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Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

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O Ministério Público (MP) descartou a hipótese de suicídio como causa da morte da então vereadora do Plano e Finanças do Conselho Municipal de Maputo, Célia Cumbe, encontrada sem vida na sua residência, na cidade da Matola, a 5 de Março do presente ano. A informação foi avançada por Evelina Gomane, procuradora-chefe provincial de Maputo, em entrevista à Rádio Moçambique, nesta terça-feira (02).

Governo sul-africano relacionou ontem a violência contra cidadãos estrangeiros no país com o aproveitamento, por parte de "elementos criminosos", das dificuldades económicas das pessoas e pediu aos líderes das igrejas e das comunidades que repudiem a xenofobia.

 

"Há elementos criminosos que se estão aproveitar das dificuldades económicas das pessoas, nomeadamente nas 'townships' [bairros para diferentes nacionalidades ou etnias durante o 'apartheid'] e em zonas urbanas, e temos que lidar com essa situação", disse o porta-voz do Ministério das Relações Internacionais e Cooperação (DIRCO, sigla em inglês) da África do Sul, Ndivhuwo Mabaya, em declarações ao canal de televisão ENCA.

O antigo Presidente Armando Guebuza foi ouvido, em 2018, como declarante no processo das “dívidas ocultas” (1/PGR/2015) no âmbito do qual o Ministério Público acusou 20 arguidos, entre os quais o seu filho primogénito, Ndambi Guebuza. De acordo com dados constantes nos autos do processo (que congrega 42 volumes de 200 páginas cada), Guebuza foi ouvido a pedido da Procuradora-Geral da República, Beatriz Buchili.

 

Os autos mostram uma troca de correspondência prévia à audição, através da qual a defesa exigia ao Ministério Público a clarificação sobre se Guebuza seria ouvido em perguntas (como arguido) ou como mero declarante. Consta que a notificação inicial do MP não fazia uma clara distinção. Acabou sendo ouvido como declarante.

Um grupo de 14 agentes, dentre os 17 envolvidos, do Serviço Nacional Penitenciário (SERNAP), detidos a 25 de Fevereiro último em Maputo e Matola, por alegada conspiração para a soltura de Momade Assif Abdul Satar, vulgo ‘Nini Satar’, pedem a intervenção do Presidente da República, Filipe Nyusi. Os 14 agentes do SERNAP detidos escreveram uma carta, que publicamos nesta edição, alegando que estão a ser vítimas de uma injustiça, e que só o Chefe de Estado pode repor a verdade.

 

“Carta” apurou que três dos 17 agentes envolvidos no caso, nomeadamente Júlio Marcos, João Doa e Lídia Alberto, não foram detidos, levando os que estão detidos a interrogar-se se se estava na presença de um processo sério ou de uma perseguição. Os 14 detidos negam que tenham conspirado para a soltura de Nini Satar. Afirmam não entender os motivos da sua detenção pois, dizem, existem provas de que os crimes que lhes são imputados não foram cometidos.

Devido à sua vulnerabilidade às mudanças climáticas e fragilidade socioeconómica, Moçambique está exposto (em cada três a quatro anos) a ciclones tropicais, secas, inundações fluviais e tempestades costeiras.

 

Esta constatação está inserida no relatório da 2ª avaliação do Mecanismo Africano de Revisão de Pares (MARP), apresentado no dia 9 de Fevereiro último em Addis Abeba, na Etiópia.

A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição em Moçambique, defendeu hoje o adiamento do início do recenseamento eleitoral por 45 dias, para não penalizar o eleitorado das zonas afetadas pelo ciclone Idai.

 

"Entendemos ser salutar que o recenseamento eleitoral seja adiado por 45 dias para permitir o reassentamento [das populações afetadas], o que permitirá o mapeamento seguro dos postos de votação", disse José Manteigas, porta-voz da Renamo, falando em conferência de imprensa, em Maputo. O Governo moçambicano adiou a data do início do recenseamento eleitoral por 15 dias, como consequência da passagem do ciclone Idai, que assolou a zona centro do país. Segundo o calendário anterior, o recenseamento eleitoral devia começar hoje, 01 de abril, mas entretanto foi adiado para o próximo dia 15, para dar tempo às populações das zonas afetadas para se recomporem dos estragos causados pela calamidade.

segunda-feira, 01 abril 2019 14:47

Documentário / Pina

Wim Wenders dirige esta espectacular homenagem à coreógrafa Pina Bausch e sua célebre equipa de dança. Documentário artístico e perspicaz com sequências de dança impressionantes. Durante a preparação do documentário, Pina Bausch morreu inesperadamente. Wenders cancelou a produção do filme, mas os outros dançarinos do Tanztheater Wuppertal o convenceram a fazer o filme mesmo assim. Ele mostra esses dançarinos, que falam sobre Pina e executam algumas de suas peças mais conhecidas dentro do Tanztheater Wuppertal e em vários locais ao ar livre ao redor da cidade de Wuppertal. Seguido de roda de conversa com grandes nomes da dança moçambicana.

 

(04 de Abril, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)

A presente obra contribui para o conhecimento da língua portuguesa, por via do estudo das particularidades do português literário de Moçambique. Trata-se de um dicionário que abarca um período de cerca de quatro séculos (1609-2004), 239 autores, 477 obras (das quais 118 não literárias). O aspecto inovador deste trabalho, relativamente aos dicionários de língua portuguesa existentes, tem o seu fundamento, essencialmente, na recolha das definições junto dos autores (em vida) que utilizaram ou criaram as palavras, cujo levantamento nas obras estudadas foi feito de modo sistemático. Assim, o Dicionário, em dois volumes, propõe entradas seguidas de uma classificação morfológica, citações nas quais figura a entrada e as definições dadas pelos próprios autores. Caso se trate de uma criação e as criações são numerosas é utilizado um asterisco. A classificação onomasiológica, por um lado, e a das particularidades morfossintácticas, por outro, completam a obra. É certo que a abundância de palavras e as múltiplas definições dadas pelos autores contribuem para um melhor conhecimento da língua literária de Moçambique, mas, daí decorre, sem qualquer dúvida, um enriquecimento do português. Esta obra virá a ser um dicionário de referência para a língua portuguesa.

 

(03 de Abril, no Centro Cultural Franco-Moçambicano às 16Hrs)

A Gapi-Sociedade de Investimentos acaba de anunciar uma doação de três milhões de Meticais, destinados à reconstrução de mercados e relançamento de pequenos negócios nas zonas afectadas pelo ciclone Idai. A Fundação Fernando Leite Couto lançou um apelo à solidariedade em prol das vítimas do ciclone Idai. O apoio será, numa primeira fase, destinado a um fundo de emergência gerido em parceria com a Cruz Vermelha. Numa segunda fase, essa ajuda será dirigida para a reconstrução de infraestruturas.

 

Em resposta, a Gapi - Sociedade de Investimentos decidiu prestar apoio no relançamento da economia local em municípios e vilas identificados, em função da gravidade dos impactos da intempérie. A intervenção estará focada no relançamento de pequenos negócios que dinamizam a economia das comunidades a longo prazo.

 

Assim, os 3 milhões de Meticais, doados pela Gapi-SI, através da Fundação Fernando Leite Couto, serão destinados a apoiar a reabilitação de mercados e pequenos negócios em Maquinino (Beira) e nos distritos de Nhamatanda, Dondo, Búzi, Gorongosa, Caia, Gondola, Sussundenga e Nicoadala. A aplicação destes fundos será feita em colaboração com as autoridades locais. (Carta)

 

segunda-feira, 01 abril 2019 14:38

Exposição / Mulher, Sociedade e Desafios

Apresentação de obras de cerâmica de Matxakhosa e pinturas de Albino Mahumana, dois artistas moçambicanos com mais de 30 anos de carreira nacional e internacional.

 

(03 de Abril, às 18Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)