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Actualizado de Segunda a Sexta

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Redacção

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Uma ex-banqueira do Credit Suisse Group confessou-se culpada, na segunda-feira, na acusação norte-americana de branqueamento de capitais, no quadro das dívidas ilegais de mais de 2 mil milhões de USD, contraídas por Moçambique. Parte do dinheiro foi investido por cidadãos americanos. Detelina Subeva, de 37 anos, declarou-se culpada de uma acusação de conspiração para lavagem de dinheiro, perante o juiz distrital dos EUA, William Kuntz, de Brooklyn, Nova York. Subeva é um dos três banqueiros do Credit Suisse acusados ​​pelos promotores norte-americanos.

 

Subeva, uma cidadã búlgara, disse que em 2013, o seu chefe, Andrew Pearse, informou-lhe que havia recebido uma recompensa de 1 milhão de USD em conexão com um empréstimo de 372 milhões de USD para uma empresa moçambicana. Ela disse que o suborno veio da Privinvest, uma empresa sediada em Abu Dhabi. Subeva disse que Pearse transferiu cerca de 200.000 USD para uma sua conta bancária.

 

As autoridades do Malawi proibiram o recenseamento eleitoral de moçambicanos que vivem no Malawi. O Malawi é um dos nove países onde os moçambicanos que vivem na diáspora têm direito a votar nas eleições gerais em Moçambique. O recenseamento no Malawi, como nos outros oito países, começara no passado dia 1 de Maio e deve terminar no final deste mês (30 de Maio). Mas, sem aviso prévio, na semana passada as autoridades do Malawi interromperam o recenseamento e decretaram que ele só poderá ser retomado após as eleições no próprio Malawi, que serão realizadas na hoje, terça-feira. “A decisão é, até certo ponto, embaraçosa”, admitiu o Alto Comissário moçambicano no Malawi, Jorge Gune, citado pela Rádio Moçambique.

 

Mas ele minimizou o problema, mesmo considerando-o “muito normal, já que os dois processos eleitorais se sobrepõem. Os malawianos consideram as eleições de terça-feira (hoje) as mais disputadas desde a introdução de um sistema multipartidário no Malawi”.

 

“A decisão é normal e pacífica, tendo em conta que as autoridades do Malawi pretendem controlar o seu processo”, afirmou Gune. O desafio agora, disse ele, será "redobrar nossos esforços no período restante, para que possamos cumprir as metas". De acordo com as estatísticas publicadas pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), o número total de moçambicanos em idade de votar e residentes no Malawi é de 11.408. Entre 1 e 12 de Maio, 1.262 eleitores já haviam sido recenseados como eleitores. Os moçambicanos que vivem no estrangeiro têm direito a votar nas eleições presidenciais e parlamentares desde 2004. Dois dos 250 assentos na Assembleia da República representam os eleitores na diáspora. (AIM)

O aluguer de armas da polícia para assaltos foi um dos crimes que levou ao afastamento de 251 agentes desde 2017, anunciou ontem o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM). "Temos estado atentos a comportamentos desviantes de agentes nocivos à corporação", disse Bernardino Rafael, ao revelar os dados na cidade de Chimoio, centro de Moçambique.

 

O Presidente Filipe Nyusi disse no sábado que o Governo não pode incluir na Polícia da República de Moçambique (PRM) oficiais do antigo movimento rebelde Renamo que já foram desmobilizados das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Falando numa cerimónia de graduação na Academia de Ciências Policiais de Maputo (ACIPOL), Nyusi disse que os homens da Renamo a serem incluídos no Comando Geral da Polícia devem ser aqueles que estão actualmente em serviço activo na guerrilha da Renamo, e isto tinha sido decidido durante o seu diálogo com o falecido líder da Renamo Afonso Dhlakama (falecido em Maio de 2018). 

 

Quando o Google lançar a próxima versão do Android, ainda este ano, muitos aplicativos podem não estar mais disponíveis para aparelhos da marca chinesa Huawei. E os novos Huawei muito provavelmente não terão acesso a serviços populares do Google, como o YouTube e o Maps.

 

O Google decidiu restringir o acesso da Huawei a algumas atualizações do sistema operacional Android depois que o governo Donald Trump incluiu a gigante chinesa numa lista de empresas com as quais as companhias americanas não podem negociar, a menos que tenham uma licença. Ao anunciar a decisão, o Google disse que estava "cumprindo a ordem e revendo as implicações". A Huawei, por sua vez, diz que vai continuar oferecendo atualizações de segurança e serviços pós-vendas para todos os produtos existentes para smartphones e tablets Huawei e Honor, tanto para os aparelhos que já foram vendidos ou ainda estão em stock global.

 

segunda-feira, 20 maio 2019 15:04

Mais um ataque em Cabo Delgado neste domingo

Os insurgentes que aterrorizam a província nortenha de Cabo Delgado continuam a seu bel-prazer a levar a cabo incursões armadas naquele ponto do país. Depois de algumas semanas sem ataques no distrito de Nangade, eis que neste domingo (19 de Maio) os insurgentes surpreenderam os residentes da aldeia Ngalonga naquele distrito, onde terão morto duas pessoas e incendiado mais de 100 palhotas. 

 

A carga manuseada nos portos nacionais conheceu um crescimento de cerca de 35%, no presente quinquénio. Em 2018, os portos moçambicanos manusearam cerca de 46 milhões de toneladas, contra cerca de 34 milhões em 2014.

 

Do ponto de vista de contribuição de cada unidade portuária, o Porto de Maputo destaca-se, quer no volume da carga manuseada, quer na consolidação dos seus ritmos de crescimento, durante o quinquénio. Só em 2018, de um total de 46 milhões de toneladas manuseadas em todos os portos nacionais, o Porto de Maputo manuseou cerca de 19.5 milhões de toneladas, o equivalente a cerca de 42%.

 

A HEINEKEN Moçambique promoveu, entre Novembro do ano passado e Janeiro de 2019, a campanha Credibilidade Heineken®, com o objectivo de proporcionar novas experiências aos fiéis consumidores desta cerveja, bem como reforçar a sua presença em Moçambique e enfatizar que a marca tem a mesma qualidade e o mesmo sabor incrível em 192 países.

 

Esta campanha visava igualmente agraciar os consumidores com prémios instantâneos e, na fase final, atribuir uma viagem a Amsterdão, Holanda, terra nativa desta grande marca.

 

Para a implementação da campanha, supervisionada pela Inspecção-geral de Jogos, a HEINEKEN Moçambique fez uma promoção da Heineken® em 26 lojas a nível nacional, onde os consumidores, mediante compra de embalagem (six pack), em lata ou em garrafa, recebiam prémios instantâneos e preenchiam formulários apropriados, no local, que os habilitava ao grande sorteio final: uma viagem a Amsterdão para 4 pessoas (2 vencedores e seus acompanhantes), com estadia por duas noites, refeições e transferências de e para o aeroporto, além de passeios, degustação da gastronomia local e prova de outras cervejas do grupo HEINEKEN.

 

 

Os vencedores viveram momentos únicos, no programa Heineken® Experience, que incluiu um roteiro de visitas a locais turísticos e históricos desta cidade, entre os quais o Museu Heineken®, o Jardim das Flores de Keukenhof, além de outras experiências em que os visitantes ficaram a saber mais da história da marca.

 

A avaliar pela reacção dos vencedores, foi emocionante, agradável e marcante participar desta experiência, desde o início até ao fim com o anúncio dos vencedores e, claro, conhecer Amsterdão e a génesis da Heineken®, bem como conhecer novas pessoas e partilhar momentos de entretenimento e aprendizado.

 

Aliás, como comprovam as palavras na voz de Arménio Mapaiane, um dos vencedores: “todos os momentos foram uma maravilha. A visita ao Museu da Heineken® ficou-me marcada na memória, pois tive a oportunidade de conhecer a história da cerveja e da marca”. Evaristo Maune, outro vencedor do prémio, partilha a mesma felicidade: “os momentos marcantes foram: explorar a cidade, conhecer o Museu da Heineken®, a sua história e a da sua expansão pelo mundo, conhecer a nova Amsterdão e degustar da culinária holandesa”.

 

 

E, como que a fazer jus ao ditado que refere “quem entra no rio é para se molhar”, aquando da visita às instalações da HEINEKEN, os vencedores tiveram a chace de provar novos produtos da marca até então desconhecidos. “Outro momento marcante foi a visita ao bar VIP onde pude provar outras cervejas da marca Heineken®”, voltou a afirmar Arménio Mapaiane.

 

De salientar que os felizes vencedores da viagem a Amsterdão são da cidade de Maputo.

 

Num país em crescimento, fértil para o investimento quer nacional ou estrangeiro, onde marcas procuram se afirmar e conquistar fiéis consumidores, a marca Heineken® vai continuar a promover iniciativas do género, como forma de maximizar a sua presença e visibilidade no mercado e, também, fidelizar o seu relacionamento com os apreciadores desta cerveja de sabor inegualável, proporcionando-lhes experiências de consumo cada vez melhores. (Carta)

segunda-feira, 20 maio 2019 13:42

Literatura / O Luminoso Vôo das Palavras

Trata-se da colectânea de poesia infanto-juvenil do escritor moçambicano Mauro Brito, intitulada: “O Luminoso Vôo das Palavras”, que terá a apresentação da escritora e pianista Melita Matsinhe. Juntam-se ao evento, a declamação de poesia e música acústica. Depois de dois anos atrás ter publicado “Passos de Magia ao Sol”, pela Escola Portuguesa de Moçambique e com ilustrações de Bárbara Marques, sai agora pela Kuvaninga um livro que para o autor é pretexto de conversa com o tempo, “no sentido de a palavra sempre ser renovada em função do que pretendemos transmitir e pode ser uma arma para vencer a ignorância, a insegurança e a solidão” refere. Descortinando o título do livro, Brito entende algo luminoso como algo construtivo, que desperta o sentido da palavra, enquanto algo bom e brilhante, “porque a palavra é algo que nos liga há muito desde a nossa existência, apresentada de várias formas” e a medida que vamos, através dela, crescendo descobrimos outras nuances da vida, da sobrevivência e do amor. É pelo poder da palavra – o poder decorativo, meditativo, poder de transmitir emoções e sentimentos e o poder de (poder) atravessar o tempo e o espaço que encontramos neste livro a pertinência deste título. No olhar de Dionísio Bahule, prefaciador da obra, Brito “não se isola dos problemas doutros homens. Fica atento, aprecia, sente e convida a todos a olharem pela Poesia os problemas que nos rodeiam”.

 

Sobre o autor: Mauro Brito nasceu nos anos noventa em Nampula. Fez teatro de rua, dança e tirou brevet, tornando-se piloto de aeronaves, como se a casa tivesse encontrado o seu inquilino. Também estudou contabilidade e auditoria, mas esse foi o ensejo traído pelo espírito digressivo que empresta aos livros infanto-juvenis que vai escrevendo. Publicou há dois anos o seu primeiro livro, "Passos de Magia ao Sol", ilustrado por Bárbara Marques e editado pela Escola Portuguesa de Moçambique. Colaborou com vários jornais e revistas, como Missanga, Debate, Blecaute, Cultura e Literatas. A sua paixão estende-se ao activismo ambiental, cerâmica e fotografia. Aventura-se neste segundo título: "O Luminoso Vôo das Palavras”.

 

(21 de Maio, às 16 Hrs no Centro Cultural Português)

segunda-feira, 20 maio 2019 13:40

Literatura / O Coelho que Fugiu da História

Sobre o livro “O Coelho que Fugiu da História”, com texto do escritor Rogério Manjate e ilustrações de Ivone Ralha: O coelho é um personagem muito popular na tradição oral de Moçambique, simbolizando a esperteza e a astúcia. A menina Mbila, personagem principal desta história de Rogério Manjate, está fascinada pelas histórias do coelho que a mãe lhe conta de noite, à hora de dormir. Um dia, ao chegar da escola, ela depara-se com um coelho cinzento na varanda da sua casa e, para ela, este animal não pode deixar de ser “o tal” coelho malandro das histórias. Para a menina este acontecimento é uma oportunidade única para ela tirar a limpo as inúmeras travessuras do coelho, sem imaginar sequer que os adultos podem ter outras coisas em mente. Esta história foi editada pela primeira vez em Moçambique pela EPM-CELP, na Colecção Acácia, em 2008, como Mbila e o Coelho e em 2010 pela Editora Ática, no Brasil com este mesmo título que agora em 2019 volta a ser apresentado ao público de Moçambique.

 

Notas biográficas: Rogério P. Manjate é escritor e profissional do teatro (actor, encenador e docente). Durante a sua infância, as histórias do coelho eram as suas favoritas. Para criar esta narrativa, inspirou-se num episódio vivido por uma amiga, que perdeu um companheiro coelho quando tinha 8 anos. Publicou outros dois livros para crianças: Casa em Flor, (poesia – 2004), Wazi (conto – Ed. EPM-CELP, 2011). O Coelho que Fugiu da História foi originalmente editado pela EPM-CELP, na colecção Acácia, em 2009 com o nome Mbila e o Coelho e no Brasil em 2010, pela Editora Ática. Fora do âmbito da literatura para crianças e jovens, Rogério Manjate publicou Amor Silvestre (contos – Ed. Ndjira, 2002) e Cicatriz Encarnada (poesia – Ed. Cavalo do Mar, 2017). Na sua incursão pelo cinema realizou e escreveu a premiada curta de ficção I Love You (2007) e o documentário O Meu Marido Está a Negar (2007); colaborou na escrita da curta A Outra Fala (2012) e na escrita e co-realização do documentário Quitupo, Hoyê! (2015).

 

Ivone Ralha nasceu em Lisboa em 1958. Tirou o bacharelato em História, na Universidade Eduardo Mondlane, em 1981. Trabalhou no Arquivo Histórico de Moçambique e foi professora no Centro de Estudos Culturais em Maputo. De regresso a Portugal, enveredou pela área do design gráfico, integrando a equipa da Editorial Caminho. Participou na fundação do jornal Público e trabalhou no Diário de Notícias, na revista Cubo e no jornal i antes de assumir a direcção gráfica do site Rede Angola. Actualmente trabalha no suplemento Ípsilon do Jornal Público. Desenha e página livros, jornais, revistas faz infografias, ilustra e pinta (bonecadas.com).

 

Lucílio Manjate é escritor e docente de literatura na Universidade Eduardo Mondlane. É Autor de cerca de uma dezena de livros, entre prosa, infanto-juvenil e ensaios, com destaque para os livros Manifesto (Contos, 2006), Prémio Revelação TDM; O Jovem Caçador e a Velha Dentuça (Infanto-juvenil, 2016); Os Silêncios do Narrador (Novela, 2010), Prémio 10 de Novembro; A Legítima Dor da Dona Sebastião (Novela, 2013); A Triste História de Barcolino, o homem que não sabia morrer (Novela, 2018) e Rabhia (Romance, 2017), Prémio Literário Eduardo Costley-White 2016. É ainda autor do livro de ensaios Geração XXI – Notas sobre a nova geração de escritores moçambicanos.

 

(23 de Maio, às 18Hrs no Centro Cultural Português)