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quarta-feira, 17 julho 2019 09:28

O Alberto e a sua banheira de cabedal

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Se existe uma pessoa que está a relaxar de verdade neste planeta Terra, essa pessoa é o Alberto. Txeeeiii!!! Deve ser o homem mais folgado que a vida já pariu. Pooorra!!! Só visto mesmo! 


Para começar, o tipo é dirigente-máximo da zona que foi o "epicentro" do ciclone Idai. Morreram mais de mil compatriotas. Uma parte significativa da população ainda carece de ajuda. O próprio Presidente da República está a envidar esforços para mobilizar ajuda externa para fazer face ao sofrimento da população que o Alberto maximamente dirige. Para piorar, um dia antes do ciclone, o Alberto deu gaz para uma província vizinha e só regressou quando ouviu que o presidente ia sobrevoar as zonas afectadas, vindo do reino das catorzinhas. 


E mais, o folgado do Alberto esqueceu que os seus amigos enfiaram ananás via retal ao próprio país. O país não consegue erguer a cabeça nem marcar passo de tanta dor e vergonha. 


Contudo, apesar de tudo isso e mais alguma coisa, o Alberto mandou um manguito para todo o mundo e pretende comprar uma banheira de hidromassagem... caríssima... numa sapataria. Uma banheira de cabedal. 


Confesso que não entendo muito de etiqueta de vestimenta, mas juro que não sabia que agora está na moda acompanhar sapato ou cinto com banheira de casa. Pois, quero eu acreditar que uma banheira que se vende numa sapataria seja de couro. E atendendo e considerando que a fábrica do elixir libidinoso - que é o cartão de visita daquela zona - tenha sido destruída pelo Idai, é bem provável que o Alberto tenha lido algures que fazer duche no cabedal melhora a sanidade sexual. Pela ganância da aquisição, só pode ser que o cheiro da cola de sapateiro (tolueno) activa a produção da testosterona. 


Quer dizer, enquanto a malta quer tomar banho de chuveiro com gel de banho perfumado e tal, há quem morre de vontade de fazer um mergulho no sapato... de preferência com cheiro de tolueno misturado com chulé. 


Mas onde encontram essas pessoas páh, que mesmo em crise não perdem a cara-de-pau!?


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