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Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

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A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), detida pelo Governo moçambicano, recorreu a bancos públicos estrangeiros para contrair empréstimos que vão permitir à companhia entrar na produção de gás natural na bacia do Rovuma, anunciou a empresa.

 

"A nossa aposta não foi para os bancos comerciais, mas sim para as agências de exportação de crédito, que são patrocinadas por governos", declarou o presidente da ENH, Omar Mithá, citado hoje pelo diário Notícias.

 

Omar Mithá não adiantou o montante que a empresa solicitou junto dos bancos, mas frisou que equivale a 15% da sua participação nos consórcios de gás natural na bacia do Rovuma.

 

A ENH, prosseguiu, aguarda o desembolso dos empréstimos que pediu para poder realizar capital no investimento de 25 mil milhões de dólares (22,2 mil milhões de euros), anunciados no dia 18 do mês passado em Maputo pelo consórcio liderado pela petrolífera norte-americana Anadarko.

 

"Não tendo liquidez, fomos obrigados a recorrer a empréstimos como forma de garantir a nossa participação neste importante projeto", declarou Omar Mithá. O responsável assinalou que a ENH vai reembolsar o crédito à medida que os projetos de produção de gás se forem desenvolvendo.

 

"Vamos poder pagar esta dívida e acredito que eles também estão bastante sensibilizados, a julgar pelos últimos desenvolvimentos", frisou Mithá.

 

Além da Decisão Final de Investimento (DFI) anunciada pela Anadarko para a Área 1 do Rovuma, um consórcio liderado pela italiana ENI vai também anunciar o seu investimento, no final deste ano, para a Área 4. (Lusa)

O WhatsApp deu um ultimato nesta semana aos que não compraram um celular novo ou não actualizaram seu sistema operacional em mais de seis anos: o aplicativo de mensagens deixará de funcionar em breve em modelos de smartphone que a empresa não considera mais interessantes para hospedar sua plataforma.

 

A lista é ampla e afecta os telefones da Apple e de outras marcas.

 

Caso você tenha um celular Android, todos aqueles com o sistema operacional 2.3.7 ou anterior serão afetados. Se tiver um iPhone, aqueles com o iOS 7 ou versão anterior sofrerão com a decisão do WhatsApp.

 

"Nas seguintes plataformas, não é possível criar novas contas ou reverificar contas existentes", disse a empresa num artigo actualizado do seu site de perguntas e respostas. "No entanto, se você já usa o WhatsApp, pode continuar usando-o até Fevereiro de 2020."

 

A medida inclui, entre outros, modelos que usam sistemas Android desatualizados, como o Samsung Galaxy S3, o Galaxy Nexus do Google ou o Sony Xperia S. No caso do iPhone, serão afetados o iPhone 3G, 3GS ou iPhone 4. O mesmo vale para o Nokia S40, Windows Phone com sistema operacional 8.0 e Blackberry 10.

 

Mas se você é um dos poucos que usa o sistema operacional Windows Phone, o prazo final é 31 de Dezembro, quando o aplicativo não estará mais disponível na loja online do Windows, a Microsoft Store, "e é possível que já não esteja disponível a partir de 1 de Julho de 2019 ", alertam os responsáveis pelo WhatsApp.

 

A Microsoft lançou o Windows Phone em 2010, mas não teve muito sucesso com o aparelho. Apenas 0,24% dos telefones do mundo o usam, de acordo com o site de análise de tráfego Statcounter.

 

"Como não estamos mais desenvolvendo o aplicativo para esses sistemas operacionais, algumas das funções podem parar de funcionar a qualquer momento", explica a empresa.

 

Como saber se seu celular será afetado?

 

O WhatsApp não listou os modelos de celular afectados, mas os sistemas operacionais, que é o que o usuário deve verificar. Se você usa Android, acesse o menu "Configurações" do seu aparelho e procure a secção "Sobre o dispositivo" e depois "Info.software", onde encontrará a versão do sistema operacional que está instalada.

 

Se tiver um iPhone, procure a opção "Geral" no menu "Ajustes" e clique em "Sobre" para verificar sua versão do iOS. Você pode tentar atualizar o sistema, embora isso não seja possível em todos os casos. (BBC)

Agencia Metropolitana

A Agência Metropolitana de Maputo (AMT) conta a partir desta quarta-feira, 3 de Julho, com novas instalações e mais de 100 novos autocarros do Governo a serem entregues nos próximos dias, para o transporte público urbano, dos quais 60 para a zona metropolitana de Maputo e 40, para as cidades e vilas do país.

 

Trata-se de uma medida de estruturação no sector dos transportes em implementação desde 2015, que prevê a aquisição de 1.000 autocarros (Plano 1.000), uma iniciativa lançada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.

 

Falando à margem da cerimónia de inauguração das novas instalações da AMT, a vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo, disse que a medida de estruturação tem por objectivo a alocação de autocarros aos operadores públicos, privados e cooperativas, visando a melhoria no sistema de transporte urbano e peri urbano.

 

Na ocasião, Manuela Rebelo referiu-se igualmente a algumas inovações implementadas no âmbito do “Plano 1000”: “A título de exemplo, nós vamos implementar, ainda este mês, uma plataforma electrónica para a localização e gestão da frota de autocarros denominada Txapita”.

 

A implementação desta iniciativa visa absorver a procura de forma mais rápida, fornecendo aos utentes a informação em tempo real sobre as rotas disponíveis, fluxo de cidadãos, em função da disponibilidade.

 

Por seu turno o presidente do Conselho de Administração (PCA) da AMT, António Matos, referiu que para além da plataforma Txapita, está igualmente prevista para este mês a introdução da viatura mista, que é uma solução local direcionada às áreas peri-urbanas e rurais com estradas de difícil acesso. “A mesma é projectada para acoplar a um chassis mais robusto, adaptado às condições dos nossos passageiros”, afirmou.

 

Em Agosto, segundo acrescentou o PCA, será introduzido o bilhete electrónico. Este modelo enquadra-se nos diversos conceitos de mobilidade com a introdução de cenários de interoperabilidade alargada onde haverá o autocarro, o comboio e o barco em simultâneo. “Em termos práticos deixaremos de ter um papel e passamos a ter um cartão electrónico, que armazena a informação automaticamente”.

 

Importa referir que o cartão integral de transporte público vai integrar serviços financeiros como Mpesa e Ponto24, permitindo o pagamento de serviços e a transferência de valores, podendo viajar com mesmo cartão em comboio, transporte rodoviário e de barco.(FDS)

quinta-feira, 04 julho 2019 14:50

Música / Chude Mondlane

chudeMondlaneO retorno da cantora moçambicana Chude Mondlane com o novo ″EP″ ao vivo onde retrata o amor, a paixão, a memória e a família. O espectáculo é uma mistura de gêneros e rítmicos musicais da diáspora moçambicana e africana tais como a Marrabenta, o Xigubo, o Jazz, a Salsa e o Afrobeat que se mistura á Bossa Nova em torno de uma só criação.

 

(05 de Julho, às 18 Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

quinta-feira, 04 julho 2019 14:48

Cinema / A Guerra da Beatriz

O primeiro filme de ficção a sair de Timor-Leste, uma das mais novas nações do mundo. 16 Anos depois do marido de Beatriz desaparecer durante um massacre brutal pelas forças de ocupação, ela está perturbada com o misterioso retorno: ele é o jovem que ela perdeu ou é um impostor. Idioma: Tétum com legendas em Inglês.

 

(08 de Julho, às 19 Hrs no Centro Cultural Brasil-Moçambique)

quinta-feira, 04 julho 2019 14:45

Literatura / Escritor (a) do Mês

 “Se me quiseres conhecer: Noémia de Sousa por Calane da Silva”. A sessão será dinamizada pelo reconhecido poeta, escritor e jornalista Calane da Silva, na Biblioteca do Camões - Centro Cultural Português. Durante este encontro, Calane da Silva propõe uma apresentação do livro que se encontra a preparar sobre a escritora Noémia de Sousa, a (re) leitura de algumas obras da autora e uma troca de impressões com o público presente.

 

O Camões – Centro Cultural Português em Maputo promove mensalmente no espaço da Biblioteca, a iniciativa Escritor do Mês, que visa promover a leitura, sobretudo junto dos mais jovens, e contribuir para um melhor conhecimento e divulgação de escritores e obras em língua portuguesa. A obra e a biografia do autor escolhido são revisitadas e analisadas. Todos os meses tem sido escolhido um escritor consagrado e, em parceria com instituições de ensino superior, associações e grupos de teatro, é realizada uma selecção de textos do autor e apresentada publicamente uma sessão que permite também explorar a possibilidade de dizer o texto literário. Escrita e oralidade estão, assim, também em foco nestas sessões.

 

Notas Biográficas: Noémia de Sousa nasceu em 1926 na Catembe e faleceu em Cascais (Portugal) em 2002. O pai de Noémia era originário de uma família luso-afro-goesa da Ilha de Moçambique e a mãe era natural de Bela Vista, filha de um chefe ronga, Belenguana. É autora de uma densa obra poética que representa a resistência da mulher africana e a luta do povo pela sua liberdade. O talento para escrita começou a ser praticado fazendo jornais de parede com os irmãos e, muito cedo, Noémia foi convidada a colaborar para o jornal da Mocidade Portuguesa.

 

 Noémia de Sousa sempre privilegiou a publicação dos seus poemas na imprensa, por achar que isso teria mais impacto nos jovens. Só muito tarde é que cedeu ao convite de publicar o seu único livro, Sangue Negro (2001), que reúne 46 poemas, escritos entre 1948 e 1951. Esse foi um período muito intenso no qual Noémia conviveu por perto com outras figuras tutelares das artes e letras de Moçambique: Ruy Guerra, Ricardo Rangel, João Mendes, José Craveirinha, Virgílio de Lemos, entre muitas outras. Foi assim que os textos apareceram na imprensa moçambicana (O Brado Africano, Itinerário, Msaho), angolana (Mensagem) e, mais tarde, portuguesa (Notícia de Bloqueio, Moçambique 58, Vértice). Após ter criado o movimento Negritude com José Craveirinha, em 1951 Noémia fugiu para Portugal para escapar à PIDE. Em Lisboa, cruzou-se com “geração da utopia”, que procurava promover a independência dos países africanos.

 

Noémia trabalhou lado a lado com os nacionalistas africanos da atualidade: Amílcar Cabral, Mário de Andrade, Marcelino dos Santos, Lúcio Lara, Agostinho Neto, Francisco José Tenreiro. Tendo sido perseguidos em Lisboa, muitos desses jovens fugiram para França.

 

Noémia ficou a viver em Paris, trabalhando na Embaixada de Marrocos até 1973, altura em que voltou para Portugal para trabalhar na agência Reuters. “Enquanto voz da Negritude, a voz de Noémia não é uma exaltação narcisista gratuita do ser negro, mas é do ser negro enquanto objeto da sujeição económica, cultural ou racial” (Francisco Noa). É uma poesia que “acaba por integrar elementos ideológicos que lhe permitiram funcionar simultaneamente como Manifesto estético e Manifesto político” (Fátima Mendonça). Pela sua influência nas gerações de poetas que se seguiram, Noémia de Sousa é considerada como a “Mãe dos poetas moçambicanos”.

 

(08 de Julho, às 18Hrs no Centro Cultural Português)

Com o recente levantamento das restrições no fornecimento de água potável à província e cidade de Maputo, mais de 14 mil clientes da empresa Águas da Região de Maputo, (AdeM), dos bairros Jonasse, Campoane, Mapulene, Chiango, Laulane e Maxaquene B, passaram a beneficiar do fornecimento do precioso líquido sem interrupções.

 

Este incremento no número de consumidores, resulta do acordo alcançado entre o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi e o Rei Mswati III, do Reino de eSwatini, que permitiu à empresa AdeM produzir, a partir da sua Estação de Tratamento de Água de Umbeluzi (ETA), localizada em Boane, província de Maputo, 209.875 metros cúbicos de água, por dia, isto é, um acréscimo na ordem de 13 por cento em relação à anterior distribuição.

 

José Barata, director de projectos da AdeM, disse que devido à localização física dos bairros beneficiários de melhorias no abastecimento de água, os Centros de Distribuição (CD) da Matola Rio, que fornecem os bairros de Juba, uma parte de Campoane, e Jonasse, que outrora sofreram restrições, já registam melhorias significativas no fornecimento.

 

Ainda em relação ao levantamento das restrições, o director de projectos, referiu que o CD de Laulane, que actualmente está a beneficiar de uma linha de reforço no transporte de água, cuja execução está em 75 por cento, vai permitir melhorias substanciais na distribuição da água, com um caudal maior, para a zona da Sommerschield, no centro da cidade de Maputo.

 

“Nós tínhamos cerca de 14 mil clientes que recebiam água com restrições. Estes já estão a receber água sem interrupções. As obras em execução vão permitir aumentar a cobertura e o número de clientes. Neste momento, já existem condições para fazer novas ligações e ultrapassar a cifra actual de 250 mil clientes da AdeM”, afirmou o director de projectos.

 

Por outro lado, o bairro Maxaquene B, que tinham sido igualmente afectado pelas restrições, passa a beneficiar de um sistema de bombagem, que se encontra na fase de ensaio,  devendo trazer melhorias significativas no fornecimento do precioso líquido àquele bairro. “As infraestruturas estão lá. Só precisamos de água. No local onde temos infraestruturas o feedback é positivo”, explicou.

 

Questionado sobre as perdas que a AdeM registrou durante o período das restrições, conjugadas com as vandalizações à sua rede de distribuição, José Barata disse que para se evitar fugas e prática de vandalizações, a empresa está a adoptar novas estratégias, mas por causa da ausência de uma legislação específica para este tipo de comportamento, a alternativa passa por comunicar mais com as comunidades, líderes comunitários e fiscais da rede, o que vai permitir identificar algumas situações de baypass.

 

“Estamos a trabalhar com a comunidade. Temos também em manga a construção de fontes de água para pessoas que não dispõem de recursos para pagarem as suas facturas”, frisou.
Importa referir que para além do distrito urbano da Katembe, o CD de Intaka que é abastecido por meio de furos está a servir de reforço ao norte de Maputo, mais concretamente a zona que compreende o bairro George Dimitrov até o bairro do Jardim, a chamada área operacional de Chamanculo. Todos os pequenos sistemas de fornecimento de água de Ndlavela foram, recentemente, reactivados.(FDS)

O Standard Bank lançou, na quarta-feira, 3 de Julho, na Escola Secundária de Boquisso, autarquia da Matola, na província de Maputo, um projecto de plantio de mais de 3.000 árvores, nas cidades de Maputo, Matola e Beira, através do qual pretende contribuir para a consciencialização das comunidades sobre a importância da preservação do meio ambiente.

 

Trata-se de um projecto cujo lançamento coincide com a celebração do Dia Mundial Sem Saco Plástico e que prevê o plantio de árvores de diferentes espécies (com destaque para acácias, palmeiras, casuarinas e fruteiras) nalgumas rodovias, universidades e escolas primárias e secundárias das três urbes.

 

O lançamento da iniciativa numa escola, conforme explicou o presidente do Conselho de Administração do Standard Bank, visa incutir nos alunos hábitos ambientalmente saudáveis e responsáveis, e, por via disso, torná-los disseminadores no seio das suas famílias e comunidades.

 

“Hoje plantamos mas é preciso regar e cuidar destas árvores como cuidam dos vossos livros, cadernos e carteiras. Cuidem destas (e de outras) árvores para que vos dêem a sombra e os frutos. Queremos continuar a dar esta alegria para que estudem e sejam bons homens amanhã. Para enfrentar o mundo amanhã é preciso estudar, ser bom aluno, mas num ambiente saudável, como o que estamos a preparar agora”, apelou Tomaz Salomão.

 

Para fazer jus à necessidade de mudança do comportamento por parte do homem, Chuma Nwokocha, administrador delegado do Standard Bank, referiu-se aos dois ciclones (Idai e Kenneth) que assolaram recentemente o País, como parte dos efeitos nocivos da acção humana sobre a natureza.

 

“Estamos a testemunhar no País, no continente e no mundo, ciclones, vagas de calor e outros eventos climáticos severos que devem merecer a nossa atenção. Há necessidade de aprendermos a cuidar do meio ambiente, por isso escolhemos uma escola (para fazer o lançamento do projecto) como forma de ensinar os nossos alunos como cuidar do meio ambiente”, sublinhou o administrador delegado.

 

Com o plantio de árvores, acrescentou Chuma Nwokocha, o banco acredita que “cada um de nós pode contribuir no combate à desertificação e às alterações climáticas que conduzem aos desastres naturais, na protecção da camada de ozono e, por via disso, na redução do aquecimento global”.

 

Na ocasião, a ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, Conceita Sortane, que dirigiu a cerimónia de lançamento, considerou que esta iniciativa vai contribuir para a mudança de comportamento das comunidades, tendo, por isso, apelado ao envolvimento de todos (pais, encarregados de educação, alunos, entre outros) para que sejam atingidos os objectivos definidos aquando da sua concepção.

 

“Mais do que lançar este projecto de plantio de árvores, estamos aqui para alertarmos sobre os riscos do mau uso do espaço em que vivemos: o planeta Terra. O aquecimento global, as alterações do ciclo natural dos animais e plantas, a falta de água, a poluição do ar e da água, entre outras situações, são uma clara reacção da natureza em resposta ao nosso comportamento negativo”, disse a governante.

 

A propósito, Conceita Sortane louvou o facto de o Standard Bank ter os alunos como público-alvo deste projecto pois, na sua opinião, “é a partir da escola e da mais tenra idade que se pode influenciar na mudança de comportamento”.

 

Cientes do seu papel na preservação do meio ambiente, os alunos, por seu turno, comprometeram-se a cuidar das árvores plantadas no recinto da sua escola, assim como a influenciar as pessoas que lhes rodeiam a pautarem por um comportamento positivo.

 

“Estamos conscientes de que, com o plantio destas árvores na nossa escola, teremos um ambiente mais saudável, colorido, e passaremos a dispor de sombras e frutas, assim como temos consciência de que é da nossa responsabilidade cuidar das mesmas para o seu crescimento”, assegurou Cláudia Manhique, que falou em representação dos alunos da Escola Secundária de Boquisso. (FDS)

quinta-feira, 04 julho 2019 08:04

Reduz o número de empregos no país

Dados do Boletim Informativo do Mercado do Trabalho, publicados, esta quarta-feira, revelam que, no primeiro trimestre deste ano, o emprego reduziu em 25,7 por cento, comparativamente ao IV trimestre de 2018. A redução, fundamenta o documento, deveu-se às variações negativas verificadas nas admissões directas, na ordem de 39,7 por cento, ao saírem de 71.885 verificadas de Outubro a Dezembro de 2018 para 43.351, registadas nos primeiros três meses de 2019.

 

Segundo dados do Boletim Informativo do Mercado do Trabalho do primeiro trimestre de 2019, partilhados durante a abertura do XXX Conselho Coordenador do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), o último neste quinquénio, as províncias de Gaza, Manica e Nampula são as que mais se destacaram na redução de emprego, com 61,2 por cento, 60,8 por cento e 55,2 por cento, respectivamente.

 

Fazendo uma análise dos empregos registados por região, verifica-se um equilíbrio, com a zona norte a contribuir com 33,4 por cento, centro com 33,3 por cento e sul com 33,3 por cento, contra os 4,6 por cento, 34,2 por cento e 31,2 por cento, registados no período anterior, respectivamente. Em cada região, destacaram-se as províncias de Nampula com 15.854, Zambézia com 11.520 e Maputo Cidade com 14.786 do total de empregos registados.

 

As estatísticas mostram ainda que o auto-emprego subiu de 3.743 para 7.606 em relação ao trimestre anterior, representando um aumento de 103,2 por cento, com destaque para as províncias da Zambézia com 37,7 por cento, Maputo Cidade 18,8 por cento e Cabo Delgado 17,1 por cento.

 

De acordo com os dados colhidos no período em análise, o comércio a grosso e a retalho contribuiu com 18,7 por cento, o que representa uma redução de 8,8 por cento em relação ao quarto trimestre de 2018, por influência das províncias de Maputo e Gaza com 2 por cento e 0,2 por cento, respectivamente.

 

O sector agrícola contribuiu com 13,5 por cento, o que representa uma redução de 51 por cento, comparando com os meses de Outubro, Novembro e Dezembro de 2018, por conta das reduções significativas registadas, em Nampula (73,6 por cento) e província de Maputo (69,1 por cento).

 

Por outro lado, o sector de construção contribuiu com 10,2 por cento dos empregos registados, o que representa um crescimento em 3,2 por cento em relação ao trimestre anterior, influenciado por Nampula com 34,4 por cento. (Marta Afonso)

Num extenso “affidavit” submetido ao United States District Court (Eastern District of New York) no passado dia 17 de Junho, a defesa de Jean Boustani, a firma nova-iorquina Willkie Farr and Gallagher LLP, diz que a acusação americana contra o seu constituinte (mais os restantes seis visados, entre eles os moçambicanos Manuel Chang, Teófilo Nhangumele e António Carlos do Rosário) não faz sentido porque os crimes, mesmo que provados, não aconteceram em território americano.

 

No seu argumento de defesa, os advogados de Boustani chegam a referir que gestores moçambicanos deturparam informação relevante para conseguir vender as Eurobonds da Ematum a investidores americanos e disso Boustani não teve conhecimento prévio, não devendo, por isso, ser imputado por nada que envolva os tais investidores americanos.