Três anos foram poucos, por isso Agostinho Vuma diz que, em Dezembro próximo, vai recandidatar-se para um novo mandato, desta vez de quatro anos (os estatutos já foram revistos), como Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).
O anúncio foi feito esta quarta-feira (30 de Setembro) pelo próprio Presidente da CTA, em conferência de imprensa, em que falava sobre o seu atentado ocorrido, em Maputo, a 11 de Julho passado.
Vuma dirige os destinos da CTA, desde 2017, depois de ter conseguido 56 votos, contra 50 do seu adversário, o também empresário, Quessanias Matsombe.
O anúncio da recandidatura daquele empresário e político para o cargo de Presidente da CTA acontece poucos dias após retomar o trabalho, quase três meses depois do atentado que sofreu à saída da sua empresa, no coração da capital do país.
Na referida conferência, lembre-se, Vuma disse que quase um trimestre ainda não há esclarecimento sobre o seu atentado. Todavia, totalmente recuperado e saído de quarentena, diz mostrar-se disponível para esclarecer ou cooperar nesse sentido com a justiça nacional.
O actual “homem-forte” da CTA usou da ocasião para repudiar o atentado sofrido, bem como a todo o tipo de criminalidade que os empresários têm vindo a sofrer nos últimos tempos. Aquele empresário disse ainda esperar que a justiça seja feita e que o crime seja esclarecido, com a maior brevidade. (Carta)