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quarta-feira, 21 novembro 2018 13:08

Atacados de forma nuclear

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Nesta terça-feira, Rogério Zandamela, Governador do Banco de Moçambique, disse que o sistema informático nacional foi alvo de um ataque cibernético nuclear. O dedo acusador foi apontado à Bizfirst, os donos do software usado pela Sociedade Interbancária de Moçambique, SIMO. Estranho é que diante um tamanho ataque, "nuclear", não tenham sido acionados (pelo menos não se sabe até ao momento) os devidos mecanismos que o Estado tem para se prevenir de situações que atentam com a soberania, tal como se tem dito.


Ataque cibernético é crime (uma ação praticada por hackers e consiste na transmissão de vírus que infetam, danificam e roubam informações de computadores e demais bancos de dados online). Ataques cibernéticos costumam ser feitos por criminosos que atuam no ambiente on line e é um crime informático. Desde 2014, que o país possui legislação sobre a matéria. Porque não atuar?


Pior ainda quando o atacante é aparentemente uma empresa "mesquinha" como deu a entender o governador do Banco Central aos deputados da comissão do Plano e Orçamento, uma questão se levanta , agora sim, penso eu, de soberania. Como é uma nação inteira não se previne de atos criminosos protagonizados por "mesquinhos" ? Como é que o Estado não tem um "backup” para contornar tal situação. É disto que, a esta altura, vou refletindo, dos múltiplos danos causados a todos nós, porque simplesmente tivemos o nosso dinheiro “refém” de um cenário de ping-pong de acusações onde a maior vitima nada tinha a ver com o jogo.

Sir Motors

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