De acordo com os dados da BVM, a província de Manica foi a que menos acções comprou, por inserir, na BVM, apenas 359 ordens, que correspondem a 4.04 milhões de acções, seguida da diáspora (moçambicanos residentes fora do país), que subscreveu 77 mil acções, correspondentes a 3 ordens.
Entretanto, das 1.510 milhões de acções subscritas em Bolsa, foram validadas 1.099 milhões, tendo a HCB ficado por satisfazer 410 milhões de acções. Das acções validadas, correspondentes a uma satisfação da demanda de 219.89 por cento, a maior tranche (164.02 por cento) foi adquirida pelos investidores nacionais colectivos, seguidos por subscritores singulares (público em geral) com 48.84 por cento. Em terceiro lugar, estiveram os pequenos investidores com 6.4 por cento e, por fim, os trabalhadores da HCB com 0.55 por cento.
Dados partilhados aquando da divulgação desses resultados, semana finda, pela BVM, destacam que, dos vários meios, o telemóvel foi o meio mais usado para subscrição. Com efeito, 36 por cento dos subscritores deram as suas ordens na BVM exclusivamente a partir do telemóvel.
As 1.099 milhões de acções correspondem ainda a 4 por cento dos 7.5 por cento de acções que a HCB pretende disponibilizar em Oferta Pública e Venda (OPV), através da BVM e o resto a empresa vai cotar no próximo ano, após avaliar a primeira tranche.
Após o anúncio dos resultados, no dia seguinte, 18 de Julho corrente, procedeu-se à liquidação e, de acordo com o calendário, ontem (22 de Julho) as acções validadas foram cotadas na BVM. (Evaristo Chilingue)