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BCI
terça-feira, 18 junho 2019 07:43

PRM sem pistas dos militares sul-africanos que balearam os agentes na Ponta D`Ouro

A Polícia da República de Moçambique (PRM) não tem ainda a identidade dos militares sul-africanos que, no passado domingo (16), alvejaram mortalmente os dois agentes pertencentes à especialidade de Guarda Fronteira, que se encontravam a trabalhar no posto fronteiriço da Ponta D`Ouro, distrito de Matutuíne, província de Maputo.

 

Orlando Mudumane, porta-voz da PRM, a nível do Comando-Geral, em conversa com “Carta”, na tarde desta segunda-feira, disse que, neste momento, prosseguiam, em coordenação com a contra parte sul-africana, trabalhos tendo em vista a identificação dos agentes, bem como para o apuramento das reais circunstâncias e motivações do sucedido.

 

Nisto, Mudumane avançou que havia sido já enviada uma equipa moçambicana para vizinha África do Sul para, de perto, trabalhar no assunto.

 

“Neste momento, estamos a trabalhar com a parte sul-africana para identificar os agentes. Serão identificados porque eles estavam lá a trabalhar e eles têm os registos. Serão identificados”, disse Orlando Mudumane.

 

Adiante, o porta-voz da PRM tratou de desvalorizar as informações que davam conta de que os dois agentes da PRM teriam sido surpreendidos pela força sul-africana numa incursão criminosa, afirmando, na ocasião, não constituir a “verdade” e que os mesmos haviam, sim, encontrado a morte no território moçambicano.

 

Aliás, a fonte que temos vindo a citar não defende com “unhas e dentes” que o incidente tenha acontecido em solo pátrio como também detalhou que este ocorreu, precisamente, a 50 metros daquele posto transfronteiriço, não sendo, por isso, verdade que os agentes da PRM foram baleados do lado sul-africano.

 

Ao que se sabe, os dois agentes da PRM, nomeadamente Benício Guirruta e outro apenas identificado pelo nome de Monteiro teriam, alegadamente, encontrado a morte na sequência de uma confrontação armada com os militares daquele país vizinho. (Carta)

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