A certificação de qualidade de produtos antes da colocação no mercado moçambicano passa a ser obrigatória e o primeiro produto a ser abrangido é a água potável. A medida surge ao abrigo do Plano de Acção aprovado nesta terça-feira pelo Conselho Nacional de Qualidade.
“Existe um regulamento sobre água engarrafada. Neste momento, o processo de certificação de água tem sido feito de forma voluntária, mas decorre um estudo para verificar até que ponto o líquido consumido tem a qualidade desejada”, explicou ao “Notícias” o Director-geral do Instituto Nacional de Normalização de Qualidade, Geraldo Alazine.
A certificação obrigatória dos produtos visa permitir que o consumidor tenha acesso a bens com um nível de qualidade aceite. Orçado em 1.9 mil milhão de dólares, o plano de acção vai vigorar entre 2023 – 2033, através de várias actividades a serem implementadas pelo Conselho Nacional de Qualidade em parceria com diferentes entidades que tutelam diferentes sectores e a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).
Após a realização do estudo que será ainda este ano, estarão criadas as directrizes para a elaboração de um regulamento que vai tornar a certificação dos produtos obrigatória. (Marta Afonso)