A Anadarko realizou esta semana um workshop de desenvolvimento de empresas, em Pemba, visando aumentar a capacidade e competitividade dos fornecedores locais que procuram aceder às oportunidades oferecidas pelo Projecto Mozambique LNG. Este workshop teve a duração de dois dias e juntou cerca de 50 empresas. Evento similar vai ter lugar em Maputo no final deste mês. Benjamin Cavel, Gestor de Conteúdo Local da Anadarko, afirmou que os workshops se destinam a providenciar apoio adicional em áreas que possam ser menos familiares para as empresas locais.
“Os requisitos do projecto em termos de saúde e segurança, conformidade legal e procurement são muito específicos. Queremos garantir que as pequenas e médias empresas locais estejam cientes dos requisitos e o que estes significam para eles”. “Acreditamos que o desenvolvimento de fornecedores locais é estratégico, pois permite-nos contribuir para o desenvolvimento sustentável de Moçambique e, ao mesmo tempo, trazer benefícios para os nossos acionistas.
Com efeito, a substituição de importações de alto custo pode representar uma economia de custos significativa para a empresa, e, por outro lado, é um importante catalisador para facilitar a criação de emprego para Moçambicanos e para o crescimento económico do país”, acrescentou Benjamim Cavel. A Anadarko espera investir cerca de 2,5 mil milhões de dólares americanos com empresas de propriedade moçambicana ou registadas em Moçambique ao longo dos 5 anos do período de construção das instalações de GNL.
O Projecto de GNL de Moçambique será o primeiro projecto de GNL onshore em Moçambique, inicialmente composto por dois módulos de produção de GNL com capacidade total de 12,88 milhões de toneladas por ano (MTPA ) para apoiar o desenvolvimento dos campos de Golfinho/Atum localizados exclusivamente na Área 1 Offshore. Este projecto inicial abre o caminho para uma importante futura expansão até 50 MTPA. O Projecto Golfinho/Atum também fornecerá volumes iniciais de aproximadamente 100 milhões de pés cúbicos de gás natural por dia (MMCFD) para uso doméstico em Moçambique. (Carta)
O Banco moçambicano Millennium bim, em conjunto com o seu homónimo português, Millennium BCP, acaba de disponibilizar uma linha de financiamento de 20 milhões de euros, denominada “Linha Millennium Portugal – Moçambique”, com o objetivo de fomentar o negócio internacional entre os dois países, proporcionando aos clientes do dois bancos um canal privilegiado para a concretização dos seus negócios.
De acordo com o comunicado recebido na nossa redacção, no âmbito do Ecossistema Millennium Portugal-Moçambique, o Millennium bcp dispõe-se a financiar as empresas, desde que as operações possam beneficiar de seguro de créditos ao abrigo do Sistema de Seguro de Créditos com Garantia do Estado Português (SCGE), gerido pela COSEC.
Um quadro do pintor moçambicano Malangatana, intitulado "Esperando da Paz", e assinado pelo então presidente da República de Moçambique Joaquim Chissano foi leiloado por 18.900 euros, em Londres, um valor muito acima das estimativas. A tela, datada de 1995, estava avaliada pela leiloeira Sotheby's num valor entre 8.000 e 12.000 libras (9.302 e 13.954 euros), mas foi vendida por 16.250 libras (18.896 euros), no leilão que se realizou na terça-feira.
Exposta pela primeira vez na Feira International de Moçambique de 1995, a obra foi assinada no verso por várias personalidades da altura, além de Chissano, como o académico Brazão Mazula, que trabalhou para o ministério da Educação e Cultura de Moçambique entre 1976 e 1988, e Noel Chicuecue, representante do Fundo das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em Moçambique.
Uma outra pintura de Malangatana, datada de 1991 e intitulada "Hayini Kasy?", avaliada entre 5.000 e 7.000 libras (5.814 e 8.140 euros), foi vendida por 6.875 (7.994 euros). No mesmo leilão, uma tela do igualmente moçambicano Ernesto Shikhani, datada de 1992, e sem título, foi arrematada por 5.625 libras (6.541 euros), dentro da estimativa que a situava 5.000 e 7.000 (5.814 e 8.140 euros).
Do mesmo artista, "A Chave de Papa para África" estava avaliada entre 7.000 e 10.000 libras (8.140 e 11.628 euros), mas não foi vendida. No total, o leilão de Arte Moderna e Contemporânea de África contemplou 76 obras, e, apesar de 22 não terem sido vendidas, a Sotheby's arrecadou no final 2.316.625 libras (2.711.384 euros), com destaque para uma tapeçaria do ganês El Anatsui, feita com tampas metálicas de embalagens de leite, intitulada "Zebra Crossing 2", arrematada por 1,1 milhões de libras (1,27 milhões de euros). (Lusa)
O jovem moçambicano Frederico P. Silva, da UX Information Technologies, foi nomeado pelo Institut Choiseul para fazer parte da lista '200 AFRICA Economic Leaders for Tomorrow'. Para integrar a mesma lista, em representação de Moçambique, foi nomeada Tânia Tomé, Directora Executiva da ECOKAYA INVESTMENTS.
A nomeação de Frederico Silva para a lista '200 AFRICA Economic Leaders for Tomorrow' ocorreu durante a Sétima Cimeira de Choiseul em África, realizada em Luanda nos dias 29 e 30 de Março último. As anteriores Cimeiras decorreram em Paris (França), Marraquexe (Marrocos), Cairo (Egipto), Argélia e Abidjan (Costa do Marfim). No evento da capital angolana (Choiseul Africa Summit – Luanda) participaram líderes africanos, bem como os laureados (empresários em expansão, empreendedores de sucesso, investidores, entre outros) que incorporam o dinamismo, renovação de todo um continente, e carregam as esperanças de toda uma geração.
Reagindo à nomeação de que foi alvo, Frederico Silva afirmou que faz parte do reconhecimento que a UX tem no panorama nacional e internacional, no desenvolvimento de acções de impacto social, recorrendo ao exemplo dos serviços Biscate e emprego.co.mz. “É também um privilégio fazer parte de uma rede tão robusta, que reúne habilidades e conhecimentos para desenvolver uma infinidade de actividades e produzir saberes úteis para alimentar reflexões, para estar atento às dinâmicas mundiais e desenvolver parcerias para detectar oportunidades”, acrescentou.
No centro dos processos decisórios e das principais questões estratégicas que movem o Institut Choiseul constam os diálogos nacionais e internacionais que ajudam a entender melhor a evolução e complexidade da gramática das relações económicas globais.
A lista 'Choiseul '200 AFRICA Economic Leaders for Tomorrow' é um estudo anual, destacado desde 1997, centrado em pesquisas que visam desenvolver parcerias entre diferentes actores para criar relações económicas e estimular o desenvolvimento global. O Instituto (Institut Choiseul) é movido pela filosofia “True Advocacy Center”, implantado através da sua política de publicações e organização de eventos. (Carta)
O Millennium bim recebeu há dias, nas instalações do seu edifício sede, em Maputo, 60 alunos das escolas secundarias Josina Machel e Estrela Vermelha, para uma visita de estudo que teve como objectivo permitir aos jovens conhecer o funcionamento de um banco no dia a dia. A iniciativa inseriu-se na celebração da Global Money Week, uma iniciativa da Child & Youth Finance Internacional (CYFI) que tem como objectivo promover, junto dos mais novos, a consciencialização para a educação financeira e para questões relacionadas com o uso e gestão do dinheiro, através de actividades lúdicas e interactivas.
A convite do Banco de Moçambique, o Millennium bim associou-se a esta iniciativa que decorreu de 25 a 31 de Março, este ano com o tema ‘Learn. Save. Earn’. À Global Money Week associaram-se também outras instituições como a Visão Jovem Moçambique, a Bolsa de Valores de Moçambique e o Instituto de Supervisão de Seguros, entre outras.
A educação, um dos pilares de acção do programa “Mais Moçambique pra Mim”, que tem também como prioridades as áreas de desenvolvimento comunitário, do desporto, da saúde e da cultura, tem vindo a ser executado ao longo dos anos com significativo impacto na vida dos Moçambicanos. (Carta)
A Tmcel (Moçambique Telecom, SA) restabeleceu, integralmente, os serviços de voz, internet e linha fixa no distrito do Búzi, uma das zonas mais afectadas pelo ciclone Idai, na província de Sofala.
Para possibilitar maior fluidez nas comunicações, por parte da população, aquela empresa pública de telefonia móvel disponibilizou, igualmente, o acesso grátis de voz, válido para todas as operadoras, a partir de cabines instaladas no posto policial daquele distrito.
Recorde-se que, neste âmbito de solidariedade social, para com as populações vítimas do ciclone, a Tmcel já havia disponibilizado ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), meios de comunicação, constituído por 50 telemóveis, para comunicações de voz e mensagens, contendo crédito no valor de cinco mil meticais cada, e ainda recargas no valor de 100 mil meticais, destinadas às equipas operativas do INGC posicionadas nos locais da tragédia.
Adicionalmente, a operadora pública de comunicações disponibilizou uma linha verde gratuita (823441), através da qual os cidadãos podem contactar o INGC para reportar ocorrências ou solicitar assistência e informações. (FDS)