O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) afirma ter “desactivado”, em sete dias (de 7 a 13 de Agosto), 50 cidadãos estrangeiros em situação ilegal no país. Segundo o porta-voz da instituição, a acção resultou de uma campanha de fiscalização, que interpelou 70 cidadãos estrangeiros em situação de conflito com as leis moçambicanas, porém, 20 acabaram legalizando a sua estadia em Moçambique.
De acordo com Celestino Matsinhe, dos 50 que não conseguiram justificar a sua estadia no país, 32 foram repatriados, sendo que 18 ainda aguardam o seu repatriamento. A fonte sublinhou que, dos 70 interpelados, 50 entraram ilegalmente no país, nove permaneciam no país clandestinamente, outros nove não comunicaram a sua mudança de domicílio, um falsificou o visto e outro tinha o seu documento de residência (DIRE) caducado.
Na conferência de imprensa concedida esta quinta-feira, Matsinhe revelou que, do grupo dos imigrantes clandestinos, havia 14 pessoas que entraram ao país com carimbos falsos do SENAMI. Todos foram interpelados na província de Tete.
Dados do SENAMI indicam que os malawianos (29) é que lideram a lista dos imigrantes clandestinos desactivados, seguidos de guineenses (oito) e portugueses (sete).
Sublinhar que, no mesmo período, as autoridades migratórias negaram a entrada, no território nacional, de 23 estrangeiros por não reunirem os requisitos necessários para o efeito. Entre os requisitos estava a falta de visto correspondente ao motivo de viagem; a falta do motivo de viagem; a não declaração do local de hospedagem; e o uso de vistos falsos. (Marta Afonso)