período em 2016. Com efeito, as empresas chinesas venderam produtos no valor de 120 milhões de dólares, mais 2,16% face a 2016, e compraram bens no montante de 47 milhões de dólares. Entre os produtos exportados de Moçambique para a China o destaque vai para a madeira, sendo que os bens de importação incluem electro-domésticos e equipamentos para a construção e a indústria. (FDS)
Um trabalho assinado pelo fotógrafo Luís Mileu e pelo escritor Ricardo Henriques que durante duas semanas, estiveram em Cabo Delgado e em Nampula a convite da Helpo para captar a realidade em que vivem muitas crianças moçambicanas. Dessa viagem pelo norte do país resultou o trabalho que agora vai ser apresentado em Maputo. O evento conta com a presença da Embaixadora de Portugal em Moçambique, Maria Amélia Paiva, e com a participação dos dois autores da mostra que irá estar aberta ao público até ao dia 29 de Março. A exposição mostra os rostos e conta a história de 20 crianças que vivem em zonas rurais vulneráveis, evidenciando também o retrato das comunidades em que estão inseridas. Com este projeto a Helpo pretende deixar uma mensagem forte de que através do acesso à educação qualquer criança pode ser o que quiser, até mesmo Presidente da República. Acredita que a educação pode transformar a vida de milhões de crianças, alertando para a importância de deixar que as crianças sejam simplesmente crianças, com direito a poderem sonhar. Depois da cidade de Maputo, a exposição ‘Futuros Presidentes de Moçambique’ vai percorrer outras regiões do país, podendo ser visitada também em Nampula, Ilha de Moçambique e Beira.
Sobre a Helpo: Presente em Portugal, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, a Associação Helpo tem como objetivo prestar apoio às populações mais vulneráveis de países com baixo índice de desenvolvimento humano. Nos Países em Vias de Desenvolvimento trabalha junto das instituições locais para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente das áreas ligadas à infância, educação e saúde materno-infantil e nutricional, setores chave da sua intervenção. A Helpo chega a mais de 19 mil crianças em situação vulnerável.
(13 de Fevereiro, às 18Hrs no Centro Cultural Português)
Show para curtir os sons Purple Haze, Stacey, Stood, Sat, Ovrdsd e desfrutar de uma experiência sonora e visual diferenciada. Bruno E. Saranga, mais conhecido como PIZZAW/PINEAPPLES, nasceu em 26 de dezembro de 1998. É conhecido como cantor, compositor, multi-instrumentista e director de cinema. Em 2016 lançou seu primeiro EP chamado Cloud 30, com Purple Haze como 1º single e em 2018 o projecto Passeio. Os dois projectos lançados incluem singles que fazem vibrar o público: Stacey, Stood, Sat e Ovrdsd. Pizza colaborou com artistas como Iron Br11, Smoller Sitoe, DreamInc e Michaluk Abdula. Ele também trabalhou em um pequeno número de filmes lançados no Vimeo.
(15 de Dezembro, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)
No dia em que comemora 60 anos de vida, o Presidente da República Filipe Nyusi parte de viagem para a Etiópia, onde vai participar numa cimeira de Chefes de Estado no âmbito do Mecanismo Africano de Revisão de Pares (MARP). Ou seja, ao invés de embarcar em cerimónias de celebração efusivas, como fizeram outros presidentes no passado, Nyusi optou por ir trabalhar, fugindo até a muitas iniciativas isoladas de felicitações que estão a acontecer em quase todo o país, dissipando quaisquer dúvidas de que tenha sido da iniciativa do Governo a romaria de "hossanas" que estava a ser engendrada em departamentos do Governo ao nível central e local, e até de agentes culturais e empresários.
O MARP é um instrumento instituído pela União Africana em 2003, de adesão voluntária, que avalia o compromisso dos estados aderentes com os princípios, prioridades e objectivos de boa governação política, económica e corporativa defendidos por esta organização continental.
Durante a cimeira, que terá lugar hoje (sábado), Moçambique irá apresentar o segundo relatório de avaliação do país, o qual descreve os progressos realizados por Moçambique nas categorias de Democracia e Governação Política, Gestão e Governação Económica, Governação Corporativa e Desenvolvimento Sócio-económico.
A agenda da cimeira inclui a apresentação dos relatórios de avaliação da Libéria e da Costa do Marfim, para além da confirmação de novos membros do Painel de Pessoas Eminentes do MARP. Moçambique junta-se ao Uganda e ao Quénia como únicos países que realizaram uma segunda avaliação do MARP, e o primeiro país da África Austral a fazê-lo.
Moçambique aderiu ao instrumento na altura da sua criação, em 2003, iniciando a sua primeira avaliação. Em Dezembro de 2017, no terceiro ano da sua governação, Filipe Nyusi, assinou um memorando de entendimento para a segunda avaliação de Moçambique.(Carta)
A petrolífera francesa, Total, anunciou ontem uma descoberta significativa de gás condensado nas prospecções de Brulpadda, nos blocos 11B/12B na base Outeniqua, a 175 quilómetros da costa da África do Sul, segundo comunicado oficial. O poço em questão tinha 57 metros de gás líquido condensado, e após o sucesso do principal objectivo, aprofundaram mais 3,633 metros com igual sucesso, com o auxílio do um navio de última geração.
“Temos o prazer de anunciar a descoberta da Brulpadda, que foi perfurada num ambiente desafiador em águas profundas”, referiu Kevin McLachlan, Vice-Presidente sénior de exploração da Total. “Com esta descoberta, a Total abriu um novo jogo de gás e petróleo de classe mundial e está bem posicionada para testar várias perspectivas de continuação no mesmo bloco”, referiu o esmo responsável.
Após o sucesso da Brulpadda e a confirmação do seu potencial, a Total e os seus parceiros planeiam licenças para mais explorações. Note-se que os blocos em questão ocupam uma área de 19 mil quilómetros quadrados, com profundidades entre 200 e 1.800 metros, obtendo a Total 45% de participação, ao lado da Qatar Petroleum (25%), CNR internacional (20%) e Main Street, um consórcio sul-africano (10%). (Carta)
Diversas embarcações de pesca provenientes da China acabam de chegar aos portos de Maputo e Beira, comprovando o que “Carta” escreveu em Dezembro, nomeadamente anunciando a vinda a Moçambique de dezenas de arrastões chineses já licenciados para operar nos nossos mares e na albufeira de Cahora Bassa, em Tete. No porto de pesca de Maputo podem ser vistas seis embarcações com bandeira chinesa, atracadas há dias. No porto da Beira, foram avistadas outras embarcações em número não apurado. Nas boias de acesso ao porto da Beira também há embarcações aguardando a entrada nas aguas territoriais de Moçambique, de acordo com uma pesquisa efectuada pelo nosso jornal junto da plataforma Maritme Traffic.
Em Janeiro deste ano foram avistadas novas embarcações chinesas no porto de Maputo, que acabaram por zarpar para destino incerto. A maioria dos barcos recém-chegados à Beira já começaram a capturar camarão, incluindo no presente defeso, contaram fontes de “Carta”. De acordo com um documento elaborado pela Administração Nacional das Pescas (ADNAP), em nossa posse, o esforço de captura na pescaria de peixe por arrasto vai aumentar consideravelmente, com a entrada de 51 novas embarcações pertencentes a 6 empresas.
O documento chama-se “Plano de Quotas e presenças para a Campanha de Pesca de 2019” e foi enviado ao Ministro do Mar, Aguas Interiores e Pescas, Agostinho Mondlane, no passado dia 7 de Janeiro. O documento confirma a entrada massiva de embarcações não só na pescaria de peixe no alto mar mas também no já conturbado sub-sector da pesca de kapenta, na albufeira de Cahora Bassa, onde armadores denunciaram recentemente uma séria de problemas, entre os quais a sobre-captura, a pesca ilegal, a escassez do recurso e a ausência de planos de gestão ambiental. O documento indica, no entanto, que para a pescaria de kapenta em 2019 foram aprovados “17 projectos que correspondem a um total de 51 novas embarcações”.
“Carta” retoma o assunto com mais detalhe na sua edição de segunda-feira. (M.M.)
A Escola Secundária das Acácias (ESDA), adstrita à Universidade Politécnica, conta, a partir do presente ano lectivo, com novas instalações, construídas de raiz, com vista a conferir mais comodidade aos alunos.
Erguidas no bairro Triunfo, na cidade de Maputo, numa área de 3000 metros quadrados, as novas instalações comportam um bloco de três pisos, com 24 salas de aula, com capacidade para 25 a 35 alunos, dois laboratórios de informática, um laboratório de física, química e biologia, um auditório, uma biblioteca, uma sala de leitura, entre outros compartimentos, tais como reprografia, sala de professores, gabinete administrativo e centro social.
Entretanto, e porque o curriculum da Escola Secundária das Acácias inclui a prática de actividades extracurriculares, dentre as quais o desporto, as instalações incluem, ainda, um campo de jogos numa área coberta de 394 metros quadrados. Intervindo na cerimónia de apresentação e entrega das instalações à comunidade académica realizada na última terça-feira, 5 de Fevereiro, Lourenço do Rosário, presidente do Conselho de Administração do Grupo IPS, entidade instituidora da ESDA e Universidade Politécnica, referiu que a infra-estrutura reúne todas as condições indispensáveis para um ensino secundário de qualidade. Com as novas instalações, enfatizou Lourenço do Rosário, “renovamos o compromisso de continuar a ministrar um ensino que nos traga segurança e um ensino superior mais tranquilo. Assumimos a responsabilidade de garantir que não haja a acusação das instituições do ensino superior de que os alunos vão às universidades mal preparados”.
Na ocasião, a directora-geral do Instituto Médio Politécnico (IMEP) e das Escolas Secundárias da Politécnica (ESDP), Natália Folgado, apontou o facto de os alunos da 10ª e 12ª classes terem obtido, nos exames nacionais de 2018, 98% e 100% de aproveitamento como prova da qualidade do ensino ministrado na ESDA.
Natália Folgado considera que as novas instalações, associadas ao crescimento da ESDA, constituem um grande desafio no que diz respeito ao ensino.
“O nosso desafio é garantir cada vez mais a qualidade de ensino e a formação de cidadãos para uma sociedade que se mostra cada vez mais competitiva, mais exigente, reflectindo a referência na qual se transformou a nossa escola”, afirmou Natália Folgado. Importa referir que, para o presente ano lectivo, a Escola Secundária das Acácias inscreveu mais de 850 alunos, que, para além das actividades curriculares e extracurriculares, terão ao seu dispor um serviço de apoio psicológico, prestado pelo Gabinete de Atendimento Psicológico (GAP) da Universidade Politécnica. (FDS)
A petrolífera Exxon Mobil está a procurar propostas para a realização de atividades de prospeção ao largo da costa de Moçambique, de acordo com um anúncio publicado na imprensa moçambicana de hoje. A firma norte-americana convida "prestadores de serviços de aquisição de dados ambientais e geotécnicos" para testar amostras em três blocos de exploração ‘offshore' (no mar): Angoche A5-B, Zambeze Z5-C e Zambeze Z5-D.Os três blocos, situados sensivelmente na zona centro da costa moçambicana (que tem cerca de dois mil quilómetros de comprimento), foram atribuídos a um consórcio liderado pela companhia petrolífera durante o quinto concurso internacional de petróleo, lançado pelo Governo moçambicano, em 2014, em Londres.
Além da Exxon Mobil, com 50% de participação, o consórcio inclui a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH, empresa estatal moçambicana) com 20%, a Rosneft com 20% e a Qatar Petroleum com 10%. Os contratos para prospecção e eventual exploração foram assinados em outubro. "A nossa ambição é trabalhar com o Governo moçambicano, com o objetivo de desenvolver o potencial do país e garantindo, ao mesmo tempo, que os recursos beneficiem também as comunidades", afirmou Jos Evens, diretor geral da ExxonMobil em Moçambique, na altura.
A petrolífera já está presente noutro consórcio que deverá começar a explorar gás natural na Área 4, norte do país, a partir de 2022. Os parceiros da Área 4 são a Eni (25%), a ExxonMobil (25%), a CNPC (20%), a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (10%), Kogas (10%) e Galp Energia (10%). (Lusa)
Damas de cristo é um movimento cultural feminino composto por várias artistas de diferentes religiões. Este movimento reúne e motiva mulheres a não desistirem de seus sonhos e conquista de espaço e oportunidade nas suas carreiras. Com este show, pretendemos angariar fundos para uma criança de 5 anos de idade que sofre de um tumor e levar o amor ao próximo através da arte.
(09 de Fevereiro, das 17 às 20Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)
Isaltina de Sales Lucas foi hoje exonerada do cargo de Vice-Ministra da Economia e Finanças. A notícia foi avançada pela TVM, citando uma fonte da Presidência da República. Não foi explicada a razão da sua exoneração. Aquando da contratação das chamadas “dívidas ocultas”, em 2013/14, Isaltina desempenhava o cargo de Directora Nacional do Tesouro e deu pareceres positivos para a avalização da operação pelo antigo Ministro Manuel Chang.
Ela foi depois indicada para membro do “board” da Ematum, tendo recebido remunerações em virtude dessa posição. Ela consta de uma lista de 16 figuras sobre as quais a PGR exige responsabilidades financeiras pelo seu papel na contratação das dívidas ocultas.
Este processo encontra-se em apreciação numa das secções do Tribunal Administrativo. A infracção prevista para cada um dos 16 é uma multa correspondente a soma de alguns salários. “Carta” sabe que Isaltina Lucas não foi constituída arguida no âmbito do processo 1/PGR/2015, sobre as dívidas ocultas, que já tem cerca de 30 figuras sobre as quais existem indícios forte de participação criminosa no calote. (Carta)