A Edilto’s Choir é uma associação criada em Maio de 2011 que tem vindo a actuar em diversas instituições públicas e privadas nomeadamente no Conselho Constitucional de Moçambique (2012), na Embaixada do Brasil (2013-2017), Embaixada da Santa Sé (2016-2018). A Edilto’s Choir já atuou em mais de 50 casamentos, batizados, aniversários. A associação participou também no lançamento da música “onda do vumela” da cantora Mingas (2013). O grupo é uma referência nacional e internacional no presente e no futuro, através da interpretação, composição e difusão de vários ritmos musicais.
(19 de Dezembro, às 18h:30min no Centro Cultural Brasil-Moçambique )
A Polícia da República de Moçambique (PRM) diz-se pronta para ajudar proteger os cidadãos durante a quadra festiva. Para o efeito, o Comando Geral da PRM emitiu recentemente um comunicado em que, para além de desejar boas festas aos moçambicanos, disponibiliza 18 contactos de várias autoridades policiais, desde centrais a provinciais, para esse efeito, principalmente nas estradas nacionais. "Carta" testou se o telefones funcionam. Ligamos para todos os números. Eis os resultados: três contactos estavam “fora de serviço”. Igual número de contactos simplesmente não atendeu. Um retornou a chamada 30 minutos depois das nossas tentativas, e finalmente, um outro não existia.No primeiro caso, o dos contactos “fora de serviço”, tratava-se dos números do Comandante Geral do Ramo da Polícia de Fronteiras, o do Diretor de Operações do Comando Geral da PRM, e o do Comandante da PRM da Província de Niassa.
Desde o início dos ataques aos postos administrativos de Mucojo e Quiterajo, no distrito de Macomia, em Cabo Delgado, a vida da população sofreu mudanças significativas: entre a coragem, o medo da morte prematura ou o simples facto de ficar sem casa, a situação dos residentes daqueles pontos do país alterou-se drasticamente nos últimos dias. Em suma, tudo mudou!
Agências de Crédito à Exportação vão disponibilizar 12 mil milhões de USD para financiar a exploração de gás natural na Área 1 da Bacia do Rovuma, em Palma. A informação foi revelada na semana passada em Maputo, numa reunião que juntou as referidas agências e o Ministério dos Recursos Minerais e Energia, representado pelo ministro Max Tonela. A ser disponibilizado pelas agências Atradius, C-EXIM, JBIC, SACE e US-EXIM, o valor servirá para a instalação de duas primeiras linhas de liquefação na zona de Afungi, província de Cabo Delegado cuja capacidade de produção é de 12 milhões de gás natural liquefeito por ano.
Alguns professores do Instituto de Ciências de Saúde (ICS) de Nampula – instituição vocacionada para a formação de técnicos médios de saúde – sentem-se burlados. Em causa está a falta de pagamento dos seus honorários entre os anos 2015 e 2016 pela instituição. Além dos docentes, a insatisfação chega aos fornecedores de produtos e serviços, que, de 2015 a esta parte, ainda não receberam o que lhes é devido Segundo apurámos, o numero de professores com salários em atraso ultrapassa uma dezena. Um docente que lecciona a cadeira de Química naquele instituto, que pediu para falar na condição de anonimato, afirmou haver injustiça, dado que a instituição já honrou o compromisso com alguns dos seus colegas, com mos quais, estranhamente, as dívidas vinham de 2016.
Valor do comércio entre a China e os países de língua portuguesa atingiu 108 928 milhões de USD de Janeiro a Setembro, um aumento homólogo de 21,22%, segundo dados oficiais chineses divulgados pelo Fórum de Macau. A China exportou para os oito de língua portuguesa no período em análise bens no valor de 31 540 milhões de USD (+19,88%) e comprou mercadorias no montante de 77 387 milhões de USD (+21,78%), assumindo um défice comercial de 45 847 milhões de USD.
A empresa londrina Wentworth Resources confirmou nesta segunda-feira que está a sair da exploração de petróleo e gás em Moçambique. Isto significa que, a partir de 30 de Abril deste ano, a Wentworth desistirá da sua participação de 85% no bloco terrestre de Tembo, na Bacia do Rovuma, na província Cabo Delgado. Os outros 15% no bloco são da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique (ENH). No terceiro trimestre deste ano, Wentworth fez uma reavaliação das reservas de gás encontradas no bloco Tembo. Concluiu que o bloco contém volumes brutos de 87 bilhões de pés cúbicos de gás natural, dos quais 61 bilhões de pés cúbicos são recuperáveis. Esses números são baixos. Estimativas anteriores haviam sido superiores a 260 bilhões de pés cúbicos de gás. A Wentworth chegou à conclusão de que explorar o bloco não era comercialmente viável.
As recentes nomeações interinas de três oficiais da Renamo, pelo Ministro da Defesa Atanásio M’tumuke, estão a deixar as lideranças do maior partido da oposição com os nervos à flor da pele. Tal preocupação foi apresentada, hoje, numa teleconferência realizada na Sede Nacional da Renamo, em Maputo, onde Ossufo Momade, Coordenador da Comissão Política, divulgou os detalhes do encontro realizado a 13 de Dezembro passado, na Serra de Gorongosa, com os representantes do Grupo de Contacto (composto por uma mediação que integra os embaixadores da Suíça, dos EUA, o representante da União Europeia e o Alto Comissário do Botswana).
Homero Lobo é jornalista há 32 anos, tendo iniciado a sua carreira na Sociedade “Notícias”. Naquela casa permaneceu por uma década, e esteve ligado ao nascimento do primeiro jornal desportivo nacional, o “Desafio”. Mais tarde voltou a estar igualmente ligado ao surgimento de um outro jornal desportivo/cultural, o “Campeão”, onde desempenhou as funções de editor do suplemento cultural.
Ao longo destas três décadas de percurso jornalístico pertenceu aos quadros do jornal “Savana”, das revistas “Sol do Índico”, “MozIn” e “Mozbusiness”, para além de ter colaborado com uma série de publicações nacionais e estrangeiras. Foi igualmente Assessor de Comunicação em diversos organismos nacionais (estatais e privados), com especial destaque para o Ministério da Administração Estatal e Função Pública e o Conselho Municipal de Maputo.
Pertence à primeira “fornalha” de licenciados em Administração Pública, pela UFICS (UEM), e possui ainda uma pós-graduação em E-Government pelo SIBIT (Shriram Institute of Business and Information Technology) de New Delhi, Índia. Tem formação média em jornalismo pela Escola de Jornalismo.
Redi Yesuf Muktar, o CEO da EMA, aceitou conversar com a “Carta”, por escrito, sobre os planos da companhia em Moçambique. Duas avarias recentes em seus dois aparelhos, levantou na opinião pública uma questão: estava a EMA preparada para iniciar suas operações em Moçambique? Redi Yesuf diz que “sim” e explica o que é que a EMA está a fazer para contornar o recente golpe das avarias. A resposta foi imediata. Ontem chegaram a Maputo duas aeronaves. A entrevista foi feita por escrito. Ei-la: