Cerca de 300 profissionais da comunicação social, entre jornalistas e técnicos de imagem e som, estão acreditados para a cobertura do julgamento do caso das dívidas ocultas, que arranca na manhã desta segunda-feira, no recinto da Penitenciária de Máxima Segurança (vulgo B.O.), na província de Maputo.
Entretanto, segundo o Tribunal Supremo, apenas cinco jornalistas terão acesso à sala de audiência por cada sessão para a cobertura do julgamento, devido às medidas decretadas pelo Chefe de Estado para a contenção da propagação da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o Tribunal Supremo, como forma de permitir a cobertura do julgamento a partir do local, foi instalada uma tenda exclusiva para a imprensa, com capacidade para 30 jornalistas, “provida de uma tela e um distribuidor de som”. Isto é, haverá uma espécie de tela gigante para os jornalistas cobrir o julgamento a partir do local.
Na nota, o órgão presidido por Adelino Muchanga esclarece que estão asseguradas as transmissões em directo das sessões de audiência e discussão de julgamento pela Televisão de Moçambique (TVM), Soico Televisão (STV), Miramar TV, Rádio Moçambique (RM) e pela plataforma Facebook do Tribunal Supremo.
Público terá 30 lugares
Entretanto, se os jornalistas só terão cinco lugares, o público pode estar “tranquilo”, pois estão garantidos pelo menos 30 lugares, que serão preenchidos mediante uma prévia inscrição, através do envio do documento de identificação pelo terminal móvel 844730244 (WhatsApp).
Os restantes lugares estão destinados aos intervenientes processuais, nomeadamente, o juiz do processo, o escrivão, o representante do Ministério Público, os réus e seus advogados e a Ordem dos Advogados, na qualidade de assistente do processo.
Referir que, em consonância com as medidas decretadas pelo Chefe de Estado, a sala de audiência não deverá exceder 80 pessoas, em observância às medidas de prevenção do novo coronavírus. (Carta)