O Governo já pagou mais de 1.6 milhões de USD à firma de advogados “Mabunda Incorporated Attorneys At Law”, escritório sul-africano de advogados que representa a Procuradoria-Geral da República em tribunais da África do Sul no caso Chang, revelou o CIP.
O valor corresponde à intervenção geral da Mabunda no caso, incluindo dois recursos, cada um custando 10 milhões de Rands. Quando a Mabunda submeteu, em Dezembro de 2019, uma factura de 20 milhões de randes pelos dois recursos, a PGR não pestanejou.
A Mabunda está a cobrar 6.000 randes por hora por cada um dos dois advogados alocados. “Há qualquer coisa que não bate certo”, disse um advogado de Joanesburgo, falando para a ‘’Carta”. Este jornal apurou que os “fees” mais caros Na RAS, um mercado regulado, rondam os 3.000 rands. E a Mabunda não é um escritório dos escritórios mais caros.
“Carta” sabe que o FMO (Fórum de Monitoria do Orçamento) pagou 25.000 USD à firma que contratou na RAS. É provável que o caso venha a provocar acesos debates a Ordem de Advogados da RAS.
Manuel Chang é assistido na RAS por duas firma. A BDK, que ele paga do bolso, e a Mabunda, paga pelo Estado (M.M.)