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Finda a fase de auscultação, a fonte acrescentou que o documento será encaminhado ao Conselho de Ministros para análise. Dentre as estratégias de remoção do lixo marinho, a fonte explicou que o programa prevê a integração de várias acções do Governo e da sociedade civil, mas não detalhou em que concretamente consistirá essa remoção e que meios vão ser usados. Mafuca destacou a educação para a mudança de comportamento como outro elementos do programa.
A fonte disse não estar ainda definido o orçamento para a materialização do programa, mas garantiu: “não há falta de dinheiro para o financiamento duma iniciativa destas, pois, trata-se de uma acção de ordem internacional e há parceiros interessados, caso do Reino Unido que tem mais de 23 milhões de Libras no programa 'Oceanos Limpos', para atacar esta questão do lixo marinho”, explicou Mafuca.
O lixo marinho, sobretudo o plástico, afecta Moçambique e os seus efeitos são nefastos para a vida marinha. Estudos partilhados pelo MIMAIP durante a formação indicam que, por ano, 12,5 milhões de toneladas de plásticos são depositadas no mar e, por consequência, cerca de 100 mil mamíferos marinhos e um milhão de aves marinhas morrem. (Evaristo Chilingue)
