Vai decorrer a 1ª edição do Festival MAPUTO ELECTRÓNICO! Farão parte artistas de Moçambique, França, Ilha da Reunião, Eswatini, Uganda, e Brasil. Com: Dubnahave, Tushimitsu, Danny G, Rhodália Silvestre de Moçambique e DJ Bill do Brasil, Mr Freddy (Eswatini / Uganda) BoogzBrown + Nandele (Ilha da Reunião / Moçambique). Electro Chico: Smadj + Chico António (França / Moçambique).
(01 de Dezembro, das 16h às 23h no Centro Cultural Franco Moçambicano)
Esta sexta-feira, 30 de Novembro, a grande final da 32ª Edição do Ngoma Moçambique acontece no Pavilhão de Maxaquene, em Maputo, com alguma inovação para a grande festa da música ligeira nacional. São ao todo 60 canções que concorrem para as categorias de Melhor Canção, Canção popular, Melhor Voz e Prémio Revelação. O Ngoma Moçambique vai igualmente atribuir, uma vez mais, o Prémio Carreira, distinção que visa reconhecer as referências da música moçambicana.
Segundo João Cerveja, produtor desta competição musical que há 31 anos é promovida pela RM, na edição deste ano houve maior uso das redes socias como o Facebook e Instagram, melhorando a divulgação dos trabalhos dos artistas e facilitando também votação por parte do público. “No que concerne à premiação, houve uma subida para a categoria de melhor cancão passando para 180.000 Myts contra os anteriores 160.000. O prêmio para a cancão mais votada passaou para 140.000 Mts”, disse.
O Ngoma Moçambique teve inovações, incluindo a formação de artistas e uma viragem nos efeitos do palco para dar outro brilho à festa da música. Foram inscritas mais de 400 canções, das quais 60 foram apuradas para a final. Deste número, 12 tornaram-se finalistas, por terem atingido uma ou mais vezes o primeiro lugar da parada. Para a Canção Mais Votada, vão subir ao palco Isaú Meneses, Texito Langa, Marlene, Leynna Souto, Telmo Letela, Juma Kombola, Liloca, Raquel Akungondo, Lourena Nhate, Tima, Aly Aboobacar e Zacaraia.
A banda RM, com as vozes de Wazimbo, Pureza Wafino e Kaliza, são os convidados especiais. Cerveja revelou à “Carta” que, para 2019, o Ngoma vai incluir uma transmissão televisiva, sendo, por isso, preciso que os participantes tenham um vídeoclip para se adaptarem ao novo formato, tendo em conta que rádio é voz e televisão é imagem.(Marta Afonso)
A “Darling”, famosa produtora de cabelos artificiais, vai conhecer sua pena na próxima semana, depois que 133 trabalhadores acabaram desmaiando nas suas instalações fabris de Beluluane na passada sexta-feira. A pena será uma leve multa pecuniária. A legislação nacional é marcadamente omissa nos casos de violações empresariais de natureza não alimentar (e que não se enquadrem na legislação laboral). A Darling deverá pagar uma pequena multa e continuar a trabalhar normalmente.
Calisto Cossa, o edil eleito da Matola, acaba de anunciar o arranque de uma campanha de regularização de terrenos com taxas reduzidas em 30%. A campanha, que começa na segunda feira com a duração de três meses, abrange todos os munícipes que ocupam talhões devidamente parcelados e com a numeração correta. A iniciativa visa também aqueles que construíram sem o devido licenciamento. Eles estarão isentos do pagamento das multas estabelecidas no Regulamento Geral das Edificações Urbanas. Calisto Cossa, que assumiu a presidência da Matola em 2013, desencadeou jornadas massivas de regularização de terrenos em todos os bairros dos postos administrativos da cidade, tendo a edilidade distribuído mais de 23 mil DUAT’s.
O vereador de Planeamento Territorial e Urbanização da Matola, João Sambo, explicou que todas as outras foram campanhas normais, destacando que esta é particularmente especial pela redução da taxa em 30% e isenção no pagamento de multas àqueles cujos processos estão irregulares. João Sambo disse à “Carta” que as taxas de regularização de terrenos vária em relação ao tamanho e zona da sua localização. O município parcela talhões 15/30 e para estes a taxas a pagar será 5.625 Mts para as zonas menos valorizadas e 12.500 Mts para as valorizadas. Esta campanha vai significar um incremento no registo da base de dados do cadastro do município, apurou a “Carta”. A redução das taxas na regularização de terrenos é o primeiro ato público de impacto social anunciado por Calisto Cossa depois das eleições de Outubro passado, que o reconduziram para um segundo mandato de cinco anos, cuja tomada de posse está marcada para Fevereiro de 2019. (G.S)
Marcar a data e local do Congresso que vai eleger o novo líder da Renamo é o principal ponto de agenda da reunião do Conselho Nacional do partido que arranca hoje na Serra da Gorongosa, em Sofala. A reunião, de dois dias, vai relançar o debate interno da sucessão do líder, que morreu de doença em Maio. Os putativos candidatos são Elias Dhlakama, irmão do antigo líder, Ossufo Momade, atual Coordenador-interino, e Manuel Bissopo, o Secretário-Geral.
Com o objetivo de incluir mais atores no debate interno, o CN será alargado a outros quadros.
De referir que a Renamo recebeu nas suas fileiras, nos últimos meses, figuras com visível capital político e social, alguns idos do Movimento Democrático de Moçambique (MDM, destacando-se na lista os nomes de Manuel de Araújo (atual edil da Cidade de Quelimane), Venâncio Mondlane (ex-deputado da Assembleia da República) e Geraldo de Carvalho (Deputado pelo MDM e ex-mobilizador nacional daquela força política). É provável que alguns destes nomes se façam presentes na serra. Venâncio Mondlane está em Maputo onde assumiu funções no seu emprego. Ricardo Tomás, também Deputado pelo MDM na AR e candidato derrotado nas últimas eleições na Cidade de Tete, poderá estar presente.
O CN da Renamo vai também fazer o balanço das eleições de 10 de Outubro e da situação de Marromeu, assim como dos municípios onde ainda reclama vitória: Alto-Molocué, Monapo, Matola, Moatize.
Nas autárquicas do mês passado, o maior partido da oposição venceu em oito Conselhos Autárquicos, nomeadamente Nampula, Quelimane, Nacala-Porto, Cuamba, Chiúre, Ilha de Moçambique, Angoche e Malema. (Omardine Omar)
A Feira de Artesanato, Flores e Gastronomia em Maputo (FEIMA) está, nos últimos tempos, a registar muita fraca afluência de clientes. A situação afeta perto de 400 expositores. Para estes, o problema deve-se a falta de publicidade dos produtos e daquele mercado de artes e artesanato. Alguns expositores dizem que ficam quase uma semana sem vender, o que compromete o seu negócio. António Ezembro, artesão e expositor na FEIMA, diz que, por falta de clientes, já acumulou uma dívida. "Se não consigo pagar ao Município pela ocupação das duas bancas, também me custa sustentar uma família de quatro filhos", queixou-se Ezembro, um homem na casa dos 50 anos. A publicitação não é o único problema que compromete o negócio dos artistas. A dificuldade na exportação de produtos de arte e artesanato é outro desafio. A legislação limita em 20 kg a quantidade máxima de circulação de objeto de arte ou artesanato. “Esta limitacão não nos favorece, pois afecta os clientes, principalmente estrangeiros”, lamentou Armando Jacob, artesão e também expositor na FEIMA. Criada a 10 de Novembro de 2010, a FEIMA esteve sob gestão privada até 2014, altura em que o Município de Maputo assumiu a direção. Face à crise, os artistas sugerem que o Governo Municipal deva publicitar os produtos, bem como o próprio local, como fazia a anterior gestão, que produzia cartazes e panfletos que eram distribuídos em aeroportos, hotéis e outros locais turísticos. (Evaristo Chilingue)
A SIMO terá de desembolsar, para a implementação da solução Euronet, perto de 7 Milhões de USD, mais 2 Milhōes do que a BizFirst estava a cobrar para licenciar de forma vitalícia o software Bizswich, que estava na posse da Interbancos. Os 7 milhões de USD correspondem ao valor total do contrato proposto com a Euronet Worldwide e engloba “um licenciamento perpétuo, manutenção e suporte, implementação, bem como os custos de deslocação e hospedagem dos recursos da Euronet”. Os dados constam de um “memo” a que “Carta” teve acesso. O documento mostra, em detalhe, os contornos do caso e as opções avaliadas pela SIMO quando em Abril iniciou contactos com outros provedores do serviço.
A solução Bizswich esteve em funcionamento na Interbancos durante o período em que a instituição operou em Moçambique. No documento, a SIMO diz que o software fazia parte dos activos adquiridos com a aquisição da Interbancos. Quando a SIMO engoliu a Interbancos, ela assinou com a BizFirst uma adenda ao contrato de manutenção com validade até Junho de 2019. Mas essa adenda apresentava limitantes. O software só podia estar instalado nos servidores da Interbancos em Maputo e o SIMO só podia aceder ao Software se celebrasse com a BizFirst um novo contrato de licenciamento para a licença de utilização vitalícia do software no valor de 5 Milhões de Euros sem período de exclusividade. Opcionalmente, um acordo contemplaria uma licença de utilização vitalícia do software com período de exclusividade de 3 anos no valor de 2 Milhões de Euros.
Os gestores do SIMO não gostaram destas propostas e partiram ao ataque: encontrar um provedor alternativo. A busca começou em Abril. Por convite, foram contactadas a Progressoft da Jordânia, a OpenWay da Rússia e a Euronet dos EUA. Durante os meses de Maio e Junho, a SIMO manteve discussões técnicas com as 3 provedoras. A empresa jordana exigia pouco mais de 1 milhão de USD para implementar a sua solução. A Open Way não apresentou nem proposta técnica nem financeira.
A solução Euronet começou a ser tratada em finais de Junho. No passado mês de Outubro houve viagens e workshops diversos onde a solução foi apresentada. A Euronet submeteu uma proposta técnica e financeira em finais de Outubro. A SIMO optou por esta proposta pois ela apresentava produtos ainda não implementados em Mocambique como é o caso do contactless. A SIMO também considerou positivo o facto de a Euronet apresentar serviços adicionais que o software da Bizfirst não apresenta, nomeadamente: certificação UnionPay (Acquiring e Issuing), certificação Mastercard Acquiring e Issuing), certificação Dinners (Acquiring) e certificação Amex (Acquiring). Por outro lado, em termos de terminais de pagamento ATM e POSs, a solução apresenta a funcionalidade de remote key load, fazendo com que as chaves criptográficas dos terminais possam ser carregadas sem custos de deslocação. A única desvantagem identificada foi que o preço do licenciamento e implementação era superior que o da Progressoft. Ou seja, o preço da Progressoft era estranhamente tão inferior. E a OpenWay nunca apresentou nada.
Ontem, “Carta” apurou que o Banco de Moçambique iniciou já contactos com a Euronet visando a sua contratação. Os contactos estão ainda numa fase preliminar mas confirmam o que o Governador do BM, Rogério Zandamela, foi dizer no Parlamento na semana passada: que estavam a caminho de Maputo consultores ligados a uma empresa, que não revelou, para estudar a alternativa ao apagão. Esse estudo já estava afinal em curso desde Junho. E, com a Euronet, só faltava a assinatura do contrato relevante. (Marcelo Mosse)
A Mcel também se está preparando para implantar o seu serviço de 4G, em versão avançada, disse uma fonte da empresa, negando que ela esteja a perder para a concorrência. No recente leilão de frequências lançado pelo Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), a Mcel adquiriu um dos cinco lotes de 5 MHrz disponíveis. A Vodacom e a Movitel compraram dois lotes cada, aumentando a robustez do seu espectro. Mas a Mcel diz que já está a negociar um lote adicional para se equiparar em capacidade aos restantes. (Carta)
A Ncondezi Energy pretende iniciar no primeiro semestre de 2023 a exploração comercial do projecto de mina de carvão e central térmica com 300 megawatts de potência em Tete, província central de Moçambique, informou a empresa britânica em comunicado.
“Esta data faz parte de um novo calendário e programa de trabalho que foi agora ultimado com os potenciais parceiros estratégicos”, como sejam o Ministério dos Recursos Minerais e Energia e a estatal Electricidade de Moçambique, pode ler-se no documento.
O novo calendário prevê que os contratos de construção sejam adjudicados no primeiro trimestre de 2019, que os contratos de venda sejam assinados no primeiro trimestre de 2020 e o envelope financeiro seja alcançado no primeiro semestre de 2020.
O comunicado recorda que o governo de Moçambique pretende fazer com que em 2030 toda a população do país tenha acesso a energia eléctrica, objectivo que inclui a produção de 1350 megawatts em centrais alimentadas a carvão. (Macauhub)
Vai ser apresentado publicamente, o livro da autora Stélia Neta, denominado “As Presidências Abertas e Inclusivas como Estratégia de Comunicação Governamental”, sob a chancela da Alcance Editores. Este livro fala da Gestão eficaz das dinâmicas da comunicação institucional e constitui uma matriz primordial para o fortalecimento dos alicerces de uma sociedade democrática. Segundo a autora, uma correta estratégia de comunicação governamental aglutina os cidadãos em torno das grandes questões nacionais, no caso moçambicano a consolidação da paz, unidade nacional e promoção do desenvolvimento econômico e social. Esta obra convida-nos a um mergulho na análise dos processos de comunicação institucional em Moçambique. A eficácia e os desafios que o modelo das Presidências Abertas e Inclusivas (PAI´s) têm constituem o mote e o principal objeto de estudo. Por se tratar de um trabalho realizado para fins académicos, nomeadamente a obtenção do grau de Doutoramento em Ciências de Comunicação, a investigação assenta num referencial teórico sólido complementado por uma exaustiva recolha de dados empíricos junto de várias personalidades relevantes na matéria.
(29 de Novembro, às 17h:30 min no Centro Cultural Português)