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Redacção

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segunda-feira, 20 maio 2019 13:40

Literatura / O Coelho que Fugiu da História

Sobre o livro “O Coelho que Fugiu da História”, com texto do escritor Rogério Manjate e ilustrações de Ivone Ralha: O coelho é um personagem muito popular na tradição oral de Moçambique, simbolizando a esperteza e a astúcia. A menina Mbila, personagem principal desta história de Rogério Manjate, está fascinada pelas histórias do coelho que a mãe lhe conta de noite, à hora de dormir. Um dia, ao chegar da escola, ela depara-se com um coelho cinzento na varanda da sua casa e, para ela, este animal não pode deixar de ser “o tal” coelho malandro das histórias. Para a menina este acontecimento é uma oportunidade única para ela tirar a limpo as inúmeras travessuras do coelho, sem imaginar sequer que os adultos podem ter outras coisas em mente. Esta história foi editada pela primeira vez em Moçambique pela EPM-CELP, na Colecção Acácia, em 2008, como Mbila e o Coelho e em 2010 pela Editora Ática, no Brasil com este mesmo título que agora em 2019 volta a ser apresentado ao público de Moçambique.

 

Notas biográficas: Rogério P. Manjate é escritor e profissional do teatro (actor, encenador e docente). Durante a sua infância, as histórias do coelho eram as suas favoritas. Para criar esta narrativa, inspirou-se num episódio vivido por uma amiga, que perdeu um companheiro coelho quando tinha 8 anos. Publicou outros dois livros para crianças: Casa em Flor, (poesia – 2004), Wazi (conto – Ed. EPM-CELP, 2011). O Coelho que Fugiu da História foi originalmente editado pela EPM-CELP, na colecção Acácia, em 2009 com o nome Mbila e o Coelho e no Brasil em 2010, pela Editora Ática. Fora do âmbito da literatura para crianças e jovens, Rogério Manjate publicou Amor Silvestre (contos – Ed. Ndjira, 2002) e Cicatriz Encarnada (poesia – Ed. Cavalo do Mar, 2017). Na sua incursão pelo cinema realizou e escreveu a premiada curta de ficção I Love You (2007) e o documentário O Meu Marido Está a Negar (2007); colaborou na escrita da curta A Outra Fala (2012) e na escrita e co-realização do documentário Quitupo, Hoyê! (2015).

 

Ivone Ralha nasceu em Lisboa em 1958. Tirou o bacharelato em História, na Universidade Eduardo Mondlane, em 1981. Trabalhou no Arquivo Histórico de Moçambique e foi professora no Centro de Estudos Culturais em Maputo. De regresso a Portugal, enveredou pela área do design gráfico, integrando a equipa da Editorial Caminho. Participou na fundação do jornal Público e trabalhou no Diário de Notícias, na revista Cubo e no jornal i antes de assumir a direcção gráfica do site Rede Angola. Actualmente trabalha no suplemento Ípsilon do Jornal Público. Desenha e página livros, jornais, revistas faz infografias, ilustra e pinta (bonecadas.com).

 

Lucílio Manjate é escritor e docente de literatura na Universidade Eduardo Mondlane. É Autor de cerca de uma dezena de livros, entre prosa, infanto-juvenil e ensaios, com destaque para os livros Manifesto (Contos, 2006), Prémio Revelação TDM; O Jovem Caçador e a Velha Dentuça (Infanto-juvenil, 2016); Os Silêncios do Narrador (Novela, 2010), Prémio 10 de Novembro; A Legítima Dor da Dona Sebastião (Novela, 2013); A Triste História de Barcolino, o homem que não sabia morrer (Novela, 2018) e Rabhia (Romance, 2017), Prémio Literário Eduardo Costley-White 2016. É ainda autor do livro de ensaios Geração XXI – Notas sobre a nova geração de escritores moçambicanos.

 

(23 de Maio, às 18Hrs no Centro Cultural Português)

segunda-feira, 20 maio 2019 13:38

Dança Contemporânea / Festival KINANI

"Aparências. E viverás do teu suor” fala de forma abstracta de algumas situações como algumas pessoas são impostas a vestirem uma capa para serem inseridas num determinado lugar. A peça procura trazer a exposição do comportamento fisico e psíquico das aparências que os jovens têm recorrido na busca de uma realidade alheia em várias formas e/ou dimensões (música, dança e imagem), a postura usada na busca dessa ilusão reflecte-se nas roupas, nas falas e nos seus gestos.

 

(23 de Maio, às 18 Hrs na Fundação Fernando Leite Couto)

O Programa Mundial de Alimentação (PMA) vai aumentar, a partir deste mês (Maio), de quatro para 11, o número de escolas que se vão beneficiar de lanche escolar, em alguns distritos da província de Gaza, com vista a incentivar os alunos a não desistirem de estudar por causa da fome.

 

Esta informação foi avançada, na última sexta-feira (17), pela Representante daquela organização humanitária, em Moçambique, Karin Manente, durante o Seminário Provincial de Alimentação Escolar, realizado na cidade de Xai-Xai, província de Gaza.

 

A Anadarko e os seus parceiros no Projecto Mozambique LNG comprometeram-se, este domingo (19), a reforçar o seu apoio às vítimas do ciclone Kenneth, na província de Cabo Delgado, doando, através do INGC, mais de 30 toneladas de sementes diversas e 140 tendas para os sectores da saúde e educação e para famílias afectadas.

 

Há quase 19 meses que alguns distritos da província de Cabo Delgado (Macomia, Mocímboa da Praia, Palma, Nangade, Quissanga Muidumbe e Meluco) vivem um verdadeiro terror, com os ataques militares protagonizados por um grupo de insurgentes, cuja motivação é desconhecida, assim como ainda não se conhece a data do “cessar-fogo”, apesar dos esforços do governo de Filipe Nyusi.

 

Os Governos dos Estados Unidos da América (EUA) e de Moçambique assinaram, na última sexta-feira (17), em Maputo, três acordos de desenvolvimento, que totalizam, aproximadamente, 110 milhões de USD.

 

O capital social do banco BIG Moçambique foi aumentado com a entrada de três novos accionistas, as companhias de seguros Hollard e Global Alliance da África do Sul e a Empresa Moçambicana de Seguros, disse o administrador executivo Mário Bolota.

 

O ex-Presidente da República e do partido Frelimo, Armando Emílio Guebuza, disse, na última reunião do Comité Central daquela formação política, que “o tribalismo está forte” na sua organização política e que se não for combatido, “estaremos a voltar para 1962 (antes da formação do movimento militar que, mais tarde, se transformaria em político)”, somente com a diferença de termos um país independente.

 

segunda-feira, 20 maio 2019 07:03

Nyusi escreve a Marcelino dos Santos

Em nome de todos os Moçambicanos a quem temos o privilégio de representar, queremos exprimir palavras de louvor e felicitação a ti Kalungano, pelo teu aniversário natalício. Tu que és uma personalidade incontornável na história de libertação de Moçambique”, escreve o Presidente Filipe Nyusi, numa mensagem por ocasião dos 90 anos de Marcelino dos Santos, que hoje se comemoram.

 

“Queremos usar este momento singular, para celebrarmos com viva emoção a vida e obra de um HOMEM, mostrando, com muita sinceridade e solenidade, que bem merece o enorme impacto que o seu percurso representa para cada um de nós, e para a história de um Povo e desta Nação que heroicamente se ergue com o seu inestimável contributo”, diz o actual o PR.

 

Para Filipe Nyusi, “a melhor retórica para o acompanhar nesta efeméride é, sem dúvida, o nosso abraço amigo, manifestando a fraternidade que as palavras omitem ou oprimem”. “Queremos recordá-lo que o país com o qual sonhou junto de Mondlane e outros Camaradas, está a trilhar pelos caminhos da paz, desenvolvimento e prosperidade, e a vossa visão está a ser continuada, contando com as forças que temos. As árvores que plantaste, os textos que escreveste, as lutas que travaste, são, hoje, a razão da nossa força para continuarmos a lutar pela emancipação de um povo cujo passado esteve sequestrado pelo colonialismo”. (Carta)

Diante dos vários casos reportados pelos membros do Fórum Nacional de Florestas (FNF) sobre o abate desenfreado da madeira nos distritos da província de Tete, o Governador desta província, Paulo Auade, garantiu ser compromisso do seu executivo combater, a todo o custo, este crime ambiental.