A África do Sul confiscou mais de R3 milhões em drogas em operações ao longo da fronteira, maior parte das quais provenientes de Moçambique. Drogas, principalmente dagga, com um valor estimado nas ruas da África do Sul superior a R3 milhões, foram confiscadas por soldados a pé e patrulhas móveis, agindo com base em informações de postos de observação e comunidades locais.
Nesta categoria, Moçambique foi um “líder claro” somando mais de R1,5 milhão em drogas ilegais. A seguir ao ″líder″ Moçambique, está o Zimbabwe, com contrabandistas perdendo R354.000 em drogas.
O contrabando de drogas e o roubo de gado foram os principais alvos dos soldados sul-africanos destacados nas fronteiras terrestres do país em Maio, com mais de R4 milhões em gado e drogas recuperados.
Em contraste com Abril, quando a Operação Corona, responsável pela protecção da fronteira, viu 1.170 imigrantes ilegais detidos e entregues à polícia ou aos funcionários da imigração do Departamento de Assuntos Internos (DHA), os soldados impediram no mês passado menos de metade desse número, ou seja 556 indivíduos tentando entrar em território sul-africano através da fronteira terrestre, mas sem documentação exigida.
Como tem sido regra, a maioria dos ilegais veio do Zimbabwe (256) e de Moçambique (195). A seguir está o Lesotho, que faz fronteira com o Cabo Oriental (55 ilegais impedidos) e o Estado Livre (22 ilegais).
Tswanas e namibianos são como sempre a minoria, em termos de estrangeiros que buscam acesso ilegal à África do Sul. Dezoito pessoas sem documentos do vizinho noroeste da África do Sul foram detidas e entregues às autoridades competentes, com quatro namibianos sob custódia.
A recuperação de gado totalizou 149 cabeças ao longo das fronteiras com o Zimbabwe (71), Botswana (48) e Lesotho (20). (Defenceweb)