A falta de local de hospedagem fez com que as autoridades migratórias moçambicanas indeferissem 118 pedidos de visto de fronteira, durante os 31 dias do mês de Março.
Segundo o porta-voz do Serviço Nacional de Migração (SENAMI), Celestino Matsinhe, entre os pedidos indeferidos constam de 33 cidadãos nigerianos, 19 chineses, sete tailandeses, seis sul-africanos, seis congoleses, seis quenianos, cinco etíopes, cinco portugueses, quatro camaroneses, quatro somalis, dois norte-americanos, dois iranianos, dois britânicos e dois colombianos.
Para além da falta de clareza no local de hospedagem, as autoridades moçambicanas indeferiram outros pedidos por falta de correspondência entre o motivo de viagem e o visto de fronteira.
Na fronteira de Mavalane (Aeroporto Internacional de Maputo) foram indeferidos 92 vistos, na Ponta D’Ouro 12, Ressano Garcia sete, no Aeroporto Internacional de Pemba quatro, na fronteira de Negomano dois e na fronteira de Namaacha um.
Entretanto, Matsinhe afirmou que, durante o mesmo período, 1.125 cidadãos foram autorizados a entrar no território nacional. (Marta Afonso)