O dono da Sotux, uma empresa comercial que tornou-se notória nos meados dos anos 90, conseguiu uma façanha que há muito almejava: liderar um importante "lobby ́ ́ empresarial. Álvaro Massinga (Sotux, Lista C) foi eleito nesta segunda-feira como o novo “boss” da Câmara de Comércio de Moçambique (CCM). Ainda nos finais do ano passado, Massinga disputara contra Agostinho Vuma a chefia da Confederação das Associações Económicas (a CTA). Vuma ganhou!
Massinga não ficou de braços cruzados, andou sondando e descobriu que podia vencer uma corrida para a chefia da CCM. Surgiu do nada como o líder da Lista C. As duas outras listas eram encabeçadas pelos empresários Basílio Simbine (Portador Diário, Lista A) e Arlindo Duarte (Intermetal, Lista B).
O processo eleitoral foi conturbado. E o acto inicialmente marcado para 21 de Julho foi interrompido. Muita desconfiança e alegações de irregularidades levaram a que o caso fosse parar ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, que dirimiu uma impugnação interposta pela Lista B. A decisão do Tribunal, datada de 25 de Agosto, foi no sentido de se dar continuidade ao acto eleitoral.
No dia 6 de Setembro, uma reunião de “arrumação da casa” teve lugar, envolvendo a comissão eleitoral e as três listas. Marcou-se a data final para 20 de Setembro, dia em que a Lista C foi a grande vencedora.
A Sotux ganhou com 224 votos, de um total de 368 votantes. O acto teve, como reportamos ontem, duas incidências: a Lista A desistiu ao meio do processo, depois de os votos por correspondência terem sido entregues à Comissão Eleitoral, e a Lista B desistiu na boca da urna. O total de votantes constantes do caderno eleitoral era de 427, tendo ido ao escrutínio 368 empresas. Ou seja, a Lista C obteve de longe mais da metade dos votos expressos. (A Lista A obteve 86 votos e lista B 58 votos, mas estes votos foram excluídos dado a sua desistência). (Carta)
O Nedbank Moçambique participou na 8ª Edição da MOZTECH, onde aproveitou para levantar um pouco o véu sobre o próximo lançamento digital que tem em carteira. Trata-se da App MyUey, a próxima geração do seu Mobile Banking, que numa fase inicial será dirigida a Clientes Particulares. Segundo a informação dada pela Administradora do pelouro de IT deste Banco, Elsa Graça, estará disponível muito em breve e oferecerá uma nova experiência aos Clientes do Nedbank.
Maputo, 20 de Setembro de 2021 – Completamente desenvolvida com talento nacional, maioritariamente pela equipa de IT do Nedbank Moçambique, e pontualmente com apoio de empresas de tecnologia moçambicanas, o MyUey, que pode ser considerada a próxima geração do Nedbank Mobile Banking teve, segundo a informação partilhada na 8ª Edição da MOZTECH, uma preocupação em centrar toda a sua funcionalidade naquilo que é a real necessidade dos Clientes do Nedbank.
De forma inovadora esta App foi desenvolvida segundo 3 princípios (Personalização da Experiência, Simplicidade de Processos e Comunicação e Suporte), que irão tornar o MyUey muito mais user-friendly na medida em que ao contrário dos Mobile Bankings tradicionais, onde os utilizadores tinham de adaptar às aplicações, independentemente do seu background ou experiência. No caso do MyUey alguns Clientes tiveram a oportunidade de participar com a partilha de sua experiência de utilizador na construção do aplicativo. O que conferirá ao MyUey logo à partida uma resposta real às suas necessidades.
Por enquanto o MyUey ainda não se encontra disponível nas App Stores, mas os Clientes Particulares do Nedbank Moçambique não terão de esperar muito mais tempo por esta grande novidade.
Maputo, 17 de Setembro de 2021 – O Banco Comercial e de Investimentos (BCI) foi distinguido com o “Best Commercial Bank – Mozambique” (Melhor Banco Comercial – Moçambique) e “Best Private Bank – Mozambique” (Melhor Banco Privado – Moçambique), pela revista norte-americana World Economic Magazine, no âmbito dos World Economic Magazine Awards 2021.
Para a eleição, esta revista compila dados, de forma independente, a partir da informação disponibilizada publicamente pelas fontes, a qual é comparada aos dados fornecidos pelos nomeadores e pelos nomeados. A equipa de investigação toma a sua decisão final baseada no cruzamento de indicadores que incluem êxito no mercado, sustentabilidade, crescimento empresarial (sustentabilidade e rapidez), inovação, entre outros.
Esta é mais uma distinção atribuída ao BCI em 2021, ano em que o Banco foi eleito o “Melhor Banco em Moçambique”, pela revista norte-americana Global Finance.
Refira-se que a revista World Economic Magazine, com sede nos Estados Unidos, é uma publicação que tem em vista promover o conhecimento da literacia financeira e a multipolaridade económica na economia global e comércio internacional vigentes, em particular para a sua audiência global. Ela reconhece a contribuição das empresas em todo o ecossistema financeiro global, em termos de inovação, estratégia, sustentabilidade, cumprimento de padrões globais, liderança, entre outros.(Carta)
Somar Almeida Saíde, fundador da empresa Agro Frangos Lda., que se dedica à produção e comercialização de frango de corte, é um exemplo de resiliência e vontade de empreender. Baseado na vila sede de Quissanga, em Cabo Delgado e beneficiário do programa Agro-Jovem pelo Instituto Agrário de Bilibiza, Saíde enfrentou os ataques dos insurgentes, perdeu tudo, deslocou-se, mas nem por isso perdeu a vontade de continuar a perseguir o seu sonho de ter um negócio que lhe assegura rendimentos para si e seus irmãos mais novos.
Formado em Agro-pecuária, beneficiou em 2018 de apoio do programa Agro-Jovem, do qual recebeu formação na gestão de pequenos negócios e um financiamento de cerca de 500 mil meticais, para aumentar a sua produção.
Na Vila de Quissanga, tinha mercado garantido e conseguia produzir 600 a 700 frangos de corte por ciclo. Com as receitas obtidas, conseguiu pagar os estudos para os membros da sua família e melhorar as condições da sua casa em Quissanga.
Contudo, “no dia 29 de Janeiro de 2020, a minha vida mudou completamente. Os terroristas atacaram a vila sede de Quissanga e a única coisa que podíamos fazer era fugir para salvar as nossas vidas. Eu fugi com mais 9 pessoas das quais 3 foram degoladas pelos terroristas. Ficámos escondidos nas matas durante 5 dias sem comer, só bebíamos água e caminhávamos em direcção a este lugar. Perdi tudo, incluindo um primo meu!” – recorda com tristeza.
“Ao chegar aqui, em Metuge, fiquei em casa de pessoas de boa fé e depois passei para a casa de acolhimento de deslocados. Em Junho do mesmo ano, consegui um espaço para voltar a criar os frangos de corte e produzir alguma renda para mim e para minha família. Nesse momento, a Gapi apoiou-me na ligação de mercados a nível deste distrito e na reprogramação da dívida sobre o negócio em Quissanga” – acrescentou Almeida.
“O testemunho de Somar Saíde é um dos exemplos, que acompanhamos e apoiamos na nossa província, de jovens que apesar das adversidades em que se vive (terrorismo e pandemia), são capazes de se reerguer e voltarem a criar rendimentos e empregos para si e suas famílias. Nós, Gapi, como trabalhamos com proximidade geográfica e cultural junto desses novos empresários, temos sido capazes de entender as suas verdadeiras prioridades e como apoiá-los com responsabilidade para se manterem no negócio” – disse Bruno Torres, gerente da Gapi em Pemba.
Actualmente, a Agro Frangos Lda., por estar na fase de recuperação, emprega dois trabalhadores e por ciclo tem produzido 200 a 300 frangos de corte. O mercado ainda é limitado, visto que é um local novo e poucos sabem da sua existência, mas Saíde acredita que vai melhorar e sonha com o dia de voltar para casa e reconstruir a uma dimensão maior o que lá começou. (Carta)
A Plataforma Inter-Religiosa de Comunicação para a Saúde (PIRCOM), o Ministério do Género, Criança e Accão Social (MGCAS) e a organização Comunidades Saudáveis e Desenvolvidas (ComuSanas) lançaram no passado dia 14 de Setembro a campanha “Dê Esperança a 1001 Rositas”.
A Campanha, “Dê esperança a 1001 Rositas” visa contribuir no aumento de consciencialização sobre Violência Baseada no Género e Violência de Parceiro Íntimo e Violência doméstica contra crianças e adolescentes (IPDV), e teve como referencia a história de Rosita Sebastião António Muchanga, activista do Projecto Mwanasana da Associação ComuSanas, que foi brutalmente assassinada pelo seu parceiro íntimo, na província de Sofala.
Face a onda crescente do número de casos de Violência Baseada no Género e por parceiro Íntimo em Moçambique, a PIRCOM abraçou esta campanha apostando no papel dos líderes religiosos na edificação das famílias e das comunidades. A PIRCOM, basear-se -á em estratégias típicas da organização, de Comunicação para Mudança Social e Comportamental, alinhadas em abordagens religiosas para trazer uma maior consciência sobre o tema e participação activa da rede de Líderes Religiosos das 4 comunidades religiosas mais influentes no país (Bahai, Muçulmana, Cristã e Hindu).
Resultados do Inquérito Nacional de Violência contra a Criança em Moçambique (InVIC,2019) realizado pelo Instituto Nacional de Saúde (INS) indicam que, do total dos inquiridos, um terço de raparigas (32%) e 40% de rapazes sofreu algum tipo de violência (física, sexual e/ou emocional) na infância. Uma proporção substancial de raparigas (14%) e rapazes (8,4%) sofreu algum tipo de violência sexual. A maioria dos participantes (73% de raparigas e 71% de rapazes) reportou que o primeiro incidente de violência sexual aconteceu na casa do perpetrador e 60% de raparigas e 28% de rapazes reportaram que o perpetrador era o actual ou anterior cônjuge/namorado(a) ou parceiro romântico. A violência por parceiro íntimo também é a forma mais comum de violência baseada no gênero contra meninas adolescentes e ocorre com mulheres e meninas de todos os estratos sociais e grupos culturais. Devido ao aumento da consciência sobre estes fenómenos, o governo de Moçambique fez do combate à Violência Baseada no Género (VBG) uma prioridade na agenda política, juntamente com a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos sobreviventes.
Para colmatar este grande desafio, a PIRCOM e os seus parceiros irão promover campanhas nos meios de comunicação social para a disseminação de mensagens sobre direitos humanos alinhadas com as sagradas escrituras, com o objectivo final de consciencializar a sociedade no seu todo na luta contra a VBG. Neste âmbito a PIRCOM trabalhará em forte parceria com a sua rede nacional de líderes religiosos para mobilizar os membros das comunidades a participarem no movimento geral que visa acabar com a normalização da violência nas relações íntimas, educar casais jovens sobre o que constitui uma relação saudável, acabar com as uniões forçadas e prematuras de crianças, promover comportamentos saudáveis através do diálogo, denunciar a violência às autoridades.
As autoridades a nível provincial e distrital, tais como Direcções Provinciais do Género, Criança e Acção Social, Serviços Provinciais dos Assuntos Sociais, Conselhos Provinciais do Combate ao SIDA, Departamento de Atendimento a Mulher e Criança entre outros e líderes locais e comunitários estarão também envolvidas nesta campanha, bem como instituições privadas, organizações não governamentais e pessoas influentes a nível local.
A Ministra do Género, Criança e Accão Social, Nyeleti Mondlane, patrona da campanha, saudou a iniciativa da PIRCOM enfatizando o seu papel na luta contra a VBG, visando a mudança de comportamento e atitudes, o resgate de valores éticos e morais e a sua contribuição para o fim da violência baseada no género e contra a criança, através da divulgação de mensagens constantes em livros sagrados.
“ A promoção de igualdade de género e compromisso do governo, pois, assumimos que mulheres e homens tem os mesmos direitos e capacidades e s sua participação na esfera politica, económica, social e cultural e condição para o desenvolvimento sustentável do pais” acrescentou a Ministra durante o discurso de lançamento da campanha.
No nosso País, persistem desequilíbrios de poder profundamente enraizados entre homens e mulheres com base numa estrutura discriminatória da sociedade que legitima uma ideologia de direitos sexuais masculinos e valoriza principalmente as mulheres pela sua capacidade reprodutiva e pelos benefícios económicos que trazem através do casamento. Além disso, as mulheres e raparigas são regularmente sujeitas a violência física e sexual e a iniciação sexual precoce.
Devido ao aumento da consciência sobre estes fenómenos, o governo de Moçambique fez do combate à VBG uma prioridade na agenda política, juntamente com a melhoria da qualidade dos serviços prestados às sobreviventes.
Esta campanha tem como principal financiador a USAID através do programa PEPFAR, e conta ainda com o apoio da UNICEF, na vertente de protecção aos direitos da criança.(Carta)
A espera finalmente terminou. Em pouco menos de um mês, a impressionante e familiar libré de SAA estarão mais uma vez visíveis no céu à medida que a companhia aérea retoma as operações. A transportadora confirmou os primeiros voos começará na quinta-feira, 23 de Setembro de 2021. Os ingressos estarão à venda na Quinta-Feira, 26 de Agosto de 2021. As reservas de Voyager e o Regaste de Vouchers de Crédito de Viagem estarão disponíveis na Segunda-Feira, 6 de Setembro de 2021.
O CEO interino Thomas Kgokolo diz: "Depois de meses de trabalho diligente, ficamos encantados que a SAA está retomando o serviço e estamos ansiosos para acolher a bordo dos nossos passageiros leais e elevando a bandeira Sul-Africana. Continuamos a ser uma operadora segura e aderindo aos protocolos Covid-19 ".
A SAA será como uma fase inicial operar vôos de Joanesburgo para Cidade do Cabo, Accra, Kinshasa, Harare, Lusaka e Maputo. Mais destinos serão adicionados à rede de rotas, uma vez que aumenta as operações em resposta às condições de mercado.
Kgokolo acrescentou: "Há uma profunda sensação de entusiasmo dentro da equipe SAA enquanto nos preparamos para decolagem, com um propósito comum - reconstruir e sustentar uma rentável companhia aérea que mais uma vez assume um papel de liderança entre as companhias aéreas locais, continentais e internacionais".
Notas Kgokolo, "O sector de aviação está passando por um período de teste, e estamos cientes dos difíceis desafios que estão à frente nas próximas semanas. Agradecemos à África do Sul pelo apoio que recebemos em nos levar a onde estamos hoje. Como agora estamos prontos para decolagem, vemos isso como um marco importante para a SAA e o país ".
De acordo com o presidente do Conselho da Sala, John Lamola, uma vez que a transportadora nacional saiu do resgate empresarial no final de Abril de 2021, o Departamento de Empresas Públicas, juntamente com o Conselho e a equipe de gestão foi apreendida com o planejamento para o relançamento de Um reestruturado e adequado para a companhia aérea de finalidade que os Sul-Africanos podem novamente se orgulhar. “A companhia está reiniciando com um caso de negócio formidável”, diz Lamola. (Carta)