“Carta” noticiou, no passado dia 11 de Março (quinta-feira), que uma posição das Alfândegas, localizada na aldeia Nonje, distrito de Nangade, norte da província de Cabo Delgado, fora atacada pelo grupo terrorista, no dia 07 do mês em curso (domingo). A referida notícia sublinhava que 60 agentes das Alfândegas haviam sido forçados a abandonar o posto. Entretanto, a notícia não constitui verdade.
Segundo o Delegado da Autoridade Tributária de Moçambique, na província de Cabo Delgado, Helmano Nhatitima, nenhum elemento das Alfândegas foi atacado pelos terroristas, pois, estes (os elementos das Alfândegas) encontravam-se em segurança, no momento em que os insurgentes começaram as suas investidas.
Aliás, Nhatitima sublinha que, por força do Decreto Presidencial referente ao Estado de Emergência, declarado no âmbito da contenção da propagação do novo coronavírus, apenas um posto fronteiriço está em funcionamento naquele ponto do país, que é o de Negomano, no distrito de Mueda. Os outros três postos de travessia continuam encerrados (desde 20 de Março de 2020), incluindo o do distrito de Nangade.
Na explicação dada à “Carta”, Nhatitima revela que alguns funcionários que estavam afectos ao posto de Nangade encontram-se em outros postos de serviço, a nível da província de Cabo Delgado.
Na ocasião, a fonte sublinhou que apesar dos ataques terroristas, a coleta de receitas, em Cabo Delgado, não foi afectada, tendo superado a meta prevista, em 2020, em mais de 7%.
Referir que o artigo da “Carta” foi elaborado na base de relatos colhidos junto das suas fontes “impecáveis” no terreno que, entretanto, tornaram-se “pecáveis” para a boa imagem do jornal. (Carta)