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O primeiro de Junho de 2022 vai ser marcado pela entrada em funcionamento de sete novas portagens em algumas estradas nacionais, facto que vai encarecer ainda mais a circulação de pessoas e bens. No último dia 27 de Maio, prestes a findar, a Administração Nacional de Estradas e o Fundo de Estradas tornaram públicas, em comunicado, as taxas a serem pagas nas novas portagens.
Da tabela consta que os veículos da classe 1 deverão pagar uma taxa fixada em 50 Meticais; classe 2, 200 Meticais; classe 3, 500 Meticais; e 1.000 Meticais para a classe 4. Estas taxas serão aplicadas nas portagens de Chidenguele, no troço Xai-Xai-Zandamela; Nhacundela que cobre o troço Zandamela-Lindela; Malova, troço Lindela-Nhachengue e portagem de Mapinhane, que está entre Nhachengue e Pambara, todas localizadas a sul do país e ao longo da Estrada Nacional Número 1 (EN1).
Da lista, está também a portagem de Camuaza Chenga, localizada ao longo da EN7, entre Catandica e Changara, na província de Manica. As referidas taxas serão igualmente aplicadas na portagem de Congerenge, ao longo da EN13, entre Lichinga e Mandimba; e na portagem Utukulo, no troço entre Mandimba/Cuamba na EN13, na província do Niassa.
Do comunicado, consta ainda que as taxas mensais para residentes, incluindo veículos de transporte semi-colectivo de passageiros, estão fixadas em 300 Meticais para classe 1 e 500 Meticais para a classe 2. “Os utilizadores elegíveis às taxas especiais, nomeadamente os residentes das imediações de cada posto de portagem, incluindo veículos de transporte urbano semi-colectivo de passageiros, devem dirigir-se aos escritórios dos postos de portagem ou às respectivas Delegações Provinciais do Fundo de Estradas, FP, para formalização e cadastramento”, sublinha a nota.
A Administração Nacional de Estradas e o Fundo de Estradas lembram, em comunicado, que as novas portagens foram instaladas no âmbito do Programa Auto-Sustentado de Manutenção de Estradas (PROASME), aprovado pela Resolução nº. 63/2020, de 11 de Dezembro.
Aquelas instituições públicas avançam: “a implementação do PROASME está a contribuir para a melhoria da transitabilidade rodoviária e torna possível a redução dos custos de transportes, redução do tempo de viagem, redução dos custos de manutenção das viaturas, facilidade de acesso às zonas de produção e consumo, através de intervenções atempadas nas estradas financiadas pelas taxas arrecadadas, bem como geração de emprego permanente e sazonal”. (Evaristo Chilingue)
