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Cinco dias depois de ter considerado o grupo de insurgentes que atacam alguns distritos da província de Cabo Delgado como uma organização terrorista estrangeira, designada por Estado Islâmico do Iraque e Síria – Moçambique (ISIS-Moçambique), o Governo dos Estados Unidos da América (EUA) anunciou o início de um programa de formação militar de fuzileiros moçambicanos, com vista à prevenção da propagação do terrorismo e do extremismo violento.
De acordo com uma nota de imprensa recebida na nossa Redacção, a formação será ministrada pelas Forças de Operações Especiais daquele país, sendo que a mesma terá duração de dois meses. A cerimónia de lançamento do projecto teve lugar esta segunda-feira, tendo tomado parte dela o vice-Comandante do Comando de Operações Especiais dos EUA para África, Coronel Richard Schmidt, e o Major-General Ramiro Ramos Tulcidás.
“Os Estados Unidos estão empenhados em apoiar Moçambique com uma abordagem multifacetada e holística para combater e prevenir a propagação do terrorismo e do extremismo violento. Esta abordagem envolve questões de desenvolvimento sócio-económico, bem como a situação de segurança. A protecção civil, os direitos humanos e o envolvimento da comunidade são centrais para a cooperação dos EUA e são fundamentais para combater eficazmente o Estado Islâmico em Moçambique”, defende o Governo norte-americano.
Referir que, para além da formação, o governo norte-americano forneceu equipamento médico e de comunicações às Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). (Carta)
