O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2019 entre 4 a 4, 7 % e a inflação irá rondar nos 6%. De acordo com o fundo, estes indicadores resultam de “esforços sustentados de criação de uma paz duradoura, de um relaxamento gradual das condições monetárias, da regularização dos pagamentos internos em atraso junto de fornecedores e do maior investimento direto estrangeiro, em particular nos megaprojetos de gás natural liquefeito”.
Desde Novembro de 2016 a 2018 que Moçambique passou a fazer parte de um grupo de seis países da região da África subsaariana com sérias dificuldades financeiras devido ao endividamento público, facto que tornaram as suas economias fracas e instáveis. A informação consta dum estudo recente do Fundo Monetário Internacional (FMI), apresentado nesta terça-feira em Maputo. Fazem ainda parte da lista o Zimbabué, Congo, Chade, Eritreia e Sudão do Sul. O estudo avança que as principais razões que levam estes países a estarem neste grupo é que os outros melhoraram consideravelmente a sua situação com o colapso do preço dos produtos e fraca qualidade das ofertas.
O governo de Timor-Leste assinou com a petrolífera Shell a compra por 300 milhões de dólares da participação da empresa no consórcio dos campos Greater Sunrise, onde passa a assumir a maioria do capital, informou a Shell Australia. O acordo de compra e venda foi assinado pelo representante especial de Timor-Leste, Xanana Gusmão, e pela presidente executiva da Shell Austrália, Zoe Yujnovich, na ilha indonésia de Bali. A compra da participação de 26,56% da Shell, que depende ainda da aprovação do governo e do parlamento timorenses e dos reguladores, soma-se à participação de 30% adquirida à ConocoPhillips, o que dá a Timor-Leste uma maioria de 56,56% no consórcio. O consórcio dos campos petrolíferos Greater Sunrise, no Mar de Timor, é liderado pela australiana Woodside, a operadora (com 33,44% do capital) e inclui a ConocoPhillips (30%), Shell (26,56%) e Osaka Gas (10%). Os campos Greater Sunrise contêm reservas estimadas de 5,1 biliões de pés cúbicos de gás e estão localizados no mar de Timor, a aproximadamente 150 quilómetros a sudeste de Timor-Leste e a 450 quilómetros a noroeste de Darwin, na Austrália. (Macauhub)
O Ministério dos Recursos Minerais e Energia de Moçambique anunciou quarta-feira uma redução do preço da gasolina e um aumento do diesel, com efeitos a partir da meia-noite de ontem. O preço de um litro de gasolina cai 1,2 por cento, de 69,53 para 68,73 meticais. O diesel, por outro lado, aumenta de preço em 1,4%, de 64,66 para 65,56 meticais por litro. Há um aumento muito mais substancial no preço do gás de cozinha LPG, que passa de 61,13 para 64,13 meticais por quilo, um aumento de 3,3%.
A falta de certificação de empresas moçambicanas é tida como o “calcanhar de Aquiles” no aproveitamento de oportunidades que surgem nos projetos ligados a descoberta de gás na Bacia do Rovuma, no norte de Moçambique. Leonor Assunção, especialista na matéria, explicou que o processo é moroso e de certo modo caro mas é um investimento seguro para uma maior competitividade. “Em média, o processo completo dura um ano e uma empresa pequena gasta cerca de 10 mil dólares”, explicou Leonor Assunção, quando abordada pela “Carta de Moçambique”.
Cerca de três mil pessoas são esperadas na múltipla exposição sobre a atividade turística ao longo da VI Feira Internacional de Turismo Moçambique, FIKANI, que abre nesta quinta-feira, 22 de Novembro, na cidade de Maputo. O facto foi revelado pelo Presidente da Federação Moçambicana de Turimo, FEMOTUR, Quessanias Matsombe, um dos organizadores do evento.