A revista de viagens de luxo “Condé Nast Traveller”, na sua edição de Novembro, anuncia que o Arquipélago do Bazaruto, no sul de Moçambique, é o melhor resort insular de África e do Oceano Índico.
A revista pesquisou centenas de milhares de leitores antes de revelar os destinos mais populares em todo o mundo. Sete critérios diferentes foram levados em consideração: quartos, serviço, alimentação, design, localização, actividades/instalações e valor. Cada um deles foi marcado em uma escala de um a cinco e padronizado como uma nota de cem.
Para Bazaruto, foi atribuída uma pontuação de 98,20, superando Zanzibar (95,19), Seychelles (94,71), Maldivas (94,40) e Maurícias (94,25). Não é a primeira vez que a Condé Nast Traveller elogia Bazaruto. Em 2016, escolheu o resort “andBeyond” da Ilha de Benguerra, na segunda maior ilha do arquipélago, como o melhor novo hotel de África.
O Arquipélago do Bazaruto é uma área de conservação marinha protegida que oferece praias de areia e recifes de coral intocados. É um dos poucos locais onde existe uma população do raro mamífero marinho, o dugongo. (Carta)
Lembro-me bem do primeiro dia em que a vi, no nosso escritório. Eu tinha começado há pouco a liderar a organização. Ela estava ainda a terminar o seu mestrado na Austrália. De férias em Maputo, foi ao escritório visitar os colegas com quem havia trabalhado. Mal entrou no edifício, cumprimentaram-na vozes cordiais e risadas de satisfação que criaram um momento de pequena euforia à sua volta.
Estranhando a agitação pouco vulgar, fui até à escadaria ver o que se passava. Do topo da escada vi a
Lara subindo, no seu macacão branco de tecido leve, esvoaçante, com um estampado suave e folhos no pescoço que só deixavam ver os seus colares de missangas. Como ela própria dizia, gostava de roupas apertadas, era alta, bonita, vistosa. Um sorriso estampado no rosto, ainda que meio tímido, com as suas tamancas altas, subia a escada com ar altivo e confiante.
Ouviu dizer que havia uma nova directora e vinha à minha sala para me saudar. E deixar um recado. Dali a seis meses estaria de regresso à terra mãe e gostava de voltar a trabalhar naquilo que mais amava fazer, conservação da natureza. Procurava alternativas, avaliava opções. Voltar ao lugar onde tinha trabalhado, o WWF, estava entre as suas prioridades.
A linguagem corporal diz muito sobre uma pessoa e a minha intuição deu-me um beliscão. Não nos cruzamos todos os dias com jovens que insistem em continuar a sua formação fora do País, numa área profissional que embora crescendo em importância continua a ser vista com um certo desapreço. Economia, Gestão, Direito, são profissões, dão emprego. Biologia, ecologia, conservação? São um passatempo.
Era preciso prestar atenção aquela menina de atitude tão convicta, directa e transparente, dizia-me a minha voz interior. Estávamos em tempo de crise financeira e precisávamos de pessoal qualificado. Fui consultar o seu antigo Processo Individual. Lara era bióloga de formação e a área marinha era o seu território. Coloquei de imediato a Lara naquele compartimento do cérebro que impele qualquer líder que se preze a integrar competências na sua equipe. Não apenas técnicas mas atitudinais, sobretudo a paixão pelo que se faz, que, a meu ver, acresce sempre valor ao desempenho de uma organização.
Lara voltou a Maputo e demos-lhe um lugar de consultora, a ajudar a Maria João e o Mário. O programa marinho era nessa altura pequeno e com muito pouca gente a trabalhar no tema. Estava no escritório a Inger, que veio da Suécia para nos dar uma mão. Fez uma viagem de trabalho com a Lara a Pemba, onde estávamos a dar os primeiros passos no estabelecimento de um projecto no Ibo. Ficou impressionada com a Lara e não perdeu a oportunidade de me dizer “Não podes perder essa menina. No seu trabalho ela é uma estrela. Sobretudo na forma como lida com as pessoas e nas redes de contactos que cria”.
Foi o que fizemos. Não a deixamos à solta. Talentos assim não se desperdiçam. Tivemos a sorte de receber a notícia de confirmação do projecto de Cabo Delgado e do financiamento que havíamos proposto e contratamos a Lara.
E a Lara só ratificou a minha intuição.
Passava mais tempo em Pemba e no Ibo do que no escritório de Maputo. Montou o escritório do Ibo, e junto dele um centro de educação ambiental, fez equipe, criou a associação dos agentes comunitários de monitoria participativa dos assuntos do mar e das pescas, pôs do seu lado a associação das mulheres apanhadoras de polvo, levou representantes das comunidades a Madagáscar para aprenderem a fazer as vedas do polvo, iniciou o projecto das vedas que foi crescendo e se transformou num verdadeiro sucesso.
Foi notícia de jornais.
Não descansou enquanto não me levou ao Ibo. E não foi só a mim. Arrastou com ela para aquela espetacular zona do País vários colegas que passaram a apreciar o que era trabalho marinho, trabalho duro o que faziam ela e a sua equipe. Quem ditava a hora de acordar eram as marés, para que o barco pudesse navegar e levar-nos até às ilhas. Tudo sempre muito organizado. Tinha os marinheiros na linha, a tempo e com tudo em ordem. Fazia-se ouvir pelos operadores de turismo. Administradores de Distrito, Directores Provinciais, Procuradores Distritais e Provinciais, a todos informava e integrava na discussão e tomada de decisões; Com todos se pegava se necessário, ainda que diplomaticamente, motivando-os a apreciar o trabalho que fazia e que afinal era feito no interesse de todos;
Apaixonada pelo que fazia, Lara era um verdadeiro furacão. Sem horário, fazia de tudo um pouco, trabalho de campo, mergulho, relatórios, organizava treinamentos, preparava materiais de formação e ainda trabalhava nos orçamentos e contas dos projectos. Tinha uma equipe pequena, que sem dúvida ajudava mas em conservação e na sociedade civil, é assim, estamos sempre abaixo das necessidades quer financeiras quer em recursos humanos. E ela não tinha medo de pôr mãos à obra.
Poucos acreditariam que aquela menina de trajes esvoaçantes e vestidos justos, era uma matriarca no trabalho… Abriu portas, elevou o nome da organização. Era uma mulher entre muitos homens que sabia impor-se com suavidade. Era um arauto da importância da conservação do mar e da natureza e transformava quem com ela se envolvia em embaixadores do ambiente.
Sempre pronta a enfrentar qualquer desafio, para a Lara, nada era um obstáculo. Por isso se envolveu também com a rede de trabalho de mudanças climáticas criando condições para que não apenas o WWF, mas outros actores da nossa sociedade se fizessem representar e representassem o País em encontros internacionais sobre a matéria. Com orgulho, apresentou várias vezes o trabalho de adaptação às mudanças climáticas, que desenvolveu no Ibo e, com a participação de outros colegas, também nas Ilhas Primeiras e Segundas.
Tinha um sentido de responsabilidade acutilante. Assumia os seus erros quando os cometia, não punha a culpa nos outros para fugir a quaisquer críticas ou reprimendas, que aceitava sempre sem guardar animosidade, com a atitude de que é dos erros e das críticas que se aprende. Vinha conversar quando achava que podia beneficiar do conhecimento de quem tinha mais experiência e sabia ter a digna humildade de pedir sugestões.
Ficou devastada, emocionalmente afectada mesmo, quando a situação de Cabo Delgado atingiu tal gravidade que não houve outra solução senão encerrar o escritório do Ibo. Nessas horas difíceis em que as comunidades com as quais trabalhara viviam momentos de terror, e a atestar a capacidade que a Lara tinha de criar relações de amizade e empatia com todos aqueles com quem trabalhava, ela recebia chamadas dos pescadores e dos lideres comunitários que lhe íam dando informações sobre o drama que se vivia nas ilhas.
Não sei se posso dizer que todos gostavam dela. É que a outra face da moeda de todas essas qualidades profissionais era a sua frontalidade, o que fazia com que, como se diz em linguagem popular, “não tivesse papas na língua” quando era preciso “pôr o guizo ao gato”.
Enfrentava fosse quem fosse quando se tratava de pôr no devido lugar atitudes de falta de profissionalismo ou de fuga a compromissos, de tentar fazer passar por certo o que estava errado. Era directa, pedia responsabilidades, dizia o que pensava, não condescendia. Não tinha duas caras.
Foi com o seu trabalho, com a sua paixão e dedicação, que conquistou o lugar que ocupou e a oportunidade de mais recentemente dirigir um escritório Provincial, uma equipe maior, um projecto de mais responsabilidade.
Ainda o processo estava a meio caminho e já a Lara tinha ganho a estima de todos na Província. Desde técnicos e dirigentes do Governo Provincial, a jornalistas e a procuradores, todos se mostravam dispostos a colaborar, entusiasmados com o regresso do WWF a Inhambane. Lara já era conhecida como a líder do WWF em Inhambane.
A Lara não trabalhava para receber louros. Trabalhava porque o que fazia a realizava pessoalmente, preenchia o seu sentido de fazer sempre mais e melhor e de tirar disso satisfação pessoal. A Lara trabalhava para produzir resultados e resultados foi o que ela mais ofereceu à organização para a qual trabalhou.
Foi um enorme regozijo ver a Lara crescer dentro de uma organização onde nunca houve muito espaço para que as mulheres ocupassem posições de liderança. Ela fazia parte de um grupo de profissionais mulheres jovens que se tem vindo a afirmar e a conquistar espaço de liderança dentro da organização. Foi um enorme orgulho ver a Lara “promover-se” porque sim foi ela que conquistou as suas promoções.
Para além de profissional de mão cheia, a Lara era uma Mulher com M grande. Senhora do seu nariz, sabia fazer-se respeitar, porque se respeitava a si própria e colocava bem alto a sua dignidade de mulher. Como mãe, era uma leoa e todos a ouviam falar do que tinha de mais precioso na vida – o Joca e a Maria João, seus filhos e a mãe – de onde lhe vinha a coragem para se assumir como um dos verdadeiros pilares da sua família.
Quando se tem o privilégio de trabalhar com pessoas como a Lara, de conhecer mulheres como a Lara, vem-nos um sorriso ao rosto, fica mais leve viver, acreditamos que é possível um futuro melhor, mesmo quando mergulhados nesta etapa sombria da história do nosso País que
Desculpem-me o desabafo mas hoje perturba-me o silêncio. A LARA NÃO PODE PARTIR SEM DEIXAR RASTO.
Desde ontem que tenho a alma alvoroçada, vagueando pela casa sem encontrar sossego.
Não dá pata acreditar que a Lara tenha encontrado uma morte tão violenta e abominável. É contrário à natureza humana coexistir com quem tenha sido capaz de tamanha barbaridade. Falo comigo e não consegui encontrar outro espaço para este desabafo senão o facebook e todos os que me conhecem sabem que não sou frequentadora assídua. Preciso que as palavras transponham a parede do meu peito que as sufoca.
Muitos de vós não sabem sequer quem é a Lara. Mas sintam o que estou para aqui a dizer do seguinte modo: A Lara não é uma dessas personalidades famosas, escritora que deixa obra, escultora que exprime sentimentos no barro, oradora que põe audiências a mencionar o seu nome, gestora de grande multinacional, investigadora que publica.
A Lara era apenas uma mais de entre os 30 e tal milhões de Moçambicanos que somos, mas ainda assim uma menina especial. LARAS precisam-se. Laras que são Mulher com M grande, que são profissionais de mão cheia, que fazem o que fazem com paixão, honestidade, transparência, frontalidade e coragem, procuram-se, Laras que são mães capazes de fazer dos seus filhos cidadãos de valor e das suas Marias João, Marias que dignifiquem a condição de se ser mulher dona dos seus próprios destinos urgem.
São as Laras como a Lara que na rotina do dia a dia, porque cheia de valor, fazem rodar o planeta.
Sou parca em elogios, cuidadosa com o esbanjamento de palavras que resultam apenas na promoção da mediocridade, no desgaste do sentido e do valor do que merece ser elogiado. Não sou de dizer o que não sinto. E também não estou naquela posição que a todos nós humanos nos é muito comum de só falarmos bem da pessoa depois de ter partido deste mundo. Não perdi a oportunidade de dizer à Lara o que pensava sobre ela e o quanto a apreciava.
Não que a queira fazer passar por heroína. Os heróis às vezes são fáceis de produzir. Mas como uma mulher que tinha a persistência das ondas, a coragem das marés, a tenacidade do mar. Bate-se todos os dias de mansinho na areia da praia, insistentemente, aperfeiçoando o esculpir da rocha confiante que é assim que tal como o mar molda a costa, nós moldamos as sensibilidades, as vontades de mudar e as apetências para manter viva a natureza. Todos os dias se procura manter o passo, aperfeiçoar a marcha, envolver mais caminhantes sem nunca perder a direcção e o sentido da marcha.
Ontem quando soube da triste notícia, invadiu-me uma profunda tristeza.
E agora vão mesmo só ficar as saudades dessa menina que só merece apreço. Vão mesmo só ficar as saudades do tempo partilhado e das conversas animadas sobre o Ibo e as vedas do polvo, sobre as mulheres pescadoras e as monitoras de dados do mar, sobre o tubarão baleia, as raias de Inhambane e a devastação dos nossos mares que vai acontecendo um pouco por toda a costa mas também sobre os procuradores que ela tão bem foi capaz de mobilizar para aprenderem sobre conservação, para irem de barco até ao Bazaruto e regozijar-se de terem visto dugongos pela primeira vez. E as conversas sobre a família, sobre o amor, a nossa condição de mulheres e as relações humanas - as que nos marcam pelo afecto, as que nos deixam o sentido de identidade porque vamos à luta e as que nos deixam um gosto amargo na boca pela mesquinhez que representam.
A Lara faz parte da história da minha vida profissional e integra aquele capítulo com o título “VALEU A PENA”. Com a notícia da sua inaceitável e trágica morte, pensei na mãe, uma mulher sofrida que perdeu dois filhos este ano e para quem envio toda a minha solidariedade. É que não há palavras que consolem o coração de uma mãe que tem que enfrentar tamanha perda, uma perda que ninguém merece. E pensei nos filhos, na Maria João, com apenas dois aninhos, que não vai ter ao seu lado a desvelada mãe que a Lara era.
Partiu a Lara, um exemplo de conservacionista apaixonada pela natureza, pelo mar, como poucas. Ficou apenas a memória do que partilhamos, ficou a saudade, ficou a consternação e um vazio difícil de preencher, um inconformado adeus minha amiga. (Anabela Rodrigues)
Nesta quinta-feira, cinco amigos decidiram viajar para Joanesburgo para assistir hoje a um casamento. O plano foi traçado para que a travessia da fronteira tivesse lugar um pouco antes do seu fecho, às 22 horas. No grupo estava Jair Abdula, filho do empresário Salimo Abdula, o dono da Intellec Holding (há quem continue a ligá-lo empresarialmente a Armando Guebuza, mas ele já não tem nenhum vínculo com o antigo presidente).
Segundo fonte próxima da família, os amigos tinham feito um pacto: só os cinco saberiam a que horas atravessariam a fronteira de Ressano Garcia e que rota levariam para chegarem a Joanesburgo. A viagem foi interrompida antes do destino, num “roadblock” falso. Os cinco foram levados para um cativeiro, mas ainda na sexta feira três dos raptados foram libertados. Hoje, sábado, um quarto membro do grupo também foi solto. Apenas Jair Abdula continua no cativeiro.
A identidade dos quatro amigos do filho do Presidente da Confederação Empresarial da CPLP, ainda não é ainda conhecida. Salimo Abdula já está de regresso do Dubai, onde, na companhia da mulher, São Abdula, esteve a assistir à Expo 2021. Não conseguimos apurar o valor do resgate. A família estranha duas coisas: uma provável fuga de informação, por parte de um dos amigos, revelando aos raptores o segredo da viagem; a orquestração de um bloqueio de trânsito em plena África do Sul pelos raptores, o que mostra o seu poderio de manipulação.
A página do Facebook da Justiça Nacional (JN), geralmente bem informada sobre assuntos de investigação criminal e execução penal (é uma página alimentada por agentes “descontentes” do Sernic e do Sernap) dizia ontem que “a PRM já tem informação do rapto e as diligências estão a correr em coordenação com a Polícia sul̶ africana, na tentativa de localizar Bakhir Ayob, genro de Momade Bashir Suleimane, pois existem suspeitas de que possa estar envolvido neste rapto”. A JN recordava que Bakhir Ayob fugiu de Moçambique em 2013 e há rumores de que ele esteja na África do Sul. E aqui ele era acusado de ser mandante dos raptos. Fugiu quando exatamente já havia mandados de captura contra si”. (Carta)
O Presidente da Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), Álvaro Massingue, condena a onda de raptos e sequestros que continua a abalar a sociedade moçambicana. Falando à margem do primeiro Conselho Consultivo da instituição, que teve lugar na cidade de Maputo, Massingue garantiu que o seu mandato (2021-2025) dará prioridade à “advocacia por uma sociedade onde fazer negócio não representa perigo, onde o investidor e o agente económico gozam de protecção necessária para o desenvolvimento das suas actividades empresariais”.
“Queremos transformar a nossa presidência num sinal de esperança e garantia que não nos faltará apoio neste desafio único de encarar e aceitar a adversidade do nosso pensamento como um caminho inevitável para garantir o presente e o futuro das nossas empresas e do seu desenvolvimento num ambiente político e económico favorável”.
De referir que, na semana finda, dois cidadãos moçambicanos foram raptados no mesmo dia (07 de Outubro), na cidade de Maputo, em quase uma hora. A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) também repudiou os dois sequestros, instando, mais uma vez, as autoridades a esclarecerem o caso. (O.O.)
A Governadora da província do Niassa, Elina Judite da Rosa Victor Massengele, procedeu, à reinauguração de 03 furos de abastecimento de água no distrito de Majune. A reabilitação das infra-estruturas contou com o apoio financeiro do Moza Banco. Na mesma ocasião, o Moza doou material de prevenção contra a Covid-19 aos distritos de Majune e Chimbunila.
O Governo distrital de Majune, província do Niassa, deu a conhecer ao Moza Banco que um dos desafios do distrito se prendia com a fraca capacidade de abastecimento de água à população, sendo que a cobertura actual ronda os 56.2%. Com vista a melhorar a capacidade de provisão deste precioso líquido, e no âmbito das boas relações entre o Governo e o Banco, foi solicitado o apoio do Moza ao Sector de Água e Saneamento, por via da reabilitação de 03 furos de abastecimento de água, que se encontravam inoperacionais.
O pedido foi acolhido pelo Banco, e no último sábado a Governadora do Niassa, dirigiu a cerimónia de reinauguração das infra-estruturas que deverão beneficiar mais de 40 mil residentes locais e não só.
“Estas infra-estruturas carregam um simbolismo especial para nós e para a nossa população de Majune, visto que as fontes hoje inauguradas irão melhorar a vida da nossa população em termos de qualidade de saúde, água, segurança e conforto. Esta comunidade passa a evitar o risco de contágio de algumas doenças e vê o encurtar de distâncias percorridas na busca de água a rios e poços caseiros”, disse, Elina Massengele
Já os secretários permanentes de Majune e Chimbunila que beneficiaram do apoio do Moza, agradeceram o gesto e foram unanimes em afirmar que, “a ajuda do Moza Banco vai impulsionar as acções que os distritos têm levado a cabo no sentido de prevenir e combater a covid-19, bem como melhorar as condições de vida das comunidades”.
A propósito do evento o membro da Comissão Executiva do Moza Banco, Sérgio Ribeiro, frisou que “é expectativa do Banco, ao conceder este apoio, melhorar a capacidade de provisão de água à população. Por outro lado, esperamos contribuir para reforçar os meios de prevenção e combate à COVID-19, que apesar da tendência de estabilização da doença, ainda é uma ameaça presente à saúde e bem-estar de todos nós”.
Para o Moza Banco esta doação enquadra-se no âmbito da responsabilidade social da empresa e é parte dos esforços que o banco tem estado a empreender para minimizar os efeitos desta doença.
A Dentons, a maior firma de advocacia do mundo, anunciou a combinação com a sociedade de advogados de elite Fernanda Lopes & Associados-Advogados (FL&A), em Moçambique. No culminar de 2021 após as combinações na Tanzânia e na Nigéria, o alcance de hoje reforça a presença da Dentons em África com a adição de uma localização chave, Maputo.
Fundada em 1995, a FL&A-Advogados é uma sociedade “full service” com cinco sócios e adicionalmente oito advogados. A sociedade já fazia parte da ALN (Africa Legal Network) há vários anos. A Sócia Fundadora, a Dra. Fernanda Lopes, é referenciada na Chambers e é especialista em Resolução de Litígios e Direito Societário. A FL&A-Advogados detém especialidades em Societário, Contratos, Laboral, Direito de Propriedade e Imobiliário, Propriedade Intelectual e Marcas Comerciais, Contencioso, Direito Bancário e Direito Tributário. As áreas de prática e sectores cooperantes da Dentons, darão às sociedades combinadas uma vantagem competitiva em painéis de concurso internacional e onde se incluirá a força da Dentons nestas áreas.
Moçambique é o terceiro maior detentor de gás natural condensado em África, e tem o maior potencial de produção de energia na África Austral, desde fontes como carvão, hídr, gás, bem como de fonte eólica e solar. Também está estrategicamente localizado: quatro dos seis países com que que faz fronteira (Tanzânia, Malawi, Zâmbia, Zimbabué, África do Sul e Eswatini) não têm litoral dependendo , portanto, de Moçambique como porta de entrada para os mercados globais.
"A combinação com a FL&A-Advogados baseia-se na nossa estratégia para nos tornarmos a principal firma de advocacia pan-africana, detida e controlada por africanos e localizada em mercados-chave", disse Elliott Portnoy, CEO global da Dentons. "Moçambique, com o seu vasto potencial em vários setores, incluindo energia e infraestruturas, é um mercado prioritário para os nossos clientes. Combinar com a FL&A-Advogados permite-nos conectar clientes com talentos líderes em Moçambique, e com os nossos mais de 20.000 colegas em todo o mundo."
"Os nossos clientes continuam a olhar para nós para os ajudar a navegar na mudança constante, e acelerada que enfrentam nesta Nova Década Dinâmica", disse Joe Andrew, Presidente Global da Dentons. " Estamos empenhados em combinar com empresas como a FL&A-Advogados para nos ajudar a fazer de nós um íman para o talento local. Juntos, temos a experiência e a confiança para ajudar os nossos clientes, a navegar em suas necessidades únicas - através de 12 países africanos e 205 locais em todo o mundo."
Num continente marcado pelo legado do domínio colonial, e num mercado onde as operações de todas as principais firmas de advocacia são hierárquicas, a abordagem única, policêntrica e anticolonial da Dentons, tem sido um diferenciador evidente, perturbando o modelo tradicional de prestação de serviços jurídicos em África. A combinação da Dentons com a FL&A-Advogados avança ainda mais a estratégia da Dentons para se tornar a principal firma de advocacia pan-africana detida e controlada por africanos, ajudando os clientes a navegar na Nova Década Dinâmica em 17 locais em 12 países africanos.
Sobre a Dentons
A Dentons é a maior firma de advocacia do mundo, ligando talentos de topo aos desafios e oportunidades mundiais com 20.000 profissionais, incluindo 12.000 advogados, em mais de 200 locais, em mais de 80 países. A abordagem policêntrica e orientada para o propósito da Dentons, o compromisso com a inclusão e a diversidade e o serviço ao cliente premiado, desafiam o status quo para promover os interesses dos clientes. www.dentons.com (Carta)