Trata-se de Shelton Cumbe, Justino Chambisse, Idílio Moreira e Charles Muaie que, em Setembro de 2020, corromperam uma adolescente de 13 anos de idade, no Município da Matola, província de Maputo, tendo posteriormente a dopado, violado sexualmente, filmado e partilhado o respectivo vídeo nas redes sociais.
Devido ao acto hediondo, o colectivo de juízes da 1ª Secção do Tribunal Judicial da Machava, no distrito da Matola, condenou, na última sexta-feira, os réus a penas que variam entre dois e oito anos de prisão efectiva e a uma indemnização de um milhão de Meticais à rapariga.
Conforme consta da acusação, os quatro réus terão “corrompido” a menor, levando-a a bordo de uma viatura para um passeio, que culminaria na residência de Shelton Cumbe, onde esta foi embebedada, dopada e violada sexualmente durante oito horas. Durante a concretização do acto macabro, refere o Ministério Público, o grupo ia filmando, tendo partilhado o vídeo com as amigas da vítima, através do WhatsApp.
Referir que os quatro “predadores” tentaram, sem sucesso, abafar o caso, através de acordos extra-judiciais, porém, a pressão feita pelas organizações da sociedade civil e alguns órgãos de comunicação social impediu o “arquivamento” do processo. (O.O.)