O Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, anunciou esta terça-feira a criação do Instituto de Algodão e Oleaginosas de Moçambique IP (IAOM), uma instituição que vem substituir o actual Instituto de Algodão de Moçambique.
Falando à saída de mais uma Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, Correia avançou que a criação deste Instituto tem como objectivo promover o fomento, a produção, comercialização, processamento, industrialização e exportação de oleaginosas, para além da melhoria da segurança alimentar e nutricional e a geração de renda e emprego.
Na mesma senda, avançou Celso Correia, o Governo criou o Instituto de Amêndoas de Moçambique IP (IAM), também em substituição do Instituto de Fomento do Caju. Para Correia, o Instituto será uma entidade responsável pela formulação de políticas de fomento, produção, comercialização, processamento, industrialização e exportação das amêndoas no país, para promover o desenvolvimento das culturas de amêndoas.
Segundo o Ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, nos próximos dois anos, Moçambique poderá produzir e exportar óleo, através da amêndoa em todo o país. Realçou ainda o facto de Moçambique estar a importar cerca de 150 milhões de USD, em óleo, enquanto o mercado da região permite uma oportunidade de 1 bilião de USD. Explicou também que, neste momento, o país está a exportar gergelim para o Japão e que o mesmo serve para produção de um dos azeites mais preferidos daquele país asiático.
Na sessão de ontem do CM, o Governo aprovou também a Estratégia de Género na Administração Pública; a Estratégia da Educação Inclusiva e Desenvolvimento de Crianças com deficiência; e apreciou o Relatório da Iniciativa de Transparência da Indústria Extractiva de Moçambique. (Carta)