“Humula” é uma estância turística localizada na Praia de Bilene, um destino ainda pouco explorado pelos nacionais. Nos corredores de “Humula”, um verdadeiro ‘paraíso’ de lazer, cruzam-se gentes, culturas e línguas de várias partes do mundo. A isso junta-se a beleza que a Praia de Bilene proporciona aos seus visitantes. À entrada de "Humula" podem ver-se diversas barreiras içadas que mostram como o local já é um eixo turístico global, onde o que mais impressiona são os cuidados que se teve na construção daquela infra-estrutura, adaptando-a às condições da natureza.
“Humula” é, como diriam os entendidos na matéria, uma estância turística ecologicamente correcta, com 60 quartos que acolhem os que a procuram quando se deslocam à Praia de Bilene. Neste último longo fim-de-semana foi quase inevitável cruzar nos corredores de “Humula” com diversas personalidades conhecidas, como os casos de Oswaldo Petersburgo e Celso Correia, só para citar estes dois.
As salas abertas e confortáveis de “Humula” justificam que este local seja também palco de vários seminários nacionais e internacionais. De lá é possível apreciar desde a ‘Esplanada Bela Vista’ à Praia de Bilene, com as suas águas cristalinas de um azul que causa admiração a todos os visitantes. “É um belo desenho da natureza”, confessaram, em surdina, alguns deles, em conversa com a “Carta”.
O administrador de “Humula”, Quessanias Matsombe, disse ao nosso jornal que aquela estância turística já é uma referência a nível mundial, o que se deve à sua localização onde o verde da natureza combina com as características da própria infra-estrutura.
Matsombe referiu que muitos turistas visitam e hospedam-se no “Humula” por causa do ambiente calmo e natural que o espaço oferece. A questão que Quessanias Matsombe coloca é por que motivo muitos moçambicanos ainda procuram locais que pouco ou nada têm para oferecer, em vez de explorar os belos e virgens locais turísticos de que Moçambique é rico?” (S.R. em Bilene)
O fornecimento de água às cidades de Maputo, Matola e vila de Boane, que actualmente é feito em dias alternados, poderá agravar-se nos próximos tempos devido à fraca queda de chuvas numa altura em que a época chuvosa aproxima-se do fim. Neste momento, o número de famílias afectadas pela escassez de água, sobretudo nas zonas periféricas de Maputo e Matola, é de aproximadamente 14.577. Muitas dessas famílias queixam-se de mesmo sem água estarem a receber facturas, com ameaças de corte caso procedam ao respectivo pagamento. A barragem dos Pequenos Libombos tem capacidade para armazenar pouco mais de 400 milhões de metros cúbicos de água, mas há pouco mais de cinco (5) anos que está sem reserva suficiente. Neste momento, aquela infra-estrutura apenas tem capacidade para satisfazer 80% das necessidades, situação que poderá agravar-se com a prevista seca derivada da escassez de chuvas.
Segundo Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, que falava durante a visita que efectuou na semana finda à barragem dos Pequenos Libombos, os bairros da Machava, Tsalala e outros das cidades de Maputo e Matola são os mais afectados pela crise de água. Para minimizar este cenário prevê-se a abertura de novos furos para satisfazer a procura daquele precioso líquido, mas enquanto isso não acontece a água será fornecida em dias alternados. Ainda de acordo com João Machatine, prevê-se a entrada em funcionamento da nova estacão de tratamento de água na província de Maputo.
“Até aqui existem 12 mil metros cúbicos de água como resultado da abertura de 10 furos. Até Junho deste ano a previsão é de incrementar no sistema mais de 30 mil metros cúbicos, através do tratamento de água na zona de Sabié onde se esperm 60 metros cúbicos por dia”, acrescentou o ministro. Perante a actual crise, o Ministério das Obras Públicas diz que será dada prioridade ao fornecimento da água para o consumo.. Os agricultores são abastecidos com 30 por cento de água, e a previsão para os próximos dias é de receberem 15 por cento. Porque o problema da água pode durar mais tempo, apela-se para o seu uso racional. As restrições no fornecimento de água começaram quando a Estacão de Tratamento de Água de Umbeluzi (ETA) reduziu o seu nível de produção para 150 mil metros cúbicos diários. (M.A.)
Em Moçambique são diagnosticados anualmente mais de 20 mil novos casos de cancro, diz a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo a OMS, os cancros do colo do útero, da mama e sarcoma de kaposi são os que mais afectam as mulheres. Este último e o cancro de fígado são mais comuns nos homens. Uma alternativa viável para pessoas padecendo de cancro consistiria nos cuidados paliativos, mas de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde a escassez dos medicamentos para os sintomas e alívio da dor causada por aquela enfermidade impedem a expansão e implementação dos cuidados paliativos em Moçambique. É por esse motivo que pessoas com melhores condições em termos financeiros optam por deslocar-se ao estrangeiro, onde lhes são garantidos cuidados que o tratamento do cancro exige.
Ana Lurdes sofre de cancro desde 2015, e um ano mais tarde foi-lhe amputado um dos seios por ter-se descoberto tardiamente que ela padecia daquela doença. Quando Lurdes iniciou as consultas na Oncologia do Hospital Central de Maputo (HCM), o horário era das 07h00 às 12h00. Actualmente, devido ao aumento do número de pacientes sofrendo do cancro foi estabelecida uma hora específica de atendimento. Diariamente, cada um dos cinco médicos da Oncologia do HCM atende 15 a 17 pacientes.
Por ocasião do Dia Mundial do Cancro que se comemorou esta segunda-feira (04), a jovem activista Énia Lipanga organizou uma oficina de turbantes na Oncologia do HCM, como forma de devolver a auto-estima aos doentes de cancro. A iniciativa deveu-se ao facto de um dos efeitos secundários da quimioterapia- processo que faz parte do tratamento daquela doença- ser a queda do cabelo, o que geralmente retira a auto-estima dos pacientes, mulheres em particular. Outra finalidade da oficina de turbantes era de ensinar as diversas formas de amarrar uma capulana na cabeça em substituição de um lenço próprio, para que as pacientes de cancro se sintam mais bonitas mesmo estando a passar por uma fase difícil das suas vidas.
As capulanas usadas como turbantes dos pacientes são provenientes de doações de pessoas de boa vontade. Énia Lipanga diz que de certa forma sente algo indescritível como pessoa ao desenvolver este tipo de actividades. “Para mim, o activismo é exactamente isso: levar a esperança para aqueles que a perderam, oferecer palavras de conforto às pessoas que tanto precisam”, afirmou aquela activista. Alguns hospitais da cidade de Maputo têm levado a cabo campanhas de rastreio para diagnóstico precoce do cancro, como forma de evitar que mais pessoas sejam afectadas pela doença. Factores como envelhecimento, tabaco, luz solar, álcool, entre outros, podem representar um risco para o surgimento do cancro. Muitos desses factores são evitáveis, mas existem outros, como o histórico familiar, de que não se pode fugir. (M.A)
Não é segredo que a intensificação dos ataques em Cabo Delgado está a provocar sérios embaraços ao regime, levando-o a procurar bodes expiatórios face à sua incapacidade em travar as incursões dos grupos armados naquela província. Apesar do optimismo que tem transparecido no discurso dos dirigentes, Presidente da República incluído, a verdade é que as forças de defesa e segurança enfrentam sérias dificuldades no combate aos que quando iniciaram os primeiros ataques em finais de 2017 em Mocímboa da Praia foram rotulados de criminosos aventureiros sem qualquer motivação.
Como exemplo da procura de bodes expiatórios para a guerra (porque de guerra se trata, ainda que se tente suavizar com os já conhecidos sofismas) em Cabo Delgado, na sua edição de hoje o matutino pró-governamental Notícias insere um artigo sobre quatro supostos logísticos que foram detidos pela Polícia. Os visados são indiciados de fornecer armamento de guerra e vestuário aos grupos de atacantes que actuam nos distritos do norte da província de Cabo Delgado. Adianta o Notícias que os ‘logísticos’ em causa, identificados pelos nomes de Ussene Juma (36 anos), Domingos Máquina (23), Aine Idrisse (30) e Xavier Shacabaceni (54), sendo estes dois últimos irmãos, confessaram ser originários de Macomia de onde se deslocavam até à província de Nampula para levar caixas e outro material contendo armas, munições e vestuário destinados aos atacantes que actuam em vários pontos de Cabo Delgado.
Segundo o “Notícias”, Juma, Máquina, Idrisse e Shacabaceni ficavam à espera das encomendas enviadas nos autocarros a partir de Nampula para a vila-sede de Macomia. Já em poder das encomendas, os quatro saíam à calada da noite para um ponto combinado não muito distante da vila de Macomia, onde deixavam as caixas, sacos e pastas contendo o material bélico e vestuário que mais tarde era recolhido por outros integrantes do grupo. O quarteto justifica a não denúncia da sua actividade à Polícia pelo receio de uma eventual vingança, através do assassinato dos denunciantes, a ser protagonizada pelos grupos dos atacantes em Cabo Delgado, conforme ameaça feita por um dos cabecilhas.
Outros bodes expiatórios
O primeiro sinal público da tentativa das forças governamentais de encontrar bodes expiatórios para o conflito armado em Cabo Delgado foi a detenção do empresário sul-africano Andre Hanekon, acusado de conivência com os protagonistas dos ataques em alguns distritos daquela província. Hanekon morreu recentemente em circunstâncias ainda por esclarecer, apesar de a autópsia dos serviços de medicina legal do Hospital Provincial de Pemba apontarem para ‘causas naturais’.
Mas a família do falecido empresário sul-africano exige das autoridades moçambicanas uma nova autópsia imparcial e transparente, para que se saiba exactamente o que aconteceu. Antes da sua morte, Hanekon estava detido na cadeia de máxima segurança em Pemba, para onde tinha sido levado depois de um malabarismo judicial que se seguiu ao seu aparentemente encenado rapto num hotel no distrito de Palma, do qual contraíu ferimentos graves que foram o motivo do seu internamento num hospital rural antes de ser transferido para o Hospital Provincial da capital de Cabo Delgado.
Numa clara demonstração da impotência dos órgãos judiciais perante o regime, Andre Hanekom continuou detido mesmo depois de o tribunal ter emitido um documento autorizando a sua saída em liberdade condicional, mediante pagamento de uma caução. A ordem do tribunal foi pura e simplesmente ignorada pelas forças de defesa e segurança! Outro bode expiatório do regime perante a sua impotência em descobrir o ‘remédio’ para a guerra em Cabo Delgado é o jornalista Amade Abubakar, detido pela PRM e depois entregue aos militares, quando em Macomia entrevistava pessoas fugindo dos ataques. Numa clara violação da liberdade de imprensa, e também no que pode ser entendido como uma vergonhosa subserviência da Justiça ao regime, Abubakar continua encarcerado em Pemba à espera de julgamento, apesar das fortes pressões internas e externas para a sua imediata libertação. (Humberto Mandlate)
Durou apenas 6 dias o recolher obrigatório decretado no passado dia 24 de Janeiro pelo edil da Vila de Mocímboa da Praia, Fernando Neves. Num comunicado datado de 1 de Fevereiro, sexta-feira, Neves determinou o levantamento da interdição da “circulação noturna de peões, bicicletas, motorizadas, viaturas pesadas e ligeiras, assim como o exercício de qualquer actividade comercial e projecção de filmes".
A decisão de decretar o recolher obrigatório foi denunciada pelo bastonário de Ordem de Advogados, Flávio Menete, durante a abertura do ano judicial na passada sexta-feira. Menete alertara que o edil de Mocímboa tinha tomado uma decisão inconstitucional.
De facto, a Constituição da República estabelece no seu número 1 do artigo 282 que “o Estado de sítio ou de emergência só pode ser declarado no todo ou em parte do território nos casos de agressão efectiva ou eminente, grande ameaça, ou de perturbação da ordem constitucional ou de calamidade pública”.
A CRM estabelece também que a declaração do estado de emergência ou de sítio é uma competência exclusiva do Presidente da República, que deve, para o efeito, buscar a anuência da Assembleia da República, pois trata-se, ao fim e ao cabo, de uma ordem que suspende direitos constitucionais dos cidadãos. Imediatamente após a denúncia de Flávio Menete, o edil de Mocímboa voltou atrás. (Carta)
Hoje em Maputo, toda a elite política foi arregimentada para a Praça dos Heróis, na celebração dos 50 anos depois do fatídico 3 de Fevereiro de 1969, dia em que Eduardo Chivambo Mondlane, o chamado “arquitecto da unidade nacional”, foi assassinado através de uma carta-bomba enviada ao seu gabinete em Dar-es-Salaam. A romaria era para celebrar a vida e os ideais de Mondlane.
Mas Mondlane está nos antípodas da cultura e da prática política vigente; há na política um anti-mondlanismo por excelência, de acordo com a leitura do filósofo Severino Ngoenha, um dos mais incisivos intelectuais públicos de Moçambique, para quem o país vive hoje uma época em que o projecto de Eduardo Mondlane é, ao contrário da prática, mais premente do que nunca.
Na celebração dos 50 anos da morte do fundador da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), formação que conduziu a luta de libertação até à independência em 1975, Severino põe o dedo na ferida e alerta que esse projecto de unidade nacional, que corporizou o ideal libertário de Mondlane, está hoje na corda bamba, colocando riscos à sobrevivência de Moçambique como Estado-nação.
Ele alude à “metáfora do Zimpeto”, nomeadamente a de um país à venda, com sua riqueza natural compartilhada a bel-prazer por forças externas (desde o ocidente ao oriente) e uma elite incapaz de colocar travão a esse saque generalizado, que representa também um potencial risco de fragmentação do Estado.
“'Lutar Por Moçambique', a obra mais emblemática do fundador da Frelimo, é ainda mais actual sobretudo porque o projecto de Mondlane não está acabado. Temos, cada vez mais, de nos interrogar sobre que Moçambique queremos”, disse o filósofo, reitor da Universidade Técnica de Moçambique (UDM), numa breve entrevista à "Carta de Moçambique", esta manhã.
Os riscos de um neo-colonialismo (assente na exploração gananciosa da riqueza natural) e da fragmentação do espaço nacional (decorrente de uma incipiente redistribuição da riqueza) são fruto das incongruências de uma elite que usa a dominação do espaço público não para consolidar o projecto de Mondlane mas para acumular riqueza pessoal.
Por isso, diz ele, debater sobre o destino colectivo da moçambicanidade, no actual contexto e perante as adversidades de hoje em que o inimigo já não é o colonialismo, mas franjas da elite da luta de libertação grudada hoje na depredação do bem público, é mais pertinente ainda. “Lutar por Moçambique hoje significa pegar no passado, nas causas e nos ideais de luta de Mondlane, e tentar perceber o que isso significa no actual contexto do percurso moçambicano”, disse Ngoenha. “Hoje, o inimigo tem outras cores, mas os fundamentos da luta, propostos por Mondlane, continuam válidos”, acrescentou.
Na celebração de hoje, o PR Filipe Nyusi condecorou algumas figuras da vida nacional que mereceram destaque com base nos critérios oficiais, num evento que serviu sobretudo para exaltar o heroísmo dos que lutaram pela independência.
Esse culto do heroísmo, que de quando em vez arrebata a classe política em momento de cultivação da auto-estima, surge deturpado porque celebra-se a pessoa e não as causas ou as ideias porque essa pessoa lutou.
“Temos de ser capazes de buscar em Mondlane as suas ideias de futuro e confrontá-las com a natureza do Estado hoje”, disse Ngoenha, para quem a celebração do heroísmo [que nasceu da tradição do cristianismo, que venerava seus santos, e foi transmudada com o iluminismo e a Revolução Francesa, com o seu panteão exaltando as figuras da representação da pátria e do saber] está cada vez mais diluída hoje, tempos em que são exaltados “santos mundanos”, e em que a visibilidade pura e simples e o dinheiro são suficientes para alcançar a veneração total. No caso de Moçambique, enfatizou Ngoenha, a perfídia domina um anti-mondlanismo crescente, no sentido em que o projecto de unidade nacional, de um Estado-nação com seus micro-grupos unidos, está em risco. (Marcelo Mosse)
No próximo dia 3 de Fevereiro de 1970 passará um ano sobre a morte do Presidente da FRELIMO, camarada Eduardo Mondlane. Durante este ano a FRELIMO continuou o seu trabalho, intensificando a luta de libertação em todos os níveis, mais impetuosamente, numa ofensiva crescente.
Contrariamente às expectativas do inimigo, a FRELIMO foi capaz de refazer-se do golpe representado pela morte do seu Presidente, e reforçou-se solidamente. Interessa neste momento fazermos uma análise - analisar o significado e implicações da morte do camarada Presidente Mondlane, porque é que ele foi assassinado, qual foi o objectivo do inimigo, se o inimigo alcançou esse objectivo com este crime, em que medida a nossa revolução tem avançado desde 3 de Fevereiro de 1969.
Hélder Martins, médico e antigo Ministro da Saúde, diz que o Moçambique actual não é aquele com que sonharam aqueles que se juntaram na luta de libertação nacional, sobretudo por causa dos problemas ligados à corrupção e à falta de vontade política para combatê-los. Martins disse é necessária uma grande determinação para Moçambique alcançar a sua independência económica, mas que tudo passa por se vencer a corrupção, que é um cancro que abala o sistema governativo moçambicano. Na cerimónia de hoje alusiva ao 3 de Fevereiro, o Presidente da República, Filipe Nyusi, condecorou algumas individualidades pela sua contribuição na luta armada. Uma delas foi Hélder Martins, a quem coube a Medalha Eduardo Chivambo Mondlane do 1º grau. Hélder Martins enfatizou que a corrupção limita o desenvolvimento do país. Para Martins, se a corrupção não for eliminada, dificilmente Moçambique atingirá a independência económica, nem preservará o legado dos grandes heróis da pátria. (O.O.)
O antigo presidente Armando Guebuza disse hoje que a resolução do caso Manuel Chang é da responsabilidade dos tribunais. Acossado por jornalistas esta manhã na Praça dos Heróis, numa romaria de celebração dos 50 anos da morte de Eduardo Mondlane, Guebuza furtou-se a desenvolver o tema, optando por enfatizar o seu papel na luta pela independência. Sublinhando que ele (Guebuza) lutou e luta pela pátria, apelou que todos nós devemos exaltá-la.
"Exaltemos a pátria. Eu exalto a minha pátria. Eu luto pela minha pátria, e penso que vocês devem exaltar a vossa pátria". A pergunta era a evolução do processo das dívidas ilegais. Para Guebuza, nenhum país pode desenvolver-se sem problemas, e a sociedade não é perfeita. "O país é um processo, é uma dinâmica”, frisou, acrescentando que nenhuma sociedade é perfeita, de contrário não haveria sociedade.
O antigo Chefe do Estado de Moçambique reconhece a existência de problemas, mas salienta que é importante os moçambicanos terem cuidado com as adversidades que existem, sem perder a auto-estima porque só assim é que se conservará o legado de Eduardo Mondlane. "Os problemas que existem não põem em causa a grandeza do povo, e nem de Eduardo Mondlane. A auto-estima deve estar patente em cada moçambicano", afirmou. (Omardine Omar)
Não perca, próxima Quarta-feira, dia 6 de Fevereiro - 17H30 - no nosso lugar de sempre vamos falar de "Masculinidade na perspectiva das mulheres, “Convidada especial: para performance artistica: Lucrecia Paco. NB: Evento exclusivo para Mulheres. Ser mulher é entender que há diferenças entre o feminino e o masculino e que estas diferenças nada têm a ver ou, pelo menos, não deveriam ter conexão alguma com superioridade ou privilégios e sim, com a questão de gêneros que se diferem em certos quesitos e são complementares.
(06 de Fevereiro, às 17Hrs no Centro Cultural Moçambique-Alemanhã)