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A Covid 19 atingiu alguns frades da Igreja Santo Antonio da Polana, em Maputo, levando a que a mesma decidisse por não realizar cultos durante 15 dias, a partir de hoje.

 

Uma Carta Circular da Paróquia, assinada pelo Frei Amaral Bernardo Amaral, informa que os padres infectados “passam bem, não há razão para alarme, estão neste momento a cumprir a quarentena obrigatória”. (Carta)

sexta-feira, 22 janeiro 2021 07:56

Menor de 10 anos violada em Maputo

O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) capturou e apresentou, esta quinta-feira, um indivíduo de 37 anos de idade, acusado de ter violado sexualmente uma menor de 10 anos de idade, no bairro de Maxaquene B.

 

Segundo Hilário Lole, porta-voz do SERNIC, na cidade de Maputo, o “predador” era um amigo da família, pelo que, apela aos pais a redobrarem os esforços no controlo das pessoas que frequentam as suas casas, de modo a não ter dissabores.

 

Referir que Nampula, Zambézia e Maputo cidade e província lideram a lista das províncias com maior número de casos de violação sexual de menores, tendo os pais, em alguns momentos, como protagonistas. (O.O.)

sexta-feira, 22 janeiro 2021 07:37

Mais de 720 moçambicanos deportados numa semana

Setecentos e vinte e oito (728) moçambicanos foram deportados de 09 a 15 de Janeiro corrente por permanência ilegal (98) e imigração clandestina (630) para a vizinha República da África do Sul (716), assim como para o vizinho Reino de Eswatini (12).

 

A informação foi avançada esta quinta-feira pelo porta-voz do SENAMI, Celestino Matsinhe, durante o habitual briefing semanal com a comunicação social. Segundo Matsinhe, 665 moçambicanos foram deportados, através do Posto de Travessia de Ressano Garcia (distrito da Moamba), enquanto 51 voltaram ao país pela fronteira da Ponta D’Ouro (distrito de Matutuine) e 12 pela fronteira de Namaacha, todas localizadas na província de Maputo. A fonte sublinhou, aliás, não se ter verificado qualquer deportação durante o mesmo período de 2020.

 

Entretanto, os serviços de migração repatriaram também 105 estrangeiros também por imigração clandestina (94) e permanência ilegal (11), sendo 100 malawianos, quatro guineenses e um sul-africano. Os dados representam um aumento em mais de 100%, relativamente ao mesmo período de 2020, em que foram repatriados 25. (Marta Afonso)

Mais 829 pessoas testaram positivo para o novo coronavírus, subindo para 30.225, o cumulativo de infectados pela pandemia. Os novos casos, de acordo com a actualização feita esta quinta-feira, foram diagnosticados na cidade de Maputo (249) e nas províncias de Maputo (114), Gaza (169), Inhambane (um), Sofala (65), Manica (47), Tete (16), Zambézia (20), Nampula (42), Niassa (83) e Cabo Delgado (23).

 

Segundo o Ministério da Saúde (MISAU), mais 12 pessoas perderam a vida devido à Covid-19, sendo sete do sexo masculino e cinco do sexo feminino, cujas idades variam entre 28 e 101 anos de idade. No total, 208 pessoas já perderam a vida, em Moçambique, devido à pandemia.

 

No que tange aos novos internamentos, as autoridades da saúde anunciaram o internamento de mais 52 pessoas e o registo de 13 altas hospitalares. Assim, neste momento, 243 pessoas estão internadas, sendo que, no geral, 1.303 pacientes já estiveram internados, dos quais 79% encontram-se na cidade de Maputo.

 

De quarta para quinta-feira, apenas 26 pessoas recuperaram da doença subindo para 19.510, o cumulativo de curados da Covid-19. Refira-se que, neste momento, 10.428 continuam infectados pelo novo coronavírus. (Marta Afonso)

Um novo recorde de infecções pelo novo coronavírus foi registado na República de Moçambique. Esta quarta-feira, as autoridades sanitárias anunciaram o diagnóstico de 1.126 novos casos do novo coronavírus em apenas 24 horas, facto que elevou para 29.396, o total de casos registados desde a eclosão da pandemia no país.

 

Os novos casos foram notificados na cidade de Maputo (421) e nas províncias de Maputo (222), Gaza (26), Inhambane (80), Sofala (11), Manica (205), Tete (36), Zambézia (29), Nampula (32), Niassa (36) e Cabo Delgado (28).

 

De acordo com os dados do Ministério da Saúde (MISAU), o país voltou a registar a morte de 18 pessoas devido à Covid-19, sendo 10 pacientes do sexo masculino e oito do sexo feminino cujas idades variam entre 37 anos e 85 anos de idade. Até ao momento, Moçambique registou um cumulativo de 271 óbitos causados pela Covid-19.

 

No que tange aos internamentos, o MISAU diz terem sido hospitalizadas mais 32 pessoas, enquanto 14 tiveram altas hospitalares, pelo que 218 pacientes estão internados, sendo que 76.6% encontram-se na cidade de Maputo.

 

Entretanto, mais 352 cidadãos recuperaram da Covid-19, subindo para 19.484, o total de recuperados da Covid-19. Portanto, 9.637 pessoas continuam infectadas pelo novo coronavírus. (Marta Afonso)

Os últimos dados da Covid-19, no país, não deixam qualquer cidadão tranquilo, em particular os profissionais da saúde, que viram a sua rotina alterada desde 22 de Março de 2020. Desde que o ano de 2021 iniciou, o número de novos infectados explodiu, tal como rebentou o número de internamentos e de mortes associadas à pandemia.

 

Só nesta terça-feira, o MISAU reportou o diagnóstico de mais 824 novos casos de infecção pelo novo coronavírus, o internamento de mais 24 pessoas e a morte de mais quatro cidadãos. No total, 215 pessoas estão internadas nos hospitais públicos, enquanto 253 cidadãos já perderam a vida devido à pandemia. Neste momento, 8.881 pessoas estão infectadas, em Moçambique.

 

Devido a este cenário, o Director Nacional de Assistência Médica, Ussene Isse, anunciou, esta segunda-feira, o esgotamento (a 100%) da capacidade de internamento a nível dos hospitais privados, havendo ainda 20% a nível do sector público.

 

Com os números a crescerem, diariamente, teme-se que o país chegue à Medicina de Catástrofe, aplicada quando os recursos materiais e humanos não são suficientes para dar resposta a tantas vítimas. Ou seja, neste caso, os médicos são chamados a escolher quem deve ou não sobreviver.

 

Em conferência de imprensa, concedida esta segunda-feira, em Maputo, Ussene Isse afirmou não desejar chegar à fase de Medicina de Catástrofe, pelo que apela aos cidadãos a cumprirem, rigorosamente, as medidas de prevenção decretadas pelas autoridades de saúde.

 

“Ainda não chegamos na Medicina de Catástrofe e esse é o nosso medo, daí os nossos apelos para que as pessoas mudem de comportamento, que implementem a prevenção”, disse Isse, reiterando que “não queremos chegar a esta fase porque não vai ficar bem ter que escolher quem vive e quem não vive. Vamos pedir a Deus para que não cheguemos a essa fase”, rematou.

 

O princípio da Medicina de Catástrofe passa por salvar mais vidas e mais anos de vida e, geralmente, aplica-se em ambiente extra-hospitalar, concretamente, em situações de desastres naturais, acidentes de viação, contextos de guerra ou crises humanitárias. (Carta)