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sexta-feira, 11 outubro 2019 06:22

CNE revê em baixa orçamento das eleições de 15 de Outubro próximo

As Eleições Gerais que, pela primeira vez, irão eleger os Governadores provinciais estavam orçadas em 14.6 biliões de Meticais (Mts), sendo que o Governo tinha disponíveis apenas 6.5 biliões de Mts, correspondentes a 44 por cento do orçamento previsto, provocando um défice de cerca de 56 por cento.

 

De entre vários custos, o orçamento total previa financiar o recenseamento de mais de 14 milhões de eleitores, em todo o país, mas o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), órgão de apoio da Comissão Nacional de Eleições (CNE), só conseguiu inscrever mais de 12 milhões de votantes.

 

 

Face ao não cumprimento da meta, o porta-voz do STAE, Cláudio Langa, explicou, ontem, que o órgão redimensionou o orçamento para o novo número de eleitores registados, tendo baixado de 14 biliões de Mts para 11.5 biliões de Mts.

 

Falando em conferência de imprensa sobre os preparativos das VI Eleições Gerais e III das Assembleias Provinciais, marcadas para 15 de Outubro corrente, Langa disse, no entanto, que do orçamento redimensionado (11.5 biliões de Mts) fica um défice de cerca de 5 biliões de Mts. “Mas, junto com o Governo, através do Ministério da Economia e Finanças esse défice foi acertado”, assegurou Langa.

 

Neste momento, avançou o porta-voz do STAE, o Ministério da Economia e Finanças vai desembolsando o valor em função da etapa em que estamos e da necessidade que temos e, no processo eleitoral, de acordo com um plano de tesouraria feito com o STAE e CNE.

 

Lembre-se que o Presidente da República, Filipe Nyusi, garantiu, há dias, que o Governo que dirige vai canalizar parte dos 880 milhões de USD da venda de acções da Anadarko à Total, pela petrolífera norte-americana Occidental, para financiar o défice do orçamento eleitoral, com vista a “reforçar a democracia nacional”. (Evaristo Chilingue)

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