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quarta-feira, 17 julho 2019 07:44

HCB vende mais 1,5 por cento do que tinha programado

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) anunciou, na manhã desta quarta-feira, ter vendido 4 por cento das suas acções, mais 1,5 por cento do que tinha sido planificado para esta primeira fase. O anúncio foi feito pelo Presidente do Conselho de Administração da empresa, Pedro Couto, durante a cerimónia de divulgação dos resultados da Oferta Pública de Venda (OPV), dos 7,5 por cento das acções da empresa, que decorreu em Maputo.

 

Segundo o PCA da maior produtora de energia do país, a decisão de alargar a oferta deveu-se a maior procura verificada nesta primeira fase do processo, onde a empresa tinha colocado no mercado 2,5 por cento das suas acções, que correspondem a 680 milhões de acções, das quais esperava arrecadar 2 mil milhões de meticais. Cada acção custava 3 Mts.

 

 

Face à procura na OPV, a HCB decidiu aumentar o número de acções em oferta para 1.099 milhões, com as quais a empresa espera embolsar 3.2 mil milhões de Mts, ou seja, mais 1.2 mil milhões do que era previsto.

 

Dados apresentados na ocasião, pela Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), instituição que dirigia a operação, indicam que todas as acções foram compradas por 16.787 novos investidores (desde trabalhadores da HCB, pequenos investidores, investidores colectivos até o público em geral) que, automaticamente, tornam-se em novos accionais da maior produtora de energia nacional.

 

Dos subscritores (16.787), 299 são trabalhadores da HCB, que encaixaram 3.802.420 acções; 14.019 pequenos investidores, que compraram 43.766.84 acções; 4.732 cidadãos “comuns” que passam a deter 335.484.200 acções na empresa e, por fim, 160 subscritores colectivos nacionais, que adquiriram 715.966.244 acções.

 

Com a venda dos 4 por cento das acções, a HCB dispõe, neste momento, de 3,5 por cento das acções do total colocado no mercado, cifra a ser vendida no próximo ano. Refira-se que a liquidação das subscrições está marcada para esta quinta-feira.

 

Sublinhar que a subscrição para a compra das acções da HCB decorreu entre os dias 17 de Junho e 12 de Julho e eram elegíveis cidadãos, empresas e instituições nacionais. A operação era executada pelo consórcio bancário BCI (Banco Comercial e de Investimento) e BIG (Banco Internacional Global). (Evaristo Chilingue)

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