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segunda-feira, 20 julho 2020 08:28

EMOSE perde quota do mercado a favor da Hollard

Dados do Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique (ISSM) indicam que, durante o primeiro trimestre deste ano, a Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) perdeu a quota do mercado a favor da Hollard.

 

Se no primeiro trimestre do ano passado, a EMOSE ficou em primeiro lugar em termos de quota do mercado global, este ano, a empresa deixa o estatuto a favor da seguradora Hollard, com 20.70% de quota, seguido pela ICE - International Commercial & Engineering, que detém 18.30% do total da cota do mercado e, só em terceiro lugar, está a EMOSE com 17.6% da cota.

 

Intitulado “Principais Indicadores Trimestrais” sobre a actividade seguradora em Moçambique, o documento revela que, de Janeiro a Março passados, consumidores de serviços das 21 seguradoras que operam no país emitiram 6,299.3 milhões de Meticais de prémios brutos (contra 4.768,7 milhões de Meticais de prémios brutos do período homólogo), dos quais 5,747.1 milhões de Meticais referentes ao ramo “Não Vida” e os remanescentes 500 milhões de Meticais relativos ao ramo “Vida”.

 

O relatório trimestral do ISSM revela ainda que, durante o período em análise, as seguradoras pagaram, em custos com sinistros 1,160.5 milhões de Meticais, sendo 995.5 milhões de Meticais referentes ao ramo “Não Vida” e 165 milhões de Meticais para custos relacionados a custos do ramo “Vida”. Todavia, no mesmo período de 2019, o valor pago foi mais elevado, avaliado em 2.328,9 milhões de Meticais, dos quais 2.244,0 milhões de Meticais referentes ao ramo “Não Vida” e 85 milhões de Meticais ao ramo “Vida”.

 

Em termos de resseguros cedidos (contratos pelos quais uma seguradora transfere parte dos seus riscos assumidos a empresas especializadas), o valor foi estimado, de Janeiro a Março passados, em 1,552.1 milhões de Meticais, sendo 1,546.6 milhões de Meticais para o ramo “Não Vida” e os restantes 5.5 milhões de Meticais para o ramo “Vida”. Em contrapartida, no primeiro trimestre de 2019, todos os contratos foram avaliados em 1 918,2 milhões de Meticais, dos quais 1.817,5 milhões de Meticais ao ramo “Não Vida” e os remanescentes 100,7 milhões de Meticais ao ramo “Vida”. (Evaristo Chilingue)

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