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quarta-feira, 04 setembro 2019 07:18

Clima económico abranda em Julho passado

O Instituto Nacional de Estatística (INE) diz que o Indicador de Clima Económico (ICE) no inquérito sobre “Indicadores de Confiança e de Clima Económico” abrandou no mês de Julho, ao registar uma ligeira quebra do seu saldo, interrompendo o perfil favorável que vinha registando nos últimos três meses, facto que continuou a dever-se à deterioração da perspectiva de emprego e pela queda das perspectivas da procura no mês de referência.

 

De acordo com o relatório do inquérito enviado esta segunda-feira (02) pelo INE, o ICE situava-se em 99.7 no mês de Junho, mas em Julho passado caiu para 98.2. “A avaliação desfavorável da conjuntura no mês de Julho deveu-se, sectorialmente, à apreciação negativa dos ramos empresariais da produção industrial, transportes e de alojamento incluindo a restauração, o que suplantou as apreciações positivas registadas nos sectores dos outros serviços não financeiros, de comércio e de construção”, explica a autoridade estatística nacional.

 

Segundo o INE, “Indicadores de Confiança e de Clima Económico” constitui uma publicação mensal sobre a conjuntura económica de Moçambique. O inquérito respondido por uma média de 690 empresas, compreendendo uma amostra de 1270 firmas, desde micro até grandes, localizadas em diferentes zonas do país, expressa opinião dos agentes económicos (gestores das empresas) acerca da evolução e perspectiva da sua actividade, particularmente sobre emprego, procura, encomendas, preços, produção, vendas e limitações de actividade.

 

Em Julho passado, o estudo concluiu ainda que, em média, 28 por cento das empresas inquiridas enfrentaram algum obstáculo no mês em análise, o que representou uma diminuição de 6 por cento face ao mês anterior.

 

“Essa redução foi influenciada, principalmente, pela diminuição da frequência relativa de empresas com constrangimentos em todos os sectores”, justifica o INE.

 

No entanto, observou a instituição, os sectores da produção industrial (34 por cento), de alojamento e restauração (32 por cento) e dos serviços de transportes (31 por cento), registam mais de 30 por cento de empresas com dificuldades no seu funcionamento se comparados com o mês anterior. (Evaristo Chilingue)

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