Como habitualmente, a indicação de Daviz Simango, que preside o partido desde a sua fundação em 2009, foi unânime entre os participantes da III Sessão do Conselho Nacional, que terminou este domingo. Assim, Daviz Simango vai, recorde-se, concorrer como o candidato do MDM às presidenciais pela terceira vez, depois de tê-lo feito em 2009 e 2014, onde ocupou a modesta terceira posição.
Simango apelou os membros e simpatizantes do MDM a estarem em estado de alerta máximo, isto porque estavam sendo criadas, pelos adversários, a começar pelos órgãos eleitorais, "todas as condições para que o partido não alcance resultados satisfatórios".
O Conselho Nacional do MDM aprovou o manifesto eleitoral do partido, que será primeiro a linha orientadora da sua campanha eleitoral e que, mais tarde, converter-se-á em programa de governação. O documento é composto por cinco pilares, nomeadamente: Preservar a Paz e a Democracia e Consolidar a Coesão Nacional; Desenvolvimento Económico e Criação de Emprego; Desenvolvimento das Infra-estruturas; Desenvolvimento e Equilíbrio Social; e Reforçar a Participação de Moçambique no Contexto Internacional.
As eleições de Outubro próximo, recorde-se, para além de elegerem o Presidente da República e os deputados da Assembleia da República, vão, igualmente, eleger, pela primeira vez, os governadores de província que, actualmente, são indicados pelo Presidente da República. (Ilódio Bata)