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Política

Um novo ataque de um grupo armado no centro de Moçambique provocou ontem três mortos e vários feridos junto à estrada nacional 1 (EN1), principal via que liga o centro e norte do país, disseram testemunhas e autoridades. Um camião de carga e uma outra viatura ligeira foram atingidos por uma "rajada de balas", disparadas de uma colina, por homens armados ainda desconhecidos, em Ziro, entre os distritos de Nhamatanda e Gorongosa.

 

O ataque aconteceu numa zona próxima do local onde um polícia foi abatido, outros três amarrados e uma viatura de patrulha incendiada na última semana. Com as baixas registadas hoje sobe para sete o número de mortos em ataques na zona centro de Moçambique desde agosto.

 

domingo, 27 outubro 2019 17:35

CNE dá vitória a Filipe Nyusi

Confirmado. Filipe Nyusi é o vencedor das Vl Eleições Gerais. Filipe Nyusi venceu o escrutínio com um total de 4.507. 422 votos validamente expressos, o que corresponde, em termos percentuais, a 73 por cento.

 

A confirmação da vitória de Filipe Nyusi foi dada, na tarde deste domingo, pelo Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Abdul Carimo Sau.

 

O Porta-Voz do Comando provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Sofala, Daniel Macuácua confirmou, nesta quinta-feira, 24, na cidade da Beira, o ataque protagonizado por homens armados na manhã da última quarta-feira, na região de Siró, na localidade de Matengo, no distrito de Nhamatanda, ao longo da Estrada Nacional número 1, onde há sensivelmente duas semanas ocorreu mais um ataque a uma viatura da transportadora Nagi Investment, que saía de Maputo com destino a Nampula.

 

Segundo Daniel Macúacua, homens armados que a polícia presume pertencerem à Junta Militar da Renamo (JMR), liderada pelo General Mariano Nhongo, é que terão atacado a viatura da marca Mahindra, que, na altura, era ocupada por quatro agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) que efectuavam patrulha.

 

Os sete dias do ex-banqueiro do Credit Suisse Group AG, Andrew Pearse, no “stand” no julgamento de Jean Boustani nos EUA concluíram com um ataque devastador à sua credibilidade.

 

Pearse é uma testemunha importante do governo contra Jean Boustani, acusado de pagar milhões de dólares em subornos vinculadas a 2 bilhões de USD em empréstimos a empresas pertencente ao Estado de Moçambique.

 

A Rússia planeia entregar 4 bilhões de USD em armas para a África em 2019, disse o Director-Geral da Rosoboronexport, Alexander Mikheev, ao Sputnik na quarta-feira. “Este ano planeamos entrega no valor de 4 bilhões de USD para os países africanos. Estou falando de armas aéreas, equipamentos de defesa aérea, transportadores blindados, armas pequenas e sistemas de mísseis antitanques ”, disse Mikheev no fórum Rússia-África, em Sochi.

 

Segundo o chefe do exportador estatal russo de armas, o país está implementando contratos de entrega de equipamentos militares para 20 países africanos, incluindo Uganda, Ruanda, Moçambique e Angola. Outro acordo entre a Rússia e a Nigéria também foi assinado durante o actual fórum Rússia-África, referente à entrega de 12 helicópteros de ataque MI-35. As aeronaves serão usadas para combater a organização terrorista Boko Haram.(Carta)

sexta-feira, 25 outubro 2019 05:49

Isaltina Lucas “ilibada” por Andrew Pearse?

Na passada sexta-feira, pela primeira vez o nome da antiga vice-Ministra da Economia e Finanças, Isaltina Lucas, foi referenciado no julgamento de Jean Boustani em Nova-Iorque. De acord0 como o testemunho de Andrew Pearse, o antigo banqueiro do Credit Suisse, Isaltina não esteve envolvida na “due diligence” que antecedeu a assinatura dos contratos relevantes.

 

Para demonstrar, a “due diligence” no processo de contratação da dívida, disse Pearse, Jean Boustani mencionou que a Privinvest fornecia barcos e produtos únicos. Ele forneceu nomes de docas e zonas navais que supostamente estariam envolvidos no hipotético processo de contratação pública (na Holanda, Italia e Espanha). Isto visava justificar ao CS a razão pela qual o governo Moçambique contratou o mesmo fornecedor de serviços para a EMATUM e Proindicus.  De acordo com Pearse, Isaltina Lucas não estava envolvida no processo de “due diligence” da EMATUM.

 

Num outro momento do testemunho, depois de detalhar aspectos desconhecidos das negociações que levaram à contratação do financiamento, Andrew Pearse disse que Isaltina Lucas contactou Shurgan Sing, Jean Boustani e António Carlos Rosário a dizer que tinha problemas porque o contrato reflectia que o Governo moçambicano estava a emitir titulos de credito soberanos (soverign bonds). Isaltina Lucas não sabia nada sobre o assunto dos títulos da Ematum, repisou ele. (Carta)