A Covid-19 continua a ganhar terreno no país e, nos últimos dias, a doença tem sido detectada entre os cidadãos suspeitos que escalam os centros de saúde, naquilo que as autoridades da saúde designam de vigilância activa, entretanto, não se conhecendo a fonte da infecção ou transmissão.
Esta quinta-feira, a Directora Nacional de Saúde Pública, Rosa Marlene, revelou que as autoridades da saúde detectaram mais seis casos positivos de Covid-19, sendo que todos resultam da “vigilância activa” nas unidades sanitárias. Os seis casos positivos resultam dos 294 testes realizados de quarta para quinta-feira, sendo que 286 foram realizados no Laboratório do Instituto Nacional de Saúde e oito nos hospitais privados. De Niassa chegaram 25 amostras, 34 de Cabo Delgado, 11 de Tete, 27 de Sofala, três de Inhambane, 31 de Gaza, 73 da província de Maputo e 90 da cidade de Maputo.
Segundo Rosa Marlene, os seis novos infectados são moçambicanos, sendo que três encontram-se em Palma, na província de Cabo Delgado, dois na cidade de Maputo e um na província de Tete. Todos têm entre 24 e 45 anos de idade. Dos infectados, quatro não apresentam nenhum sintoma e dois sintomas leves. Cinco infectados são do sexo masculino e um do sexo feminino e todos se encontram em isolamento domiciliar.
Assim, com os seis novos casos, o país passou a contar com 162 casos positivos de Covid-19, sendo 138 de transmissão local e 24 importados, sendo que 48 estão totalmente recuperados da doença.
Segundo o Director Nacional para Área de Inquérito e Observação de Saúde, Sérgio Chicumbe, a “vigilância activa” funciona da seguinte maneira: “Através dos nossos canais e de outros canais, temos estado a incentivar pessoas com sintomas de gripe a afluírem às unidades sanitárias, onde estão organizadas equipes para atender estas pessoas. É neste fluxo de pacientes, onde temos feito uma escolha aleatória das pessoas com infecção respiratória e são alvo do teste de coronavírus”. (Marta Afonso)