O Vodacom Moçambique (VM) iniciou nesta semana um processo de transformação no âmbito da qual 200 colaboradores vão deixar a empresa, apurou “Carta de Moçambique”.
O processo resulta de pressões externas da indústria e um realinhamento interno da empresa, em curso.
Neste momento, a “VM”, maior operadora de telefonia móvel em Moçambique e importante provedora de serviços financeiros móveis através do M-Pesa, tem 800 trabalhadores no seu quadro e 2000 contratados (lojas, apoio ao cliente, etc).
A empresa está neste momento a negociar com os ambrangidos. “Carta” trará mais detalhes sobre o processo nas suas próximas edições.
A Vodacom Moçambique estabeleceu-se no país há 20 anos. E ao longo da última década, investiu mais de 30 mil milhões de Meticais em despesas de capital, solidificando sua posição como a principal rede móvel em Moçambique.
Desde o início em 2003, a Vodacom tem sido pioneira, introduzindo serviços 3G em 2010, sendo os primeiros a lançar serviços 4G em 2018, para além de ter aberto caminho para a introdução no país do 5G em 2023.
Em 2022, a Vodacom empreendeu uma ambiciosa iniciativa de lançamento do cabo submarino 2 África, ligando Nacala – o primeiro cabo submarino a chegar à região norte do país – e Maputo.(Carta)