O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) anunciou ontem que instaurou 1.175 processos por corrupção em Moçambique, dos quais 803 foram acusados e os restantes estão em diligências, no período compreendido entre Janeiro e Outubro do presente ano. Segundo Romualdo Jhonam, porta-voz do Gabinete Central de Combate à Corrupção, as províncias de Maputo, Sofala e Zambézia, são as que apresentaram o maior número de casos de corrupção.
A informação surge na sequência da XI Reunião Nacional do GCCC, evento em curso em Maputo, sob lema “Fortalecendo o Ministério Público na Prevenção e Combate à Corrupção e ao Branqueamento de Capitais”.
O encontro tem como objectivo analisar os procedimentos para imprimir uma maior celeridade na tramitação processual, contributo das tecnologias de Informação e Comunicação, crimes precedentes, capacidade interventiva do gabinete central de corrupção, regulamento interno e cobertura territorial em termos de infra-estruturas.
Refira-se que o evento conta com a presença da directora do GCCC, Ana Maria Gemo, magistrados judiciais, do Ministério Público, Banco de Moçambique, Investigadores do Serviço Nacional de Investigação Criminal, entre outros. (AIM)