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segunda-feira, 28 março 2022 13:09

Moza apoia vítimas do Ciclone ANA em Tete

O Moza Banco associa-se aos esforços do Governo distrital de Angónia, província de Tete, de forma a minimizar o sofrimento de mais de 300 famílias vítimas do Ciclone ANA, através da doação de bens alimentares não perecíveis.

 

A entrega do donativo, composto maioritariamente por toneladas de farinha de milho produzida localmente, decorreu recentemente no distrito de Angónia, província de Tete, cabendo à administração local a responsabilidade de fazer chegar e distribuir todos os produtos às comunidades beneficiárias, afectadas pelo ciclone ANA naquele ponto do país.

 

O administrador distrital, Raimundo Brumo, começou por agradecer o gesto do Moza Banco, tendo em seguida garantido que a farinha será canalizada aos legítimos beneficiários.

 

“O Governo distrital solicitou apoio ao nosso parceiro Moza Banco, tendo sido prontamente respondido e o resultado é este, já temos comida para os nossos irmãos e filhos que neste momento estão a precisar. A comida irá chegar a todos”.

 

Para o Moza, este apoio é a forma que o Banco encontrou de se associar aos esforços do governo na busca de soluções por forma a minimizar parte do sofrimento vivido por estas comunidades.

 

Esta acção enquadra-se na Política de Responsabilidade Social do Banco, que se centra na melhoria das condições de vida das comunidades onde o Banco actua, fomentando relações profícuas e duradoiras com os seus stakeholders.

 

Durante a passagem da depressão tropical ANA na zona norte e centro do país, o distrito de Angónia em particular foi afectado, tendo sido destruídas total ou parcialmente as infra-estruturas sociais e habitacionais, nomeadamente: 27 salas de aulas, 286 casas, 1 sistema de abastecimento de água, 166,6 hectares de área cultivada e cerca de 300 famílias, o que corresponde a cerca de 1500 pessoas.

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A Região Metropolitana de Maputo voltará a ter autocarros movidos a gás, 11 anos depois de a extinta empresa Transportes Públicos de Maputo (actual Empresa Municipal) ter colocado em circulação os primeiros autocarros do género.

A garantia foi dada esta semana pelo Administrador Técnico da Agência Metropolitana de Maputo, Armando Bembele, em entrevista à STV. De acordo com a fonte, nas próximas semanas, a Agência Metropolitana de Maputo irá introduzir 80 autocarros movidos a gás para dar resposta ao crónico problema de transporte na capital moçambicana.

 

“Neste momento, os autocarros estão a ser preparados para entrarem em circulação. Estamos nas afinações, é o que estão a fazer os engenheiros da empresa fornecedora. Acredito que, para semana, os autocarros vão começar a entrar na estrada, entretanto, no momento oportuno diremos a data em que os mesmos começam a circular”, garantiu.

 

Trata-se, na verdade, de um projecto já conhecido em Moçambique. Em 2011, a extinta TPM introduziu na sua frota 150 autocarros movidos a gás, com objectivo de reduzir os custos na aquisição de combustíveis líquidos, em particular o gasóleo. Mas o projecto foi abandonado.

Entre os problemas avançados, estava a escassez de locais de abastecimento do gás veicular, os custos de conversão, assim como a escassez de peças sobressalentes para aquele tipo de veículos. Na altura, os TPM receberam 150 autocarros que hoje enriquecem o parque de sucatas daquela empresa.

 

Sublinhe-se que o projecto de autocarros movidos a gás assemelha-se ao projecto de bilhete electrónico. Em 2007, os TPM introduziram um projecto em que os bilhetes de viagem eram computadorizados, mas só esteve operacional pouco mais de três meses. Catorze anos depois, a Agência Metropolitana melhorou o projecto, introduzindo o sistema de bilhética, mas também se tem revelado um fiasco. (Marta Afonso e Redacção)

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Embaixador do Moza Banco e conceituado músico moçambicano, Luís Pereira, mais conhecido por Stewart Sukuma, comemora este ano 40 anos de uma carreira sólida no contexto cultural de Moçambique e não só.

No princípio da noite desta quarta-feira, 23 de Março, teve lugar nas instalações do Moza Banco, o evento de lançamento das comemorações dos 40 anos de carreira do músico e activista social Stewart Sukuma, que entrou no mundo da música em 1982 com a gravação da sua primeira música intitulada "Musica Quente".

 

40 anos depois, Sukuma ainda consegue reinventar-se com uma marrabenta única sem perder a essência dos anos 50. Stewart foi o primeiro músico a quebrar a barreira linguística cantado este estilo popular dos Tsongas em português. 

Como forma de celebrar estas quatro décadas de muito trabalho, várias são as actividades programadas com início a partir do próximo dia 25 de Março, escolhemos o dia 25 de Março para dar início às actividades desta celebração por ser o dia em que celebro o meu aniversário natalício.  Esta iniciativa terá várias várias acções culturais e sociais que encerram passado 1 ano, no dia 25 de Março de 2023. Para mim, 40 anos depois começa uma nova fase, como se fosse o início de uma carreira, com o entusiamo e a alegria de quem cria a sua primeira canção”, disse Stewart Sukuma.

 

O Moza Banco associa-se a estas comemorações, que visam reconhecer e celebrar a vida e obra de Stewart Sukuma, um ícone da música nacional, com um inestimável contributo na valorização da cultura Moçambicana.

O Presidente da Comissão Executiva do Moza Banco, Manuel Soares, disse durante a sua intervenção que os 40 anos de carreira do Stewart, marcam um percurso ao longo do qual o músico tem brindado os amantes da música e não só, com sons e ritmos contagiantes, verdadeiros sucessos que se destacam pela riqueza das suas composições, poesia e melodia,  e que os tornaram intemporais.

 

“Canções como Julieta, Sumanga, Moçambique ou Felisminha, são disso um claro exemplo. A marrabenta, um dos principais ritmos musicais em Moçambique e que representa a nossa identidade, tem no Stewart Sukuma um dos seus principais promotores, que de forma peculiar a tem reinventando de tempos em tempos, sem deixar perder a sua essência”.

 

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Mais adiante, o PCE do Moza deixou um desafio ao músico, “lançamos aqui o desafio para que continues por muitos mais anos a contribuir com o teu saber, com a tua arte, e com a tua música, para a valorização da cultura moçambicana e exaltação da moçambicanidade, como aliás, tens vindo a fazer com perfeição, já lá vão 40 anos”.

Para além de músico e activista, a escrita tornou-se uma forte arma de Stewart nas suas músicas, fazendo com que a poesia fizesse também parte do seu ADN. É por isso que será apresentado em breve pelo Grupo Editorial Atlântico em Portugal, Brasil e Mocambique, a sua mais recente obra literária.

Na sua história, a sétima arte cativou o músico que em 2017 foi convidado para desempenhar um papel importante num filme rodado em Durban, Africa do Sul com uma história de superação!

 

Sukuma é também um activista social de causas humanitárias, tendo sido o primeiro Embaixador da Boa Vontade da UNICEF Moçambique.  Foi o primeiro moçambicano a entrar na Berklee College of Music, Boston, instituição de ensino superior de música, onde é membro do Comité Africano de Avaliação e Consultor do “African Scholars Program”. 

 

É um dos maiores vencedores do Ngoma Moçambique e do Mozambique Music Awards, e já ganhou vários prémios internacionais. Em 2016, recebeu a Condecoração com o Grau de Oficial da Ordem de Mérito do Infante D. Henrique, pelo PR de Portugal, Professor Marcelo Rebelo de Sousa e em 2018 a Medalha da LPE, pelo Governo da República Federativa do Brasil. 

sexta-feira, 18 março 2022 09:59

Cerca de 200 mil BI "inundam" guichés da DNIC

Cerca de 200 mil Bilhetes de Identidade inundam os guichés das Direcções de Identificação Civil, em todo o país. O alerta foi dado esta quarta-feira pela Direcção Nacional de Identificação Civil (DNIC), em conferência de imprensa, que visava explicar as razões da introdução de um novo talão.

 

Segundo Gilda Lameke, porta-voz da DNIC, tal facto acontece porque a maioria dos cidadãos, após obter o talão, prescindem do documento principal, pois, aquele documento continha todos os dados do indivíduo.

 

Assim, para reverter a situação, diz a fonte, a DNIC introduziu um novo talão, que apenas contém o nome do cidadão e sua data de nascimento, facto que não lhe permitirá tramitar processos ou outros documentos pessoais sem ter o Bilhete de Identidade.

 

“Fomos obrigados a introduzir o novo talão porque o que acontecia é que, depois de tratar o BI, os cidadãos usavam o talão como substituto e iam a qualquer instituição, visto que tinha lá todos os dados necessários e acabavam se acomodando com o uso do talão. Então, uma vez constando apenas o nome e a data de nascimento, os cidadãos sentirão a necessidade de levantar seus BI”, explicou a porta-voz da DNIC.

 

No entanto, esta versão colide com a realidade que caracteriza as DIC. O facto é que cidadãos tratam aquele documento de identificação, porém, chegada a hora de procederem com o seu levantamento, deparam-se com dificuldades, geralmente impostas pelos funcionários das DIC, que recorrem ao “ainda não saiu” para despachar os utentes.

 

Até Fevereiro último, revela Gilda Lameke, a DNIC contabilizava 191.898 Bilhetes de Identidade não levantados, contra 144.037 do igual período do ano passado, o que corresponde a uma subida de 24.9%.

 

Refira-se que na conferência de imprensa concedida esta quarta-feira, a DINC anunciou a reabertura da DIC da Avenida 24 de Julho, que se encontrava encerrada para reabilitação, devido ao seu avançado estado de degradação. (Marta Afonso)

A Ordem dos Arquitetos de Moçambique (OARQ) considerou ontem que “se fez justiça à arquitetura africana” com a entrega do prémio Pritzker 2022 a Francis Kéré, do Burkina Faso, destacando “a africanidade presente nos projetos” do vencedor.

 

“É com muito regozijo que recebemos a notícia de que Francis Kéré venceu o Pritzker, porque é uma justiça que se faz a ele, uma vez que já tinha sido nomeado no passado, e é também uma justiça que se faz à arquitetura africana”, disse à Lusa o secretário-geral da OARQ, Anselmo Cani.

 

Cani afirmou que ninguém fica indiferente à arquitetura singular do premiado.

 

“Ele encontrou uma textura muito própria, que combina elementos de tecnologia moderna e de tecnologia ancestral africana”, enfatizou o secretário-geral da OARQ, que conheceu pessoalmente o vencedor do Pritzker 2022 em 2007, em Bruxelas.

 

Anselmo Cani, diretor-adjunto da Faculdade de Arquitetura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), afirmou que a distinção vai aumentar a visibilidade do trabalho que se faz em África, fazendo jus à qualidade dos projetos desenvolvidos por profissionais da área no continente.

 

Luís Lage, docente na Faculdade de Arquitetura e Planeamento Físico da UEM, disse à Lusa que o trabalho de Francis Kéré é relevante nos dias de hoje, porque assenta na ideia de sustentabilidade e da conciliação da arquitetura com os desafios colocados pelo clima.

 

“Há muita geografia nos trabalhos de Francis Kéré, porque desenvolve projetos com base em materiais locais e na atenção à sustentabilidade”, declarou Lage.

 

Luís Lage destacou que Moçambique está no trajeto da obra de Francis Kéré, porque este arquiteto projetou uma escola e um assentamento urbano na província de Tete, centro de Moçambique.

 

Kéré é o primeiro profissional africano a conquistar o mais importante galardão da arquitetura mundial, anunciou terça-feira a organização.

 

“Francis Kéré está a ser um pioneiro da arquitetura – sustentável para a terra e para os seus habitantes – em terrenos de extrema escassez. […] Através de edifícios que mostram a beleza, a modéstia, o arrojo e a invenção, e pela integridade da sua arquitetura e gesto, Kéré sustenta, com graciosidade, a missão deste prémio”, lê-se na nota do júri, divulgada em comunicado.(Lusa)

Como controlar os sonhos? Por que um sonho de menina, de repente, se transforma numa tragédia familiar? É a trama que dá sequência a uma ficção original moçambicana da Cine Group, exibida no canal Maningue Magic nas plataformas DStv (posição 503) e GOtv (posição 19), desde 23 de Janeiro, todos os domingos às 20h30. A série “A Influencer” conta a vida de uma jovem suburbana que sonha em ser uma Influenciadora Digital e representar as maiores marcas, mas que acaba envolvida num mundo de drogas e prostituição que vai mudar a sua vida.

 

A série mostra o outro lado da influencer, um tema actual quanto problemático que, muitas vezes, é dado pouco destaque na mídia. “Queríamos contar uma história que nos prende e cria em cada pessoa que assiste ideias controversas entre amor, respeito e maldade. A Influencer é esse mundo assustador.” explicou, Yunassy Muchanga, Produtora Executiva da ficção.

 

A Influencer é uma série que conta com oito (8) episódios exibidos. A primeira temporada é composta por 26 episódios. Este é o primeiro seriado a ser exibido no novo canal Maningue Magic. Os temas abordados têm despertado interesse por parte dos telespectadores. “Tenho esse conteúdo como um dos melhores divertimentos” disse, Sérgio Alfeito Jr.

 

Este “novo” modelo que assenta exclusivamente na aquisição de conteúdos locais, abre uma janela ao audiovisual nacional, promove os artistas e produtores locais, investir na indústria local na persecução do objectivo que a MultiChoice tem em ser o melhor contador de histórias em África, destacou, João Ribeiro, Director do canal Maningue Magic.

 

O seriado é produzido por Yunassy Muchanga, conta com a realização de Carlos Noronha, Argumento de PC Mapengo e Guião de Paulo Guambe. A série tem nos principais papéis: Leia Nhambe (Mena), Abelina Venâncio (Lili), Elvis Jucundo (Bruno), Moisés Nhantumbo (Raúl), Carlos Xerinda (Rui Tembe), Regina Carvalheira (Spink) e Cleide Caetano (Vera).

 

Além d’A Influencer, no Maningue Magic, os telespectadores podem assistir à mais cinco (5) conteúdos moçambicanos em alta resolução: Top Mais e Txunado (magazines de lifestyle, moda, design, música e outras artes), Estação do Boss (music show), Date My Family Moçambique (reality show) e Maida (telenovela). O canal está disponível a partir dos pacotes DStv Família (posição 503) e GOtv Max (posição 19).