Director: Marcelo Mosse

Maputo -

Actualizado de Segunda a Sexta

BCI

Co'Licença

quarta-feira, 23 dezembro 2020 07:34

Se os que querem ajudar ajudassem apenas

Foi lançada uma campanha de angariação de fundos para ajudar o músico, produtor e empresário Bang que se encontra gravemente doente. O cartaz propagandístico mostra as modalidades e os requisitos do tal ofertório. Tem números de conta, NIBes, SWIFTes, Eme-Pesas, etecetera. Só não estou a entender uma coisa: por que é que as pessoas que têm vontade de ajudar estão a perder tempo em discutir sobre ética e solidariedade com as que não têm vontade de ajudar. O que é que as pessoas que querem ajudar ganham com isso? Evidentemente, nessa discussão quem ganha são os que não querem ajudar.

 

Por ser um acontecimento que está a acontecer no planeta Terra, há terráqueos que querem ajudar e há os que não querem ajudar. Isso é 'normal'. O que não é normal é os que querem ajudar gastarem o seu tempo a discutir com os que não querem ajudar. É isso que não entendo. Enquanto o Bang está a espera que a ajuda chegue a ele o mais rápido possível, os que têm vontade de ajudar estão a dar aulas de ajuda aos que não têm vontade de ajudar.

 

O normal seria, no meu ponto de vista, que os que querem ajudar ajudassem simplesmente e deixassem no seu cantinho os que não querem ajudar. Ou seja, eu pensava que os que querem praticar o bem só iriam praticá-lo de boa fé sem se importarem com nada. Pensava que os que querem apoiar o Bang só iriam transferir o dinheiro sem se preocuparem com os que não transferiram ou os que estão a maldizer o Bang.

 

A solidariedade não é discursiva, ela é prática. A empatia deve ser demonstrada pela ação. Ela deve ser praticada. A indiferença é não fazer nada. A insensibilidade é ficar de braços cruzados. Enquanto isso, a bondade é prática. Os bons devem ser bons pela prática. Ou seja, se os bons travarem guerra contra os maus, Bang estará a espera de ajuda até ao dia que a guerra acabar. A ajuda não irá chegar a família Bang, se os que querem ajudar pararem de ajudar para discutirem com os que não querem ajudar. O que a família Bang necessita neste momento é de ações práticas e concretas de apoio e não de sermões no cume dos Alpes.

 

Então, por favor, aconselho aos que querem ajudar o Bang a fazerem com a máxima urgência sem se importarem com os que não querem. É assim que o bem vence o mal: praticando e fazendo. Se os que querem ajudar ajudarem de boa fé sem se importarem com os insensíveis estarão de alma e consciência tranquilas. E é isso que importa.

 

Se você quer apoiar o Bang, então, faça a sua parte e durma tranquilo! Poupe-se desse evangelho desnecessário! Não discuta os motivos dos outros. O Bang está a espera do seu gesto. É tempo de ajudar e não de filosofias. Não é tempo de perceber os motivos dos outros nem de argumentar os seus. Quer ajudar, ajuda! Conhece alguém que não quer ajudar, isso é com ele. Não gaste o seu tempo tentando-lje perceber. Isso não vai ajudar muito. Em tempos de guerra não se limpam armas.

 

Então, você que quer ajudar o Bang já ajudou? Você que quer ajudar já transferiu alguma coisa para a família ou está apenas preocupado em mostrar aos que não querem ajudar que você quer ajudar?

 

- Co'licença!

 
Este espaço é oferecido pela:  

   

No entanto, seu conteúdo não vincula a empresa.

quarta-feira, 16 dezembro 2020 07:02

Senhores empresários, tenham uma boa votação!

Ainda ontem tive de dar uma resposta longa à uma pergunta de um primo meu que vive em Inhambane, que era: mas, primo, por que te interessam as eleições da Cê-Tê-A? Eu: ora, primo, nós fazemos parte de uma sociedade. Essa sociedade é composta por médicos, engenheiros, professores, chapeiros, banqueiros, estudantes, prostitutos, atletas, empresários, advogados, políticos, mukheristas, governantes, contabilistas, etecetera. Ou seja, é um corpo constituído por vários órgãos que devem comunicar e interagir, sem importância hierárquica entre si. Se um órgão falha, o resto não vai funcionar como deve ser. 
Engana-se, pois, quem pensa que eleições da Ordem dos Advogados devem interessar apenas ao doutor Timbana; da Cê-Ene-É, ao Muchanga; da Efe-Eme-Efe, ao Tico-Tico; da Cê-Tê-A, ao Salimo... Abdula, neste caso. Engana-se mesmo! Uma presidência da Cê-Tê-A arrogante não cria empregos seguros e, muito menos, empregados prósperos. Lembre-se que a estrutura do I-Ene-Esse-Esse (lá onde guardamos as nossas poupanças) é composta por pessoas oriundas da Cê-Tê-A. Aliás, o actual Pê-Cê-A do I-Ene-Esse-Esse é um empresário proposto pela Cê-Tê-A em cumprimento aos mandatos periódicos e rotativos. Sem contar que o sector privado emprega milhões de moçambicanos e participa daquelas negociações anuais do aumento de salário. É escusado dizer que a Cê-Tê-A é uma agremiação lobista da naipe empresarial nacional e um interlocutor válido e legítimo junto do governo. 
Então, primo, ainda pensa que Cê-Tê-A é coisa de malta Prakash, Kekobad, Buque, Vuma, Massinga e companhia? Quer queiramos quer não, a Cê-Tê-A faz parte das nossas vidas. Então, eu não gostaria de ouvir de novo que o presidente da Cê-Tê-A aconselhou o governo a não pagar décimos terceiros, a não promover progressões nas carreiras do funcionários, a não aumentar salários mínimos, etecetera. Não gostaria de ouvir de novo que um empresário levou as nossas já desnutridas poupanças para comprar seus aviões. Não gostaria de ouvir de novo que um empresário em comissão de serviço no I-Ene-Esse-Esse quer comprar bilhete turístico para a sua amante com o dinheiro que estamos a poupar com infernal sacrifício. Isso dói!
Eu até nem queria falar mais deste processo eleitoral. Mas, agora, com essa novidade que nos chega, segundo a qual um dos candidatos a presidência da Cê-Tê-A distribuiu cheques 'mal passados' que os bancos não conseguem engolir nem com água nem com vinho, podemos dizer que a casa caiu de vez. A ser verdade, é muito triste e constrangedor. Não conheço os estatutos da Cê-Tê-A, mas não acho razoável que um cidadão supostamente em conflito com a Justiça esteja a concorrer à presidência de uma instituição séria. Isso pode não ser bom para ele, mas também para o colectivo. Como é que os associados vão escolher um presidente que supostamente corre o risco de tomar posse na prisão. É bastante embaraçoso.
Resta saber se excelentíssimos senhores empresários estão interessados e engajados em mudar o rumo e a imagem da vossa casa. Se querem continuar a ser vistos como arrogantes e insensíveis. Se ainda preferem ser conhecidos como caloteiros, burladores e mafiosos. Se gramariam de ser dirigidos directamente da Bê-Ó. Sei lá, vocês é que sabem que pessoas podem melhorar o ambiente de negócios e a relação com os trabalhadores. Vocês se conhecem. A bola está do vosso lado.
Isto não é campanha. É observação. Depende de vocês, empresários, apenas! Nós 'os povos' estamos aqui dhuuuuu... a vos olhar. Tenham uma boa votação!
- Co'licença!
 
Este espaço é oferecido pela:  

   

No entanto, seu conteúdo não vincula a empresa.

segunda-feira, 14 dezembro 2020 06:35

O recado do mister Dário Monteiro

A vitória dos Mambinhas não é uma simples vitória. Ou seja, a seleção nacional sub-20 não venceu apenas a Taça COSAFA-2020. Os putos estão a mandar um recado aos moçambicanos e aos dirigentes desportivos deste país. É o mister Dário Monteiro negando claramente que é o nome da seleção que ganha. O mister e os seus pupilos estão a dizer aberta e publicamente que, no que tange ao desporto, Moçambique pode fazer muito mais, independentemente do animal que estiver a apadrinhar. 
 
 
Estes miúdos - os MAMBINHAS - não estão a trazer apenas uma taça, estão - isso sim - a trazer uma mensagem. Está aqui o argumento mais pragmático de que o problema do nosso futebol não tem nada a ver com o réptil ofídio rastejante, de corpo alongado, escamoso e cilíndrico, sem membros, de cabeça oval achatada e que muda de pele periodicamente com que a nossa seleção se identifica. O problema não é o nome MAMBAS nem MAMBINHAS. Nada a ver, gente! Isso é truque de avestruz.
 
 
O nosso problema já foi há muito identificado e fotografado e está no museu dos problemas nacionais desta Pérola faz tempo. O nosso problema é muito mais sério do que um simples desenho de serpente no peito das nossas camisolas. O nosso problema é a falta de investimento e o acentuado défice de seriedade governativa, no geral, e no desporto, em particular. O nosso problema é postergar o desporto ao último plano. O nosso problema é o desinteresse pelo desporto. Que seja Rinoceronte, King Kong, Dragão de Komodo, Chipanzé, Hipopótamo, Crocodilo, Leão, Parte Coco, ou sei lá, mas sem investimento e seriedade, nada feito. Se levarmos o desporto a sério, vamos ganhar, e os financiamentos e patrocínios virão abundantemente, nem que tenhamos no peito um apelido do quinto dos infernos.
 
 
Alicerçar as nossas derrotas à alcunha da nossa seleção é das mais puras e genuínas cobardias. É ver fantasmas onde não tem. Uma coisa é jogar e outra, bem diferente, é competir. Jogar, qualquer pessoa pode jogar. Basta ter saúde e uma bola. Agora, competir é muito mais do que isso. Competir é interessar-se e ter as bolas no lugar. É preparar-se. É organizar-se. A vitória prepara-se, a vitória organiza-se, como se diz no nosso glorioso e cinquentenário partido. Desporto de alta competição é coisa muito séria.
 
 
Então, dizia, a vitória dos Mambas sub-20 é um autêntico 'futseke' à pseudo-campanha do Rinoceronte que teve como protagonistas figuras do topo das nossas instituições desportivas. É um NÃO à fantochada e à paranóia. Sem exagero, esta vitória é um manguito do mister Dário Monteiro àqueles que pensam que a seleção deve ter um nome que vende para ter financiamento. É uma coronhada aos rinocerontistas. É, diga-se, uma bofetada sem mão do mister Dário ao Feizal Sidat e ao Gilberto Mendes. 
 
 
Vamos pôr a mão na massa e paremos de procurar bodes expiatórios! Vamos investir nesta geração de craques! Os miúdos ganharam contra tudo e todos. Ganharam contra as leviandades e os desleixos internos e contra os preconceitos e o desdém externos. Os putos ganharam tudo com COBRA no peito. Paremos de discutir não-assuntos! Paremos de debater o sexo dos anjos! Repito: o problema do nosso futebol não é o nome que a nossa seleção ostenta. Quem assim o diz é o mister Dário e os seus rapazes. É o recado.
 
 
Parabéns, miúdos! Parabéns, mister Dário! Continuem a negar o 'charlatanismo' desportivo! Continuem a fazer-nos acreditar que nós podemos mais! Viva Moçambique! O recado chegou. 
 
 
- Co'licença!
 
Este espaço é oferecido pela:  

   

No entanto, seu conteúdo não vincula a empresa.

 
sexta-feira, 11 dezembro 2020 05:50

Serviço Prisional Obrigatório

É assustador o que temos visto nos últimos anos. Presidentes, ministros, embaixadores, Pê-Cê-As, edis, directores, etecetera, no banco dos réus ou sendo citados em processos ou mesmo nas 'djelas'. Até já temos governantes gatunos nas cadeias da diáspora. Daqui a pouco ser gatuno vai ser um requisito essencial no Cê-Vê. Do tipo, ao candidato exige-se experiência profissional e prisional comprovada, onde os anos de cadeia serão mais importantes que o nível académico e a experiência profissional. 
 
Estamos a passos bem largos para uma fase em que, depois de tomar posse, o dirigente irá à penitenciária mais próxima para escolher a sua futura cela. Uma fase em que, depois da cerimônia, o empossado deverá reservar a sua cela e mandar decorar. Uma fase em que, no fim do mandato, o ex-governante irá sozinho se entregar à Polícia para evitar gastar toners e combustível do Ministério Público. Uma fase em que, durante o juramento de tomada de posse, o empossado deverá declarar quanto irá roubar durante o seu mandato. Uma fase em que cada empossado irá a cerimónia de tomada de posse com o seu advogado para negociar as condições da futura reclusão do seu futuro cliente.
 
Isto está demais! Prevejo que, assim como a vida militar, o país terá uma Lei do Serviço Prisional Obrigatório para regular a reclusão patriótica dos governantes. A declaração do Serviço Prisional Obrigatório será um documento de exigência obrigatória para concorrer a altos cargos da função pública. Depois de fazer a faculdade, trabalhar alguns anos e militar no partido, a pessoa tem de regularizar a sua situação prisional para ascender à uma posição relevante. Tem de provar que já foi acusado e julgado, e se provar que já esteve preso, melhor ainda.
 
Pois é! O ex-edil de Maputo, David Simango, vai hoje fazer o teste de aptidão física para regularizar a sua situação prisional. Talvez depois daí ele volte a ocupar outros cargos mais 'dignos'. A excelentíssima Victória Diogo, Secretária de Estado de Maputo, já foi recrutada e anda nos serviços notariais a autenticar os seus 'ducus'. Os testes são para breve. A outra excelentíssima, Elisa Zacarias, Secretária de Estado de Tete, está a fazer de tudo para regularizar a sua situação. Está a mostrar-se muito interessada e empenhada. Quer ser chamada.
 
Não é de estranhar! De resto, é uma prática que vem sendo consolidada desde os tempos do antigo Pê-Cê-A dos Aeroportos de Moçambique; que cumpriu o Serviço Prisional Obrigatório na cadeia civil e voltou como assessor sénior do Ministério dos Transportes e Comunicações. Enquanto isso, sem nenhum proveito, o povo vai cumprindo a sua pena reclusória nesta penitenciária a céu aberto chamada Pérola do Índico.
 
- Co'licença!
 
Este espaço é oferecido pela:  

   

No entanto, seu conteúdo não vincula a empresa.

quarta-feira, 09 dezembro 2020 06:18

Os cães do esposo da tia Isa

Convenhamos, pessoal, um cão que não sabe distinguir odores ninguém merece! Um cão que não sabe distinguir perfume de chulé é praticamente um 'dog' inválido. Na verdade, um cachorro que confunde cheiros não é digno de ser cão. 
 
Obviamente que um canídeo que não distingue fragâncias não serve para nada. Pior ainda quando é um cão da Polícia Canina em missão de serviço numa terminal digital dessas que andam por aí. Mais do que ter nariz grande é preciso ser inteligente, tanto que algumas empresas de desminagem estão a usar ratos farejadores por serem mais inteligentes e precisos. Ou seja, nesse trabalho de lamber botas não basta ser narigudo e cabeçudo.
 
Um rafeiro sem olfacto apurado fica confuso e ladra para qualquer transeunte. É o que aconteceu esta semana. O cão digital do esposo da tia Isa tentou atacar o meu colega Omardine. Mera confusão. Então, não é que o cachorrinho confundiu o jornalista Omardine Omar com um tal de Omardine Omar de Nampula! O mote da confusão foi que um cidadão de nome Omardine Selemane Omar fora notificado pela Segunda Secção do Tribunal Judicial de Nampula a pagar uma dívida de cerca de seiscentos mil meticais. Isso foi suficiente para o cãozinho latir noite adentro espalhando a falsa notícia de que o meu amigo Omardine Omar estaria sendo procurado pela Justiça. Longe de imaginar ele (o vira-lata) que o meu colega tem Zacarias no meio e não Selemane na certidão de nascimento. 
 
Ora, não é a primeira vez que os cães do tio Filipe mordem pessoas erradas. Isso não vai acabar bem. Há poucos meses amordaçaram o Dom Lisboa. Não lhes custa lançar nomes de pessoas de bem na lama. A pressa de agradar o seu dono está a ultrapassar os limites. A ansiedade pelo biscoito é demasiadamente alta. É preocupante.  
 
Tio Filipe, leve os seus cães ao veterinário com urgência! O pior defeito de um cão é confundir-se. Um cão que se quer cão não se pode dar ao luxo de morder uma pessoa errada. Um cachorro que preza a sua cachorrice investiga primeiro. Só late quando tem certeza. Não pode acordar o seu dono no meio da noite com um festival de latidos equivocados. Cão que erra não merece ser cão de ninguém. 
 
Camarada tio, avise os seus cães que a cachorrice é uma profissão digna. Que não se vulgarize o ser cão! Ser cão não é para qualquer cão.
 
- Co'licença! 
 

Este espaço é oferecido pela:  

   

No entanto, seu conteúdo não vincula a empresa.

segunda-feira, 07 dezembro 2020 07:54

Os suplentes do Vuma

jumaa aiuba

Notei com certa curiosidade e estranheza que a lista de Agostinho Vuma tem candidatos suplentes, mas a de Álvaro Massinga não tem. Ou seja, a lista 'A' tem 4 pessoas na reserva e a 'Bê' não tem nenhuma. Para ser mais claro: a lista 'A' tem 15 elementos e a lista 'Bê' tem somente 11. Isto significa que Vuma está a jogar com 15 jogadores e Massinga, 11. 

 

Salvo melhor esclarecimento, em 2017, Vuma tinha suplentes na sua lista? Qual é a função do suplente numa lista concorrente? Por exemplo, as duas pessoas que estão na reserva no Conselho Directivo vão substituir o presidente eleito da Cê-Tê-A em caso de incapacidade? Já não serão os 'vices' a substituir o presidente em casos tais? Qual é a diferença entre os 4 vice-presidentes e os 2 suplentes do presidente?

 

É interessante notar que as figuras de suplente apareceram na lista de Agostinho Vuma num momento em que este foi abandonado pelos seus 4 'vices' e formaram uma lista adversária. Será que os dois suplentes do presidente Vuma, por exemplo, tem como objectivo antecipar-se aos casos de fuga dos seus 'vices'? É uma forma de garantir que, quando os 4 vice-presidentes fugirem, pelo menos restará com 2 suplentes e não estará completamente abandonado? 

 

Também não deixa de ser interessante que isto tudo ocorre num momento em que o actual presidente da Cê-Tê-A, que coincidentemente é o candidato da lista 'A', sofreu um atentado. Será que Vuma está tão traumatizado a ponto de pensar que, caso ganhe estas eleições, irá sofrer outro atentado e que deve haver suplentes para o substituir? Ou é mesmo aquela versão segundo a qual o Salimo é um dos seus 'vices' induzido pela ambição desmedida de poder? 

 

Por favor, peço uma 'exclaração' jurídica. Será que a última Assembleia Geral definiu que Vuma é o candidato mais vulnerável e que deve, por isso, ter uma equipa de reserva? Os suplentes do candidato Vuma conhecem os seus termos de referência? Sabem o que vão fazer nos próximos 4 anos? Ou vão passar a vida a rezar para que alguém fique incapaz para tomarem posse? Ou talvez aquela ideia de que temos de estar numa lista onde todos somos chefes, nem que seja 'chefe-sem-pasta'. 

 

Como se explica que Vuma esteja a jogar com 4 atletas a mais do que o seu adversário Massinga? Quid juri?!

 

- Co'licença!

 

Este espaço é oferecido pela:  

   

No entanto, seu conteúdo não vincula a empresa.

Pág. 6 de 46